A partir das teorias apresentadas por três livros*, a revista Vida Simples elaborou a dieta mental, seis dicas interessantes de comportamento para serem adotadas por quem quer se alimentar melhor. Confira:
- PODER É NÃO QUERER. Diga “Obrigado, eu não quero”. Quando você recusa um pedaço de bolo com um sofrido “Eu não posso”, seu interlocutor se sente incitado a persuadi-lo do contrário.
- PRAZERES LIGHT. Não concentre na comida todas as suas expectativas de prazer. Ler, caminhar e namorar são outras delícias da vida que só queimam calorias.
- ATITUDE TERAPÊUTICA. Remédios para emagrecer são reservados para casos específicos, como os de compulsão alimentar, e podem ser importantes para o sucesso da dieta, quando prescritos pelo médico. Aproveite a dieta para exercitar sua força de vontade, persistência e disciplina.
- À LUZ DE VELAS. Faça da refeição um ritual. Sente-se à mesa, use a toalha que guarda para as visitas, aproveite cada mordida. Comer no piloto automático aumenta os riscos de comer muito. Mesmo no escritório você pode fazer do lanche seu momento especial.
- ESTRESSE À PARTE. Alivie a tensão antes de comer. Respire profundamente três vezes ao se sentar à mesa. Você não deve comer por outro motivo que não seja a fome, o cuidado com a saúde e o prazer. Não deixe a ansiedade e a tristeza escolherem por você.
- REEDUCAÇÃO DO LAZER. Mude sua rotina junto com a mudança do cardápio. Em vez de chegar do trabalho e se largar no sofá (e pedir pizza de novo!), faça uma caminhada pelo bairro, brinque com o cachorro. Novas atitudes no cotidiano dão a impressão de que o que mudou não foi só a alimentação, mas a vida.
Para saber mais
*Livros: • A Dieta do Bom Humor, de Sonia Tucunduva Philippi, Panda Books • A Dieta dos Pontos, de Alfredo Halpern, Editora Abril • A Dieta sem Dieta, de Ben Fletcher, Karen Pine e Danny Penman, Best-Seller
Fonte: CLIC RBS
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Casos de anorexia entre idosas quase triplicam na Europa
Estudo espanhol diz que índice de mulheres anoréxicas com mais de 60 passou de 1,8% a 5% na última década.
Um estudo médico espanhol constatou que, no período de uma década, os casos de anorexia quase triplicaram entre a população europeia com mais de 65 anos, avança a BBC Brasil, citada pelo RCM Pharma.
O estudo, apresentado no 9º Congresso Nacional de Organizações de Idosos da Espanha, revela que o índice de mulheres europeias com mais de 60 anos com anorexia passou de 1,8% para 5% nos últimos 10 anos.
O aumento é similar ao da população adolescente: os casos detectados de jovens entre 13 e 18 anos com anorexia e bulimia subiram de 2,4% para 7% na década.
Fonte:Tribuna Médica Press
Um estudo médico espanhol constatou que, no período de uma década, os casos de anorexia quase triplicaram entre a população europeia com mais de 65 anos, avança a BBC Brasil, citada pelo RCM Pharma.
O estudo, apresentado no 9º Congresso Nacional de Organizações de Idosos da Espanha, revela que o índice de mulheres europeias com mais de 60 anos com anorexia passou de 1,8% para 5% nos últimos 10 anos.
O aumento é similar ao da população adolescente: os casos detectados de jovens entre 13 e 18 anos com anorexia e bulimia subiram de 2,4% para 7% na década.
Fonte:Tribuna Médica Press
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Obesidade infantil assusta os médicos
Estudos recentes revelam que um terço das crianças e adolescentes tem excesso de peso.
O nível de excesso de peso entre crianças e adolescentes é "absolutamente assustador". Esta foi a reacção dos nutricionistas portugueses aos resultados de estudos que são divulgados hoje, Dia Mundial da Alimentação.
Alexandra Bento, presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Nutricionistas, não ficou muito admirada ao saber que um terço das crianças portuguesas com idades entre os 6 e os 10 anos apresentam excesso de peso, de acordo com um estudo recente, que é divulgado hoje, Dia Mundial da Alimentação. "O resultado está de acordo com outros estudos feitos anteriormente", explicou.
Hoje, em Lisboa, num seminário dedicado ao dia, os ministérios da Educação e da Saúde vão divulgar estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional.
Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
"São números assustadores. Mostram que um terço das nossas crianças sofre de excesso de peso e que perto de 14% sofrem mesmo de uma doença crónica, que é a obesidade", comentou Alexandra Bento.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo - que também será divulgado hoje -, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Fica-se a saber que, das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas que a obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Escola responsável?
Alexandra Bento salientou que, de uma forma generalizada, as escolas estão a seguir o "Referencial para uma oferta alimentar saudável" - um guia de orientação para os estabelecimentos de ensino adoptarem uma boa alimentação nas cantinas e bufetes. "É fundamental que exista uma verdadeira cultura da saúde nas escolas, em que os alunos, professores e funcionários tenham conhecimentos sobre o assunto e também atitudes. Mas os pais também têm que ser envolvidos. O que interessa é criar uma moda positiva à volta da alimentação saudável", salientou.
A nutricionista falou sobre a importância de a educação alimentar começar no seio da família, onde é feita a maior parte das refeições. E a crise, no seu entender, não dificulta essa preocupação. "No nosso site - www.apm.org.pt - temos sugestões de menus que demonstram ser possível a uma pessoa ter uma boa alimentação diária por pouco mais do que três euros", revelou.
Por seu turno, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais, confirmou que as escolas estão a adoptar uma alimentação saudável. No entanto, chamou a atenção para uma preocupação dos pais: "Há reclamações sobre a qualidade e até a higiene das refeições que algumas empresas servem nas escolas".
Jornal de Noticias - Fernando Bastos
Fonte: sapo noticias
O nível de excesso de peso entre crianças e adolescentes é "absolutamente assustador". Esta foi a reacção dos nutricionistas portugueses aos resultados de estudos que são divulgados hoje, Dia Mundial da Alimentação.
