domingo, 28 de agosto de 2011

164 milhões de obesos nos EUA até 2030


Estados Unidos devem chegar a 2030 com 164 milhões de obesos, mostra estudo
O Globo (saude@oglobo.com.br)

RIO - Pesquisa publicada na revista Lancet, numa série sobre obesidade, analisa os números de americanos e britânicos que sofrem do problema, e seus impactos na prevalência de doenças e custos com saúde pública. Os resultados mostram que os Estados Unidos e o Reino Unido, que têm as maiores taxas de obesidade entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), devem chegar ao ano de 2030 com 65 milhões e 11 milhões de adultos obesos a mais.

Há hoje 99 milhões de indivíduos obesos nos Estados Unidos e 15 milhões no Reino Unido. A prevalência difere de acordo com o sexo e o grupo étnico. Nos EUA, cerca de um quarto de todos os homens são obesos (independentemente da etnia). Quase metade das americanas negras (46%) sofrem do problema, comparadas com um terço das hispânicas e 30% das brancas.

Já no Reino Unido, a proporção de homens brancos obesos (19%) é só um pouco maior que a de homens negros (17%), e muito maior que a de asiáticos (11%). Um terço das mulheres negras britânicas são obesas, comparadas com uma em cinco mulheres brancas e uma em seis asiáticas.

Os autores elaboraram muitos cenários em seus modelos de análise. No primeiro, usaram dados americanos de 1988 a 2008 e britânicos de 1993 a 2008, para construir tendências históricas. A continuação da tendência até 2030 mostraria um cenário onde a prevalência da obesidade nos EUA cresceria de 32%, em 2008, para 50%, em 2030, entre os homens, e de 35% para entre 45% e 52%, entre as mulheres.

No Reino Unido, a prevalência de obesidade entre os homens cresceria de 26% para entre 41% e 48%. Entre as mulheres, passaria de 26% para entre 35% e 43%. Isso significaria uma estimativa de 65 milhões de adultos a mais nos EUA em 2030 - com o total de obesos somando 164 milhões -, enquanto que no país europeu haveria mais 11 milhões de adultos obesos - dando um total de 26 milhões de pessoas com o problema.

Essa realidade elevaria os custos do tratamento de doenças relacionadas com a obesidade para US$ 66 bilhões por ano nos EUA em 2030 (um aumento de 2,6% nos gastos totais com saúde). No Reino Unido, o aumento seria de 2 bilhões de libras por ano, fazendo os custos gerais com saúde subirem 2%.

Nos EUA, os gastos especificamente com causas relacionadas à obesidade aumentaria de 13% para 16% ao ano, com um quarto devido ao envelhecimento da população. No Reino Unido, os gastos com doenças relacionadas com a obesidade cresceriam mais rapidamente devido a sua população mais velha (a idade média dos homens nos Estados Unidos é de 36 anos e de 38 no Reino Unido). Assim, no Reino Unido os gastos de saúde com obesidade passariam para 25% ao ano, com 10% devido apenas ao envelhecimento.

O cenário acima significaria 7,8 milhões de casos extra de diabetes nos EUA em 2030, 6,8 milhões de casos de doença do coração e acidente vascular cerebral, e 539 mil novos casos de câncer. No Reino Unido, isso representaria 668 mil casos a mais de diabetes, 461 mil de doença coronariana e 130 mil de câncer.

Os autores, das universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e de Oxford, no Reino Unido, dizem que os muitos problemas de saúde crônicos e agudos associados ao excesso de peso é um fardo para uma sociedade - não apenas por afetar negativamente a qualidade de vida no que diz respeito à saúde, mas também por representar custos para os indivíduos afetados e para a sociedade como um todo, principalmente com os gastos da saúde pública, mas também pela queda da produtividade.