Alexandra Bento, presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Nutricionistas, não ficou muito admirada ao saber que um terço das crianças portuguesas com idades entre os 6 e os 10 anos apresentam excesso de peso, de acordo com um estudo recente, que é divulgado hoje, Dia Mundial da Alimentação. "O resultado está de acordo com outros estudos feitos anteriormente", explicou.
Hoje, em Lisboa, num seminário dedicado ao dia, os ministérios da Educação e da Saúde vão divulgar estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional.
Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
"São números assustadores. Mostram que um terço das nossas crianças sofre de excesso de peso e que perto de 14% sofrem mesmo de uma doença crónica, que é a obesidade", comentou Alexandra Bento.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo - que também será divulgado hoje -, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Fica-se a saber que, das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas que a obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Escola responsável?
Alexandra Bento salientou que, de uma forma generalizada, as escolas estão a seguir o "Referencial para uma oferta alimentar saudável" - um guia de orientação para os estabelecimentos de ensino adoptarem uma boa alimentação nas cantinas e bufetes. "É fundamental que exista uma verdadeira cultura da saúde nas escolas, em que os alunos, professores e funcionários tenham conhecimentos sobre o assunto e também atitudes. Mas os pais também têm que ser envolvidos. O que interessa é criar uma moda positiva à volta da alimentação saudável", salientou.
A nutricionista falou sobre a importância de a educação alimentar começar no seio da família, onde é feita a maior parte das refeições. E a crise, no seu entender, não dificulta essa preocupação. "No nosso site - www.apm.org.pt - temos sugestões de menus que demonstram ser possível a uma pessoa ter uma boa alimentação diária por pouco mais do que três euros", revelou.
Por seu turno, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais, confirmou que as escolas estão a adoptar uma alimentação saudável. No entanto, chamou a atenção para uma preocupação dos pais: "Há reclamações sobre a qualidade e até a higiene das refeições que algumas empresas servem nas escolas".
Jornal de Noticias - Fernando Bastos
Fonte: sapo noticias
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Dieta do futuro deverá ter em conta perfil genético individual
A dieta do futuro deverá ter em conta as pequenas, mas abundantes, diferenças genéticas existentes no genoma humano, mas há ainda um longo caminho a percorrer até se generalizarem as dietas personalizadas, defende um nutricionista.
Fábio Pereira, um dos participantes no VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, que hoje se inicia no Porto, disse à Lusa que uma dieta eficaz terá de aliar as diferenças genéticas à exposição ambiental de cada indivíduo.
O investigador, que está a concluir o doutoramento no Instituto de Investigações Biomédicas da Universidade Autónoma de Madrid, referiu casos em que a mesma dieta pode ter respostas diferentes, como acontece com os regimes baixos em sódio, que reduzem a tensão arterial nuns pacientes e não noutros.
Por outro lado, "dois gémeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao fim de 30 anos".
São questões exploradas pela genómica nutricional, nas suas duas vertentes, a nutrigenética e a nutrigenómica.
"Enquanto a nutrigenética estuda a resposta da constituição genética de cada indivíduo aos diferentes estímulos do ambiente, como a dieta, a nutrigenómica debruça-se sobre os efeitos da dieta na constituição genética de um organismo, ou seja como o ambiente modela a expressão dos genes", explicou.
Exemplificou que 20 a 30 por cento da população tem uma pequena alteração genética na enzima que metaboliza o ácido fólico, ou vitamina B9, de importância reconhecida para as grávidas, segundo demonstrou um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos.
Como essas pessoas não metabolizam o ácido fólico da dieta da mesma maneira e dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais em ácido fólico.
"Estas pequenas diferenças genéticas entre os indivíduos, a que chamamos polimorfismos, são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no nosso genoma", explicou Fábio Pereira, distinguindo-as das mutações genéticas, normalmente patogénicas, que podem levar a doenças graves.
"Um polimorfismo tem um impacto menor ou mais difícil de ver na nossa saúde", afirmou. "Seria por isso muito interessante ver o impacto de um conjunto grande de variações genéticas e o seu significado para a saúde humanas, especialmente a nível preventivo".
Principalmente para algumas vitaminas e alguns minerais, há peritos mundiais que consideram necessário reajustar as recomendações a nível das medidas populacionais de alimentação.
Questionado sobre o custo que implicaria a generalização de dietas personalizadas, Fábio Pereira lembra que as inovações tecnológicas reduziram substancialmente os custos das análises genéticas.
Nos Estados Unidos e mesmo na Europa existem já empresas que propõem dietas personalizadas baseadas em perfis genéticos individuais, mas falta ainda legislação nesta área emergente.
Na perspectiva desde investigador, licenciado em Ciências da Nutrição pela Universidade do Porto, embora existam provas científicas mais ou menos convincentes de alguns polimorfismos, "é ainda muito precoce fazer qualquer tipo de recomendação ou intervenção".
"Estamos ainda no início de um longo caminho", concluiu.
lusa
Fonte: Sic Sapo
Fábio Pereira, um dos participantes no VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, que hoje se inicia no Porto, disse à Lusa que uma dieta eficaz terá de aliar as diferenças genéticas à exposição ambiental de cada indivíduo.
O investigador, que está a concluir o doutoramento no Instituto de Investigações Biomédicas da Universidade Autónoma de Madrid, referiu casos em que a mesma dieta pode ter respostas diferentes, como acontece com os regimes baixos em sódio, que reduzem a tensão arterial nuns pacientes e não noutros.
Por outro lado, "dois gémeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao fim de 30 anos".
São questões exploradas pela genómica nutricional, nas suas duas vertentes, a nutrigenética e a nutrigenómica.
"Enquanto a nutrigenética estuda a resposta da constituição genética de cada indivíduo aos diferentes estímulos do ambiente, como a dieta, a nutrigenómica debruça-se sobre os efeitos da dieta na constituição genética de um organismo, ou seja como o ambiente modela a expressão dos genes", explicou.