Plantão | Publicada em 26/08/2011 às 10h53m
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/

sábado, 27 de agosto de 2011

IMC

O índice de massa corporal (IMC) é a divisão do peso, em quilos, pelo quadrado da altura. O resultado mostra se você está ou não no peso ideal

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Obesidade/comportamento:

Peritos contra a exibição das pessoas como espetáculo e exercício físico como praxe

A Plataforma Contra a Obesidade manifesta-se contra práticas de exercício físico baseadas na intensidade do esforço ou que se assemelhem a praxes e rejeita a exibição das pessoas obesas como espetáculo.

Num texto sobre Boas Práticas de Perda de Peso, para divulgação pública, o Conselho Científico da Plataforma lembra ainda que os objetivos de redução de peso devem ser realistas – nos primeiros seis meses, o objetivo deve ser de 500 gramas a um quilo por semana.

Numa altura em que a SIC exibe o programa “Peso Pesado”, mas sem nunca se referir ou estabelecer qualquer ligação com ele, a Plataforma mostra-se contra a exibição da obesidade como forma de espetáculo.

“A exibição da obesidade severa, tal como no passado se fazia no circo ou nas feiras, faz das pessoas em causa vítimas do espetáculo e acentua o estigma que a sua aptidão física determina e que deve ser combatido”, refere o texto, a que a agência Lusa teve acesso.

Mesmo considerando que o gasto de energia através do exercício é importante para a perda de peso, os especialistas lembram que tem de haver um doseamento individual para garantir “um acesso fácil, suportável e sustentável”.

“São desaconselhadas práticas predominantemente baseadas na intensidade do esforço e na procura de superação, nomeadamente em pessoas com fragilidades musculares e articulares”, adianta o Conselho Científico da Plataforma.

Os peritos vincam também que os “procedimentos de natureza espetacular que mais se assemelham a praxes” podem não ser seguros e comprometer a auto-motivação, limitando o desenvolvimento de prazer associado à prática de atividade física no futuro.

Quanto à terapia alimentar, deve ser pensada a longo prazo e nunca com duração inferior a seis meses, com objetivos realistas para a perda de peso.

A Plataforma afirma ainda que a obesidade grave pode estar associada a dificuldades psicossociais, mostrando-se contra a exposição individual do sofrimento psicológico

“Essa exposição pode acentuar, mais tarde, e fora de certos ambientes aparentemente mais protetores, ainda que não o sendo na realidade, sentimentos de embaraço e de perda de autoestima e cimentar a ideia de que a pessoa com obesidade é portadora de problemas emocionais e comportamentos descontrolados”, conclui o texto sobre as boas práticas para perder peso.

A doença tem de ser travada, dizem os peritos, mas recordando que o combate é contra a obesidade e não contra a pessoa com obesidade.

Em Portugal há cerca de três milhões de adultos com peso excessivo, incluindo cerca de 400 mil com obesidade. Destes, 36 mil terão obesidade mórbida.

13 de julho de 2011
Fonte: Lusa

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Transtornos de Personalidade

Pai, mãe, filhos, primos, amigos, conhecidos, conhecidos de conhecidos....

Transtornos de Personalidade
Era uma pessoa com um comportamento dito “normal”, até àquele dia. Os amigos não conseguem ainda acreditar como ele foi capaz de agredir alguém. Logo ele que era tão pacato, tão calmo … tão emocionalmente controlado, por vezes frio.

Essa frieza que o fez espancar um amigo quase até à morte por causas mesquinhas e fúteis, é agora motivo de apreensão. Contudo, por detrás destas mudanças comportamentais, aparentemente abruptas e inexplicáveis, existem muitas vezes transtornos de personalidade, que foram crescendo e minando internamente o sujeito, sem que ninguém desse por isso.

O que é a personalidade ?
A personalidade é definida pelo tipo de emoções e comportamentos que um indivíduo manifesta. O comportamento final de uma pessoa é, assim, resultado de todos os seus traços de personalidade e o que diferencia a normalidade da patologia é a frequência e a intensidade de cada traço.

Os transtornos de personalidade afetam o modo como o sujeito vê o mundo, como expressa as emoções e o comportamento social. Caracterizam um estilo de vida mal adaptado, inflexível e prejudicial quer a si próprio quer aos outros que com ele convivem.