Exemplificou que 20 a 30 por cento da população tem uma pequena alteração genética na enzima que metaboliza o ácido fólico, ou vitamina B9, de importância reconhecida para as grávidas, segundo demonstrou um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos.
Como essas pessoas não metabolizam o ácido fólico da dieta da mesma maneira e dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais em ácido fólico.
"Estas pequenas diferenças genéticas entre os indivíduos, a que chamamos polimorfismos, são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no nosso genoma", explicou Fábio Pereira, distinguindo-as das mutações genéticas, normalmente patogénicas, que podem levar a doenças graves.
"Um polimorfismo tem um impacto menor ou mais difícil de ver na nossa saúde", afirmou. "Seria por isso muito interessante ver o impacto de um conjunto grande de variações genéticas e o seu significado para a saúde humanas, especialmente a nível preventivo".
Principalmente para algumas vitaminas e alguns minerais, há peritos mundiais que consideram necessário reajustar as recomendações a nível das medidas populacionais de alimentação.
Questionado sobre o custo que implicaria a generalização de dietas personalizadas, Fábio Pereira lembra que as inovações tecnológicas reduziram substancialmente os custos das análises genéticas.
Nos Estados Unidos e mesmo na Europa existem já empresas que propõem dietas personalizadas baseadas em perfis genéticos individuais, mas falta ainda legislação nesta área emergente.
Na perspectiva desde investigador, licenciado em Ciências da Nutrição pela Universidade do Porto, embora existam provas científicas mais ou menos convincentes de alguns polimorfismos, "é ainda muito precoce fazer qualquer tipo de recomendação ou intervenção".
"Estamos ainda no início de um longo caminho", concluiu.
lusa
Fonte: Sic Sapo
sábado, 17 de outubro de 2009
Anorexia e álcool, uma parceria quase mortal
São Paulo - Beber para aliviar a fome, inibida pelos enjoos vivenciados durante a bebedeira. E comer cada vez menos, para que o escape alcoólico não pese sobre a balança. Essa é a rotina das vítimas de transtornos alimentares (TAs) que apresentam junto com eles algum grau de dependência em relação ao álcool - quadro de comorbidade popularmente chamado de ‘drunkorexia’ (do inglês: drunk, que significa bêbado) ou anorexia alcoólica. O termo não é científico, mas já circula livremente pela internet e pelos consultórios médicos.
O termo já entrou na vida dos brasileiros através da novela "Viver a Vida", da TV Globo. Na trama de Manoel Carlos, a atriz Bárbara Paz é quem dá rosto às meninas que se refugiam no álcool para controlar o peso. "No Brasil ainda não há um núcleo especializado em ‘drunkorexia’, mas nos EUA o problema é mais difundido. Existem aqui, porém, centros de tratamento para anorexia ou para alcoolismo. Frequentei alguns como ouvinte, escutei histórias e conheci algumas garotas que sofriam de ‘drunkorexia’ sem conhecer o termo. São mulheres que não quererem engordar, mas quererem estar de bom humor. O álcool dá esse falso bem-estar momentâneo", conta Bárbara.
Para a atriz, a associação entre magreza e abuso de álcool adquiriu um perigoso ar de glamour. "Para entender isso, foquei no que estava próximo, como os bares, a noite paulistana e a academia de ginástica com suas mulheres magras. Ouvi várias vezes a frase: ‘ sou drunkoréxica’,dita sempre em um tom de felicidade. Essa expressão virou quase uma gíria, com a garota querendo dizer que é ‘magra e feliz’. Veja a cantora Amy Winehouse e outras famosas. Elas ficam ainda mais famosas por passarem meses em clínicas de reabilitação. Parece uma moda. E muitas garotas querem ser como elas", diz.
Não acaso, até o visual de Renata foi inspirado na cantora inglesa, com direito a cabelo volumoso no topo da cabeça. O mundo de Renata, personagem de Bárbara, também é cheio de purpurina. "Ela quer ser modelo, é uma atriz iniciante que vive próxima ao mundo da moda. Está doente e não sabe, não consegue focar na faculdade ou no trabalho, não é feliz com seu corpo porque acha que está acima do peso. Para cobrir os vazios ela bebe, mas sem se alimentar direito para não engordar. As coisas vão piorar porque essa situação vai desgastar ainda mais o relacionamento amoroso da Renata. No começo, ela bebe só um pouco, para saciar a fome. E sem que ela perceba a doença começa a aparecer. É aí que acaba o glamour e o brilho disso."
A fictícia Renata e também as moças de verdade que têm algum transtorno alimentar (como anorexia, bulimia e compulsão periódica) e se entregam aos drinques não são só alcoólatras. No estômago vazio, sobretudo o feminino, uma mera lata de cerveja é capaz de provocar sinais de embriaguez. "A mulher, por aspectos fisiológicos, absorve o álcool em velocidade 50% maior se comparada ao homem pois tem mais gordura e menos água no corpo para diluir o álcool", diz a médica Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
Segundo Camila, nas mulheres a produção de uma enzima que ajuda a metabolizar o álcool (aldeído desidrogenase) tende a ser reduzida, o que torna a bebida ainda mais agressiva para elas. "Estima-se que um homem leve oito anos para ficar dependente do álcool, prazo que cai para até cinco anos entre as mulheres. Muitas anoréxica bebem para amenizar a dor e a angústia de não poder comer. Assim, embora a ‘drunkorexia’ não seja um termo científico, é considerada uma variação da anorexia."
Na avaliação da profissional, a ligação entre regime e abuso de álcool se explica pela falsa crença de que ele não engorda. Os drinques são, contudo, mais calóricos que muita guloseima: 1 grama de álcool fornece 7 calorias, enquanto que o açúcar, praguejado nos regimes, contém 4 calorias por grama. "Pacientes com transtorno alimentar acreditam que a bebida ajuda a controlar a fome pois provoca uma irritação na mucosa gástrica, levando a náuseas. Essa irritação estimula a produção de leptina, substância que atua na sensação de saciedade", diz Camila.
Coordenadora do Programa de Assistência à Mulher Dependente Química (Promud), serviço vinculado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Silvia Brasiliano conduziu um estudo para investigar a prevalência de TA em dependentes químicas. "Constatei que 34% das pacientes tinham esses transtornos. Nos EUA, estudos mostram que mulheres com TA têm oito vezes mais chance do que as outras mulheres de desenvolver um problema ligado ao álcool. A hipótese mais aceita para explicar essa relação é uma possível falha no controle dos impulsos, que se manifesta ora no consumo abusivo de álcool, ora no descontrole alimentar", analisa.
De acordo com Silvia, tentar suprimir a fome por meio do álcool é um mecanismo com efeito ilusório. "À medida que o corpo vai ficando resistente ao álcool, é preciso beber cada vez mais para se ter o mesmo efeito de antes. E isso acaba provocando ganho de peso", analisa. Ela lembra também que os primeiros sinais do quadro costumam surgir já na adolescência. "O consumo de álcool tem aumentado entre as adolescentes de 15 a 18 anos, e a expectativa é que esse índice se equipare aos números masculinos.
Nessa fase também são comuns alguns desvios alimentares, sobretudo métodos compensatórios muito rígidos, que no futuro podem evoluir para um TA. Há meninas que jejuam por um dia porque comeram uma batata frita, por exemplo."
Na opinião da psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), bebida alcoólica e transtorno alimentar formam uma dupla explosiva. "É uma bomba-relógio. Anorexia e consumo de drogas, inclusive o álcool, são os dois distúrbios mentais que mais matam no mundo. E esses dois problemas se potencializam quando concomitantes no paciente, já que ambos diminuem a imunidade da pessoa", esclarece.
A psicóloga Fátima Vasques, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas da FMUSP, lembra que todas as drogas, e não só o álcool, estão relacionadas a distúrbios alimentares. E diz que faltam estudos sobre o tema no País. "O que temos são números americanos, que indicam que até 33% das bulímicas enfrentam problemas com o álcool.Nesses casos, é usado por facilitar os vômitos, episódios que caracterizam a doença", diz. "Entre anoréxicas também é frequente a cocaína, que emagrece por cortar a fome", completa.
Boxe:
"FRASES"
Ouvi várias vezes: ‘ sou drunkoréxica’, em um tom de felicidade. É quase uma gíria, com
a garota querendo dizer que é magra e feliz" . - BÁRBARA PAZ, ATRIZ
Fonte:Abril
O termo já entrou na vida dos brasileiros através da novela "Viver a Vida", da TV Globo. Na trama de Manoel Carlos, a atriz Bárbara Paz é quem dá rosto às meninas que se refugiam no álcool para controlar o peso. "No Brasil ainda não há um núcleo especializado em ‘drunkorexia’, mas nos EUA o problema é mais difundido. Existem aqui, porém, centros de tratamento para anorexia ou para alcoolismo. Frequentei alguns como ouvinte, escutei histórias e conheci algumas garotas que sofriam de ‘drunkorexia’ sem conhecer o termo. São mulheres que não quererem engordar, mas quererem estar de bom humor. O álcool dá esse falso bem-estar momentâneo", conta Bárbara.
Para a atriz, a associação entre magreza e abuso de álcool adquiriu um perigoso ar de glamour. "Para entender isso, foquei no que estava próximo, como os bares, a noite paulistana e a academia de ginástica com suas mulheres magras. Ouvi várias vezes a frase: ‘ sou drunkoréxica’,dita sempre em um tom de felicidade. Essa expressão virou quase uma gíria, com a garota querendo dizer que é ‘magra e feliz’. Veja a cantora Amy Winehouse e outras famosas. Elas ficam ainda mais famosas por passarem meses em clínicas de reabilitação. Parece uma moda. E muitas garotas querem ser como elas", diz.
Não acaso, até o visual de Renata foi inspirado na cantora inglesa, com direito a cabelo volumoso no topo da cabeça. O mundo de Renata, personagem de Bárbara, também é cheio de purpurina. "Ela quer ser modelo, é uma atriz iniciante que vive próxima ao mundo da moda. Está doente e não sabe, não consegue focar na faculdade ou no trabalho, não é feliz com seu corpo porque acha que está acima do peso. Para cobrir os vazios ela bebe, mas sem se alimentar direito para não engordar. As coisas vão piorar porque essa situação vai desgastar ainda mais o relacionamento amoroso da Renata. No começo, ela bebe só um pouco, para saciar a fome. E sem que ela perceba a doença começa a aparecer. É aí que acaba o glamour e o brilho disso."
A fictícia Renata e também as moças de verdade que têm algum transtorno alimentar (como anorexia, bulimia e compulsão periódica) e se entregam aos drinques não são só alcoólatras. No estômago vazio, sobretudo o feminino, uma mera lata de cerveja é capaz de provocar sinais de embriaguez. "A mulher, por aspectos fisiológicos, absorve o álcool em velocidade 50% maior se comparada ao homem pois tem mais gordura e menos água no corpo para diluir o álcool", diz a médica Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
Segundo Camila, nas mulheres a produção de uma enzima que ajuda a metabolizar o álcool (aldeído desidrogenase) tende a ser reduzida, o que torna a bebida ainda mais agressiva para elas. "Estima-se que um homem leve oito anos para ficar dependente do álcool, prazo que cai para até cinco anos entre as mulheres. Muitas anoréxica bebem para amenizar a dor e a angústia de não poder comer. Assim, embora a ‘drunkorexia’ não seja um termo científico, é considerada uma variação da anorexia."
Na avaliação da profissional, a ligação entre regime e abuso de álcool se explica pela falsa crença de que ele não engorda. Os drinques são, contudo, mais calóricos que muita guloseima: 1 grama de álcool fornece 7 calorias, enquanto que o açúcar, praguejado nos regimes, contém 4 calorias por grama. "Pacientes com transtorno alimentar acreditam que a bebida ajuda a controlar a fome pois provoca uma irritação na mucosa gástrica, levando a náuseas. Essa irritação estimula a produção de leptina, substância que atua na sensação de saciedade", diz Camila.