Usualmente aparecem no início da idade adulta e, quando não são tratados, tornam-se crónicos. Poderíamos facilmente confundir manifestações comportamentais próprias da adolescência, com sinais de patologia. Então, ainda que os primeiros sinais de distúrbio surjam mais cedo, convencionou-se que o diagnóstico final apenas é feito na idade adulta.

Existem 9 tipos de personalidade…

Personalidade borderline (limite) - a instabilidade das emoções é o traço mais marcante deste transtorno. O seu comportamento impulsivo é frequentemente auto-destrutivo. Pessoas com este tipo de personalidade, tendem a não possuir um projeto de vida, ou uma escala de valores duradoura.

Personalidade anti-social - caracteriza-se pelo padrão social de comportamento irresponsável, explorador e insensível, assim como ausência de culpabilidade. Não têm capacidade para se ajustarem às leis vigentes, o que os leva a terem problemas legais e criminais. São pessoas que tendem a manipular os outros em proveito próprio e estabelecem relacionamentos com facilidade (principalmente quando é do seu interesse), mas dificilmente são capazes de mantê-los.

Personalidade esquizóide – há, sobretudo, dificuldade em estabelecer relações pessoais ou de expressar as emoções. A indiferença é o aspecto básico, assim como o isolamento e o distanciamento sociais. Aquilo que na maioria das vezes desperta prazer às pessoas, não lhes diz nada (como por exemplo, o sucesso no trabalho, no estudo ou uma conquista afetiva). Não se perturbam com elogios ou críticas.

Personalidade Paranoide - caracteriza-se pela tendência para a desconfiança em relação a tudo e a todos. Acreditam que estão sempre a ser explorados ou enganados, mesmo que não encontrem motivos razoáveis para isso. A expressão das emoções é muito pobre e controlada, o que os leva a serem encarados como pessoas frias. A hostilidade, irritabilidade e ansiedade são sentimentos frequentes entre os paranóides. Dificilmente se riem de si próprios, ou de seus defeitos, e ficam bastante ofendidos quando lhe apontam algum.

Personalidade dependente – as pessoas com este tipo de personalidade precisam de outras para se apoiarem emocionalmente. Sentem-se completamente desamparadas quando estão sozinhas. Permitem que os outros tomem decisões importantes a respeito de si mesmas. Resignam-se e submetem-se com facilidade, chegando mesmo a tolerar maus tratos.

Personalidade ansiosa - o padrão de comportamento é inibido e ansioso. Possuem uma baixa auto-estima. São pessoas muito sensíveis a críticas e rejeições, apreensivas e desconfiadas, têm por isso mesmo grandes dificuldades em manter relações sociais.

Personalidade histriónica – há uma grande tendência para a dramatização. Este tipo de pessoas vivem como se desempenhassem um papel, sendo a vida um enorme palco. São eternos "carentes afetivos", com comportamentos sedutores e, ao mesmo tempo manipuladores, exibicionistas, fúteis. Facilmente mudam de atitude e de emoções, deixando os outros perplexos. Tudo é levado ao exagero, desde as calorosas recepções a pessoas que acabaram de conhecer, até aos acessos de raiva e choro convulsivo, que ocorrem em situações de pouca importância.

Personalidade obsessiva - tendência ao perfeccionismo, para o rigor e disciplina, quer consigo, quer com os outros. Emocionalmente são pessoas frias e formais. Tendem a optar pelo trabalho em detrimento da família ou amigos e, quando estão com estes, costumam assumir um comportamento reservado, dominador e inflexível.

Personalidade narcísica - Os indivíduos com este transtorno têm um sentimento grandioso de sua própria importância. Habitualmente são presunçosos ou arrogantes. Nas suas atitudes está subjacente uma desvalorização dos outros, associada à apreciação exagerada de suas próprias realizações. Um indivíduo com este transtorno da personalidade acredita que é superior, especial ou único e espera que os outros o reconheçam como tal.