Coordenadora do Programa de Assistência à Mulher Dependente Química (Promud), serviço vinculado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Silvia Brasiliano conduziu um estudo para investigar a prevalência de TA em dependentes químicas. "Constatei que 34% das pacientes tinham esses transtornos. Nos EUA, estudos mostram que mulheres com TA têm oito vezes mais chance do que as outras mulheres de desenvolver um problema ligado ao álcool. A hipótese mais aceita para explicar essa relação é uma possível falha no controle dos impulsos, que se manifesta ora no consumo abusivo de álcool, ora no descontrole alimentar", analisa.
De acordo com Silvia, tentar suprimir a fome por meio do álcool é um mecanismo com efeito ilusório. "À medida que o corpo vai ficando resistente ao álcool, é preciso beber cada vez mais para se ter o mesmo efeito de antes. E isso acaba provocando ganho de peso", analisa. Ela lembra também que os primeiros sinais do quadro costumam surgir já na adolescência. "O consumo de álcool tem aumentado entre as adolescentes de 15 a 18 anos, e a expectativa é que esse índice se equipare aos números masculinos.
Nessa fase também são comuns alguns desvios alimentares, sobretudo métodos compensatórios muito rígidos, que no futuro podem evoluir para um TA. Há meninas que jejuam por um dia porque comeram uma batata frita, por exemplo."
Na opinião da psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), bebida alcoólica e transtorno alimentar formam uma dupla explosiva. "É uma bomba-relógio. Anorexia e consumo de drogas, inclusive o álcool, são os dois distúrbios mentais que mais matam no mundo. E esses dois problemas se potencializam quando concomitantes no paciente, já que ambos diminuem a imunidade da pessoa", esclarece.
A psicóloga Fátima Vasques, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas da FMUSP, lembra que todas as drogas, e não só o álcool, estão relacionadas a distúrbios alimentares. E diz que faltam estudos sobre o tema no País. "O que temos são números americanos, que indicam que até 33% das bulímicas enfrentam problemas com o álcool.Nesses casos, é usado por facilitar os vômitos, episódios que caracterizam a doença", diz. "Entre anoréxicas também é frequente a cocaína, que emagrece por cortar a fome", completa.
Boxe:
"FRASES"
Ouvi várias vezes: ‘ sou drunkoréxica’, em um tom de felicidade. É quase uma gíria, com
a garota querendo dizer que é magra e feliz" . - BÁRBARA PAZ, ATRIZ
Fonte:Abril
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Crianças com obesidade abdominal correm maior risco de problemas cardíacosPublicado
Estudo norte-americano sugere que a obesidade abdominal em crianças representa um risco para a saúde cardíaca não apenas para os adultos como também para as crianças
A pesquisa avaliou 188 crianças obesas aparentemente saudáveis com idades compreendidas entre os sete e os onze anos. A equipa de investigadores descobriu que, quando comparadas a crianças com menor circunferência de cintura, aquelas com maior obesidade abdominal tinham uma propensão 27 vezes superior de se tornarem severamente obesas, tinham 3,6 vezes mais riscos de ter níveis reduzidos de "bom" colesterol, três vezes mais probabilidade de ter triglicéridos altos, e 3,7 vezes maior risco de ter altos níveis de insulina em jejum - factor de risco para a diabetes.
"Isso diz-nos que eles estão em maior risco de problemas cardíacos mais tarde", afirmou o investigador Reda Bassali.
Seguindo estes resultados, a equipa de especialistas destacou que medir a circunferência da cintura em crianças obesas pode ser uma forma eficaz de identificar aquelas com um risco maior de desenvolver diabetes e doença cardíaca.
Os autores recomendam assim que o estilo de vida seja alterado nessas crianças, através da adopção de uma alimentação equilibrada e praticando actividades físicas.
Fonte: Sapo Saúde
Tags: cardíacos, crianças, diabetes, obesidade
Fonte:Farmacia.com.pt
A pesquisa avaliou 188 crianças obesas aparentemente saudáveis com idades compreendidas entre os sete e os onze anos. A equipa de investigadores descobriu que, quando comparadas a crianças com menor circunferência de cintura, aquelas com maior obesidade abdominal tinham uma propensão 27 vezes superior de se tornarem severamente obesas, tinham 3,6 vezes mais riscos de ter níveis reduzidos de "bom" colesterol, três vezes mais probabilidade de ter triglicéridos altos, e 3,7 vezes maior risco de ter altos níveis de insulina em jejum - factor de risco para a diabetes.
"Isso diz-nos que eles estão em maior risco de problemas cardíacos mais tarde", afirmou o investigador Reda Bassali.
Seguindo estes resultados, a equipa de especialistas destacou que medir a circunferência da cintura em crianças obesas pode ser uma forma eficaz de identificar aquelas com um risco maior de desenvolver diabetes e doença cardíaca.
Os autores recomendam assim que o estilo de vida seja alterado nessas crianças, através da adopção de uma alimentação equilibrada e praticando actividades físicas.
Fonte: Sapo Saúde
Tags: cardíacos, crianças, diabetes, obesidade
Fonte:Farmacia.com.pt
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tais Araújo em Vive a Vida
Taís Araújo fica feliz por ter emagrecido para papel na novela 'Viver a vida'
por Tatiana Mattos
O elenco de "Viver A Vida", novela de Manoel Carlos, que estreou no horário nobre da Rede Globo, nesta segunda-feira, assistiu ao primeiro capítulo na churrascaria "Porcão", no Flamengo, Zona Sul do Rio. Taís Araújo, que vive a tão querida "Helena" de Maneco, chegou ao evento por volta das 22h30. A morena está magérrima para viver a protagonista, que é uma modelo de 30 anos no auge da carreira. "Quantos quilos eu emagreci, eu não sei, mas foi o suficiente para as calças ficarem largas e eu muito feliz", divertiu-se Taís. Sobre o papel de destaque: "Estou amando fazer a novela e espero que vocês gostem", confessou.
O diretor da trama, Jaime Monjardim, fez questão de dizer que Taís Araújo não foi escolhida para o papel por ser negra. "A escolha foi porque queríamos uma Helena jovem e a Taís é linda", disse Jaime. O galã Rodrigo Hilbert, que viverá um aventureiro, foi um dos primeiros a chegar. "Estou muito feliz trabalhando nessa novela maravilhosa e com a minha família maravilhosa", declarou o belo. Para ele, seu papel se parece um pouco com sua personalidade: "Felipe é um cara que gosta de viajar, é aventureiro e pratica esportes. Eu também sou assim".
Daniele Suzuki, que vai viver uma médica que trata de pacientes em fase terminal de câncer, disse que se preparou muito para a sua personagem. "Estudei bastante e fui algumas vezes no Hospital do Câncer", explicou. Outra atriz que viverá um papel intimamente ligado a drama é Bárbara Paz, que viverá a agoréxica Renata. "Ela tem distúrbios alimentares e troca alimentos por bebidas", contou Bárbara.
Fonte: SRZD
por Tatiana Mattos
O elenco de "Viver A Vida", novela de Manoel Carlos, que estreou no horário nobre da Rede Globo, nesta segunda-feira, assistiu ao primeiro capítulo na churrascaria "Porcão", no Flamengo, Zona Sul do Rio. Taís Araújo, que vive a tão querida "Helena" de Maneco, chegou ao evento por volta das 22h30. A morena está magérrima para viver a protagonista, que é uma modelo de 30 anos no auge da carreira. "Quantos quilos eu emagreci, eu não sei, mas foi o suficiente para as calças ficarem largas e eu muito feliz", divertiu-se Taís. Sobre o papel de destaque: "Estou amando fazer a novela e espero que vocês gostem", confessou.
O diretor da trama, Jaime Monjardim, fez questão de dizer que Taís Araújo não foi escolhida para o papel por ser negra. "A escolha foi porque queríamos uma Helena jovem e a Taís é linda", disse Jaime. O galã Rodrigo Hilbert, que viverá um aventureiro, foi um dos primeiros a chegar. "Estou muito feliz trabalhando nessa novela maravilhosa e com a minha família maravilhosa", declarou o belo. Para ele, seu papel se parece um pouco com sua personalidade: "Felipe é um cara que gosta de viajar, é aventureiro e pratica esportes. Eu também sou assim".
Daniele Suzuki, que vai viver uma médica que trata de pacientes em fase terminal de câncer, disse que se preparou muito para a sua personagem. "Estudei bastante e fui algumas vezes no Hospital do Câncer", explicou. Outra atriz que viverá um papel intimamente ligado a drama é Bárbara Paz, que viverá a agoréxica Renata. "Ela tem distúrbios alimentares e troca alimentos por bebidas", contou Bárbara.
Fonte: SRZD
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Ortorexia Nervosa
Mais uma armadilha do culto ao corpo: a ortorexia
Cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida
Embora cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida, estudos clínicos afirmam que a preocupação obsessiva e pa-tológica com os hábitos sau-dáveis pode dar início a uma grave doença, a ortorexia nervosa. Apesar de ainda não ser muito conhecida, a ortorexia foi descrita pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman, que batizou esse termo baseado num neologismo grego (orthós significa “correto” e oréxis quer dizer “apetite”).
Os ortoréxicos não consomem, em hipótese alguma, produtos ricos em gorduras, conservantes, herbicidas, pes-ticidas, corantes, carnes ver-melhas ou outros agentes que podem ser prejudiciais à saúde. Nesse caso, diferentemente das pessoas anoréxicas, que se preocupam apenas com as calorias e o ganho de peso, a obsessão é pela qualidade e procedência dos alimentos e a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de impurezas.
A nutricionista Alissa Gonçalves Mesquita diz que a preocupação com a alimentação é muito importante, mas as pessoas criteriosas demais com estas questões podem prejudicar a saúde e transformar esse hábito em uma doença. “Esses indi-víduos acreditam que apenas cereais e vegetais são alimentos saudáveis. Não que estes não sejam, são alimentos saudáveis sim, mas quando se chega a um extremo, passa a ser prejudicial a saúde”, salienta Alissa.
Segundo ela, os orto-réxicos deixam de consumir alimentos ricos em nutrientes essenciais, para consumir, por exemplo, somente vegetais. A conseqüência do consumo de poucos alimentos é inúmera, como, por exemplo, a anemia, a carência vitamínica e também as hipervitaminoses, causadas pelo excesso de complementos vita-mínicos.
Para a psicóloga Roberta Fonseca, a busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. “Existem os transtornos alimentares mais tradicionais, que são a anorexia e bulimia nervosas. Já a ortorexia é desencadeada por culto ao corpo e publicidade de produtos supostamente saudá-veis ou enriquecidos.A falta de auto-estima e o medo do fracasso são outros condicionantes que acompanham os pacientes. As mulheres de 18 a 40 anos, da classe média, são apontadas como o grupo que pode ser mais vulnerável a serem acometidas por esse transtorno”comenta Roberta,
dizendo que existem casos de ortorexias que acabam em anorexias, porque os ortoréxicos preferem não se alimentar a recorrer à comida que considerem ‘‘impuras’’ e prejudiciais à saúde. Muitas vezes o desejo de querer fazer uma dieta alimentar não é visto como um início para a doença, pois se trata de um comportamento tido como “normal”, que é estimulado dentro do seio familiar. “A procura por uma alimentação saudável é fundamental, porém a orientação de uma nutricionista passa a ser indispensável nessas circunstâncias. O problema também pode ser de psicologia, pois as pessoas podem criar mitos de ‘serem saudáveis’, prejudicando a auto-estima, dificultando a socialização, dentre outras situações”, encerra a psicóloga Roberta.
Fonte:O Combate
Cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida
Embora cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida, estudos clínicos afirmam que a preocupação obsessiva e pa-tológica com os hábitos sau-dáveis pode dar início a uma grave doença, a ortorexia nervosa. Apesar de ainda não ser muito conhecida, a ortorexia foi descrita pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman, que batizou esse termo baseado num neologismo grego (orthós significa “correto” e oréxis quer dizer “apetite”).