Causas e consequências

As causas destes transtornos geralmente são múltiplas e intimamente relacionadas com as vivências da infância e adolescência. Habitualmente o próprio sujeito não se mostra muito incomodado, até porque não possui a clara noção do impacto que o seu transtorno tem no meio social envolvente. São então os amigos e familiares que insistem para que procure uma ajuda.

Texto da autoria de Drª Teresa Paula Marques
Psicóloga Clínica.

domingo, 8 de maio de 2011

A lipoaspiração é inútil?

Um estudo demonstra, pela primeira vez, que as gordurinhas removidas no procedimento reaparecem depois de um ano. E voltam mais perigosas

Depois de duas lipoaspirações, suas gordurinhas preencheram outras partes do corpo A secretária executiva Patrícia Simões é daquelas mulheres que nunca estão satisfeitas com seu corpo. Aos 18 anos, achando-se gorda após uma temporada juntando dólares nos Estados Unidos, resolveu investir as economias na mesa de cirurgia. Fez lipoaspiração no abdome, na cintura, nas costas e na parte interna das coxas. Mas não mexeu um centímetro na rotina. Continuou sedentária (por causa de um problema no joelho esquerdo) e ativa nas baladas e rodadas de cerveja com os amigos da faculdade. Cerca de um ano depois, apesar da barriga tábua e da cintura fina, tinha novas camadas de gordura nos braços e na parte posterior das coxas. Aos 22 anos, fez uma nova lipoaspiração para extrair os novos excessos. Hoje, com 34 anos, malhadora e bem mais cuidadosa com a alimentação, Patrícia diz que ainda se indispõe com suas gordurinhas extras, que nunca se distribuíram da forma como estavam antes da primeira lipoaspiração. “Engordo menos onde já mexi. Meus braços ficam mais gordos quando meu peso aumenta”, diz.

Histórias de “engorda pós-lipo” como a de Patrícia são comuns nos consultórios médicos. Agora, a ciência está começando a explicá-las. Segundo um estudo inédito realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, a lipoaspiração não consegue livrar definitivamente o corpo feminino da gordura localizada, pois ela sempre dá um jeito de reaparecer. Embora não da mesma forma. O estudo saiu na revista científica Obesity, do grupo da publicação britânica Nature.

Para demonstrar sua tese, os pesquisadores selecionaram 32 mulheres com idade entre 18 e 50 anos, saudáveis, não sedentárias e um pouco acima do peso, interessadas em fazer uma lipoaspiração. Elas poderiam retirar no máximo 5 litros de gordura. Dessas 32 mulheres, 14 passaram pelo procedimento, retirando gorduras subcutâneas da parte baixa da barriga, das coxas e dos quadris. As demais não fizeram nenhum procedimento emagrecedor. Formaram um grupo de controle, usado pelos pesquisadores para comparar com as que fizeram lipoaspiração. Todas foram orientadas a não alterar o estilo de vida. Elas relatavam estar com o peso estável por pelo menos três meses e manter uma dieta frugal de 1.700 calorias, em média. Por isso, era de esperar que seu peso se mantivesse inalterado nos meses seguintes. Exames sofisticados como ressonância magnética foram realizados em três momentos para monitorar as alterações no peso e na composição corporal de todas as mulheres: após seis semanas, seis meses e ao final de um ano.

O resultado foi que, um ano depois, as mulheres que haviam feito a lipoaspiração tinham recuperado quase toda a gordura retirada. O efeito estético adquirido logo após a cirurgia (classificado como “fabuloso” pelos pesquisadores) tinha sido preservado nas coxas e nos quadris. Mas a gordura tinha voltado, preferencialmente na barriga. Além disso, a gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos, também apresentou tendência de aumento maior nas mulheres que fizeram lipoaspiração do que no grupo de controle. Essa gordura é mais comum nos homens. É mais perigosa para a saúde e não é removida na lipoaspiração.