Os ortoréxicos não consomem, em hipótese alguma, produtos ricos em gorduras, conservantes, herbicidas, pes-ticidas, corantes, carnes ver-melhas ou outros agentes que podem ser prejudiciais à saúde. Nesse caso, diferentemente das pessoas anoréxicas, que se preocupam apenas com as calorias e o ganho de peso, a obsessão é pela qualidade e procedência dos alimentos e a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de impurezas.
A nutricionista Alissa Gonçalves Mesquita diz que a preocupação com a alimentação é muito importante, mas as pessoas criteriosas demais com estas questões podem prejudicar a saúde e transformar esse hábito em uma doença. “Esses indi-víduos acreditam que apenas cereais e vegetais são alimentos saudáveis. Não que estes não sejam, são alimentos saudáveis sim, mas quando se chega a um extremo, passa a ser prejudicial a saúde”, salienta Alissa.
Segundo ela, os orto-réxicos deixam de consumir alimentos ricos em nutrientes essenciais, para consumir, por exemplo, somente vegetais. A conseqüência do consumo de poucos alimentos é inúmera, como, por exemplo, a anemia, a carência vitamínica e também as hipervitaminoses, causadas pelo excesso de complementos vita-mínicos.
Para a psicóloga Roberta Fonseca, a busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. “Existem os transtornos alimentares mais tradicionais, que são a anorexia e bulimia nervosas. Já a ortorexia é desencadeada por culto ao corpo e publicidade de produtos supostamente saudá-veis ou enriquecidos.A falta de auto-estima e o medo do fracasso são outros condicionantes que acompanham os pacientes. As mulheres de 18 a 40 anos, da classe média, são apontadas como o grupo que pode ser mais vulnerável a serem acometidas por esse transtorno”comenta Roberta,
dizendo que existem casos de ortorexias que acabam em anorexias, porque os ortoréxicos preferem não se alimentar a recorrer à comida que considerem ‘‘impuras’’ e prejudiciais à saúde. Muitas vezes o desejo de querer fazer uma dieta alimentar não é visto como um início para a doença, pois se trata de um comportamento tido como “normal”, que é estimulado dentro do seio familiar. “A procura por uma alimentação saudável é fundamental, porém a orientação de uma nutricionista passa a ser indispensável nessas circunstâncias. O problema também pode ser de psicologia, pois as pessoas podem criar mitos de ‘serem saudáveis’, prejudicando a auto-estima, dificultando a socialização, dentre outras situações”, encerra a psicóloga Roberta.
Fonte:O Combate
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Obesidade aumenta risco de problemas no coração dos bebés
Estudo norte-americano afirma que as mulheres com excesso de peso ou obesas antes da gravidez têm um risco 18% maior de terem o bebé com problemas no coração
A pesquisa descobriu um aumento significativo de vários tipos de defeitos coronários em bebés cujas mães tinham excesso de peso ou eram obesas, comparativamente aos bebés cujas mães tinham um peso normal.
Os investigadores analisaram 25 tipos de defeitos do coração, tendo descoberto uma associação com a obesidade em 10 deles.
Aquelas que tinham excesso de peso mas não eram obesas tinham um risco 15% aproximadamente maior de terem um bebé com problemas no coração, segundo o estudo.
"As mulheres que são obesas e que estão a planear uma gravidez iriam beneficiar de um trabalho com os seus profissionais de saúde de forma a alcançarem um peso saudável antes da gravidez", afirmou o médico Edwin Trevatan.
Fonte: Upi
Tags: coração, gravidez, obesidade
Publicado por Pedro Santos em 2 outubro 2009 às 16:39
Fonte: Farmacia.com.pt
A pesquisa descobriu um aumento significativo de vários tipos de defeitos coronários em bebés cujas mães tinham excesso de peso ou eram obesas, comparativamente aos bebés cujas mães tinham um peso normal.
Os investigadores analisaram 25 tipos de defeitos do coração, tendo descoberto uma associação com a obesidade em 10 deles.
Aquelas que tinham excesso de peso mas não eram obesas tinham um risco 15% aproximadamente maior de terem um bebé com problemas no coração, segundo o estudo.
"As mulheres que são obesas e que estão a planear uma gravidez iriam beneficiar de um trabalho com os seus profissionais de saúde de forma a alcançarem um peso saudável antes da gravidez", afirmou o médico Edwin Trevatan.
Fonte: Upi
Tags: coração, gravidez, obesidade
Publicado por Pedro Santos em 2 outubro 2009 às 16:39
Fonte: Farmacia.com.pt
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Comer durante a noite pode aumentar o peso
Estudo efectuado pela Universidade de Northwestern afirma que comer durante o horário de sono pode provocar aumento de peso
Segundo o jornal New York Times, a pesquisa foi conduzida para se averiguar se o comer durante a noite contribuía para o aumento de peso devido a razões comportamentais, tais como comer em excesso enquanto se vê televisão, ou por motivos psicológicos.
Os resultados revelaram que os ratos que comiam durante as horas normais de sono tinham, em média, um aumento de 48% do seu peso, enquanto que aqueles que comiam o mesmo mas nas horas normais registaram apenas um aumento de 20%.
Estudos realizados em humanos têm que ser realizados de forma a determinar se as horas de consumo de comida afectam realmente o peso, afirmaram os investigadores.
"Após o pôr-do-sol não existem frigoríficos, nem comida disponível", afirmou Fred Turek, investigador principal do estudo, referindo-se ao tempo do homem primitivo.
"Simplesmente não comiam a essas horas, e as pessoas consomem a maior parte das suas calorias depois do pôr-do-sol", concluiu.
Fonte: Upi
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
Segundo o jornal New York Times, a pesquisa foi conduzida para se averiguar se o comer durante a noite contribuía para o aumento de peso devido a razões comportamentais, tais como comer em excesso enquanto se vê televisão, ou por motivos psicológicos.
Os resultados revelaram que os ratos que comiam durante as horas normais de sono tinham, em média, um aumento de 48% do seu peso, enquanto que aqueles que comiam o mesmo mas nas horas normais registaram apenas um aumento de 20%.
Estudos realizados em humanos têm que ser realizados de forma a determinar se as horas de consumo de comida afectam realmente o peso, afirmaram os investigadores.
"Após o pôr-do-sol não existem frigoríficos, nem comida disponível", afirmou Fred Turek, investigador principal do estudo, referindo-se ao tempo do homem primitivo.
"Simplesmente não comiam a essas horas, e as pessoas consomem a maior parte das suas calorias depois do pôr-do-sol", concluiu.
Fonte: Upi
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Mulheres comem mais em companhia de outras mulheres
De acordo com um estudo da Universidade McGill, no Canadá, as mulheres consomem mais comida quando estão juntamente com outras mulheres.
"Mulheres que comem em grupos de mulheres tendem a aumentar os valores calóricos dos alimentos escolhidos", afirma o estudo, acrescentando que aquelas que comem em menores grupos de amigas acabam por comer menos, e se a companhia for masculina o consumo é ainda menor.
Foram observados 469 homens e mulheres universitários que comiam em três cafetarias diferentes, tendo os investigadores notado que quando as mulheres estavam na companhia de um homem consumiam cerca de 552 calorias, mas com uma mulher esse consumo aumentava para 665 calorias. Estas diferenças não foram constatadas entre indivíduos do sexo masculino.
"A hipótese que gostaríamos de manter agora refere-se à sinalização social", destacou a investigadora Meredith Young. Segundo a própria, as mulheres querem parecer mais atraentes, especialmente se estiverem num encontro romântico ou se parceiro estiver à mesa,
Assim, acabam frequentemente por controlar a quantidade de comida que comem para transmitir uma impressão positiva.
Fonte: Boa Saúde
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
"Mulheres que comem em grupos de mulheres tendem a aumentar os valores calóricos dos alimentos escolhidos", afirma o estudo, acrescentando que aquelas que comem em menores grupos de amigas acabam por comer menos, e se a companhia for masculina o consumo é ainda menor.
Foram observados 469 homens e mulheres universitários que comiam em três cafetarias diferentes, tendo os investigadores notado que quando as mulheres estavam na companhia de um homem consumiam cerca de 552 calorias, mas com uma mulher esse consumo aumentava para 665 calorias. Estas diferenças não foram constatadas entre indivíduos do sexo masculino.
"A hipótese que gostaríamos de manter agora refere-se à sinalização social", destacou a investigadora Meredith Young. Segundo a própria, as mulheres querem parecer mais atraentes, especialmente se estiverem num encontro romântico ou se parceiro estiver à mesa,
Assim, acabam frequentemente por controlar a quantidade de comida que comem para transmitir uma impressão positiva.
Fonte: Boa Saúde
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
domingo, 4 de outubro de 2009
Excesso de peso provoca maior desgaste nas articulações
Segundo um estudo publicado na revista científica Radiology, o excesso de peso e a obesidade podem causar um impacto significativo na artrite, provocando um desgaste mais acelerado das cartilagens do joelho.
A equipa investigadores avaliou 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite, uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma perda lenta de cartilagem, sendo que em quase 6% esse desgaste era mais rápido.
Juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, as análises revelaram que a inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas e o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no IMC (índice de massa corporal), havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem.
"Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", afirmou Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando ainda que a doença não tem cura.
Fontes: EcoDiario
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
A equipa investigadores avaliou 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite, uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma perda lenta de cartilagem, sendo que em quase 6% esse desgaste era mais rápido.
Juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, as análises revelaram que a inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas e o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no IMC (índice de massa corporal), havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem.
"Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", afirmou Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando ainda que a doença não tem cura.
Fontes: EcoDiario
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
sábado, 3 de outubro de 2009
SABIA QUE...
...A “chocodependência” tem sobretudo a ver com o açúcar?
Em termos biológicos, somos facilmente impelidos a escolher alimentos doces e ricos em gordura porque são os alimentos que nos fornecem mais energia. Naturalmente que hoje estamos longe de continuar a precisar de armazenar calorias!
Assim, o que experenciamos quando pensamos em chocolate é a expectativa de algo doce e agradável, e não uma verdadeira dependência.
O chocolate contém, de facto, algumas substâncias psicoactivas. Mas estas encontram-se em quantidades tão ínfimas que acredito que teríamos de consumir uma banheira cheia de chocolate para conseguirmos uma dose potencialmente viciante.
E agora, que ficou sem desculpa, vai continuar a comer chocolate?
Carina Barroca
Nutricionista
Em termos biológicos, somos facilmente impelidos a escolher alimentos doces e ricos em gordura porque são os alimentos que nos fornecem mais energia. Naturalmente que hoje estamos longe de continuar a precisar de armazenar calorias!
Assim, o que experenciamos quando pensamos em chocolate é a expectativa de algo doce e agradável, e não uma verdadeira dependência.
O chocolate contém, de facto, algumas substâncias psicoactivas. Mas estas encontram-se em quantidades tão ínfimas que acredito que teríamos de consumir uma banheira cheia de chocolate para conseguirmos uma dose potencialmente viciante.
E agora, que ficou sem desculpa, vai continuar a comer chocolate?
Carina Barroca
Nutricionista
Grupo de Apoio
Grupo de Suporte às Terças-feiras
Das 20:30h às 22h00.
Das 20:30h às 22h00.
Igreja de São Tomás de Aquino
R. Virgílio Correia, 1600 São Domingos de Benfica, Lisboa.
(perto da Loja do Cidadão das laranjeiras)
Nota:
Entrada pelas traseiras da Igreja - Rua Ginestal Machado, através de um portão gradeado preto. A sala onde decorreram as sessões dos Grupos estará devidamente assinalada.
Transportes:
Metro das laranjeiras; Autocarro 726
Subscrever:
Mensagens (Atom)