"O cérebro cuida de manter o que ele considera
um nível adequado de gordura para o organismo"
TERI HERNANDEZ, pesquisadora da Universidade do Colorado

Os pesquisadores não sabem explicar por que a gordura aumentou em outros lugares após a lipoaspiração. Segundo uma teoria tradicional, quando os tecidos do corpo são retirados debaixo da pele, novas células de gordura (chamadas de adiposas) ficariam impedidas de se formar ali. Isso levaria o excesso de gordura a ser estocado em células adiposas disponíveis em outros lugares do corpo. Mas, nesse estudo, a lipoaspiração removeu células do abdome, e um ano depois havia gordura acumulada novamente ali. “Com base nos dados desse artigo, não podemos deduzir qual mecanismo levou à recuperação da gordura”, afirma Teri Hernandez, uma das autoras do estudo. Mas arrisca uma hipótese. Segundo Teri, a gordura é importante para estocar energia e regular o equilíbrio energético do corpo. “É possível que o cérebro cuide de manter o que ele considera um nível adequado de gordura corporal para o organismo”, diz.

O pequeno número de mulheres avaliadas dificulta conclusões mais assertivas. Teri diz que seria muito difícil conseguir um número maior de participantes para um estudo dessas características, feito dentro de um hospital. Mas afirma que sua pesquisa foi a primeira a demonstrar os padrões de redistribuição do tecido adiposo após uma lipoaspiração em mulheres. Até então, estudos semelhantes haviam sido feitos apenas com animais.

Segundo a endocrinologista Cíntia Cercato, de São Paulo, a principal contribuição do estudo é mostrar que a remoção de tecido gorduroso mais inofensivo, como o das coxas, resultou no aumento da gordura perigosa, do abdome e das vísceras. Para Rosana Radominski, também endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, porém, o estudo não permite grandes conclusões. Ela acredita que o próprio estilo de vida das mulheres pode ter contribuído para o aumento nos depósitos de gordura. O médico Carlos Alberto Komatsu, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que a lipoaspiração não livra ninguém de engordar de novo se a alimentação e a atividade física não estiverem adequadas. “A cirurgia serve para motivar a mudança de hábitos e para tornar a silhueta mais proporcional”, diz Komatsu. “Quem faz uma reeducação alimentar tem resultados mais duradouros.”

Se o estudo é suficiente para dissuadir mulheres carnudas da ideia de fazer uma lipoaspiração, a conclusão mais provável é que não. Ao saber dos resultados do estudo, as mulheres do grupo de controle, que não fizeram a lipoaspiração, continuaram querendo a sua.




por FRANCINE LIMA
Época

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Com Medida

Ninguém emagrece efetivamente sem reorganizar a vida e preparar-se para este evento. Emagrecer e ficar magro é uma condição que exige competência para lidar com a força imposta pela nova imagem corporal adquirida através do tratamento.
Martins – 1994

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quem quer emagrecer deve caminhar por pelo menos 1 hora, diz médico

O cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração (HCor) respondeu a perguntas da internet sobre os benefícios da caminhada.

Segundo o médico, iniciantes devem andar de 30 minutos a 1 hora em pelo menos três dias da semana. Para quem quer perder peso e gordura corporal, o ideal é se exercitar por no mínimo 1 hora. Interromper a atividade por mais de três dias, porém, já causa perda do condicionamento físico.

Caminhar em ritmos alternados – ora mais lento, ora mais rápido – gasta mais energia e queima mais calorias, segundo o especialista. E qualquer dor, tontura ou mal estar na atividade física deve ser investigado, pois não é normal. Ao fazer exercícios com dor, pode-se piorar uma lesão, hérnia de disco, artrose ou, ainda, provocar uma tendinite, rompimento de ligamento ou outros problemas ortopédicos. Por isso, ao sentir desconforto na caminhada, é importante saber o que é, pois isso é um aviso de um problema.

Ghorayeb ressaltou que sentir cansaço ao andar é frequente, mas não falta de ar, o que pode ser um problema no coração ou pulmão. O jeito correto de caminhar é manter a postura ereta e os braços com movimentos alternados, ritmados com os passos, para evitar inchaços. Além disso, deve-se tirar o pé do chão e pisar corretamente.

De acordo com o médico, a pessoa deve fazer exercícios na hora que puder. Pela manhã, as articulações estão muito secas, por isso é preciso fazer um bom alongamento, por 10 a 15 minutos. À noite, por sua vez, os músculos estão mais travados. Ghorayeb também disse que não há risco cardíaco para quem pratica exercícios pela manhã, como apontavam estudos.

Quem caminha com animais e usa esse trajeto como exercício físico deve manter uma continuidade de 15 minutos sem parar. O indicado é procurar um lugar em que o indivíduo fique à vontade, em um piso que não leve a acidentes ou lesões.

O cardiologista afirmou que crianças não devem ter regras impostas de exercícios, pois, quando chegarem ao limite e se cansarem, elas mesmas vão pedir para parar por estarem.

Por fim, o médico destacou que, antes da atividade, a pressão arterial deve estar normal (12 por 8), porque a taxa tende a aumentar com o movimento. Hipertensos devem procurar um médico e, eventualmente, iniciar ou alterar a medicação.

G1

sábado, 5 de fevereiro de 2011

IRS Solidário! Seja solidário e não gaste nem um tostão

No ano passado, houve mais de 100 mil agregados familiares a fazer uma consignação de 0,5% do seu IRS para as instituições privadas de solidariedade social (IPSS).

Este ano faça você também....

Quadro 9 anexo H
nº de contribuinte - 509144098



A CoMMedida – Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar - apresentou, em Junho de 2009, um projecto inédito em Portugal e que pretende de colmatar a escassez de oferta pública no apoio aos distúrbios alimentares.

Nascida a partir da ideia originalmente criada em 2008 no Grupo de Apoio a Distúrbios Alimentares do Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa, a CoMMedida é uma plataforma inovadora de apoio a todas as pessoas que tenham uma relação conflituosa com o corpo e com a alimentação.

Os principais objectivos são tornar os doentes do comportamento alimentar numa prioridade de intervenção, promover a saúde ao longo da vida e envolver os parceiros sociais nas estratégias de tratamento dos distúrbios alimentares.

A CoMMedida, enquanto Instituição Privada de Solidariedade Social, será suportada pelo apoio financeiro de entidades públicas e privadas, e permitirá ao investidor social o acompanhamento da utilização do seu investimento, propiciando assim transparência na relação entre quem dá e quem recebe.

A coordenação deste projecto está a cargo de um grupo de profissionais altamente qualificado. Estamos trabalhando com um equipa altamente qualificada, pois o sucesso deste projecto dependerá em grande medida da visibilidade que venha a obter, bem como da capacidade de agregar em seu redor pessoas com trabalho reconhecido e com uma visão de futuro.

A CoMMedida traz uma abordagem inovadora nos mecanismos de combate aos distúrbios alimentares e acreditamos que se irá tornar realmente um marco histórico para o Terceiro Sector em Portugal.

A Lei 16/2001 (artigo 32 nº4 e 6) regulamenta estes actos de solidariedade através da consignação do imposto já liquidado pelo cidadão contribuinte. A contribuição através da Declaração de Rendimentos é um acto de Responsabilidade Social que visa apoiar todas as pessoas mais desfavorecidas na sociedade.

Ao preencher a sua declaração de IRS, indique o número de contribuinte da ComMedida (NIF)

- 509 144 098 - no quadro 9 do anexo H.

De uma forma simples e sem qualquer encargo para si, 0,5% do seu IRS será destinado pelo estado à ComMedida - , estando assim a contribuir para o desenvolvimento de programas acima descritos.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Linhaça combate o efeito sanfona

Fibra promove a saciedade e ajuda a reduzir a ingestão de alimentos. Repórter testou a dieta e perdeu 3,2 quilos em um mês. por: Guacira Merlin  de Rio de Janeiro e São Paulo

"Ultimamente só estou usando camisa de bolinha", conta o músico João Baumman, apontando para a própria barriga.


"Eu perdi todas as minhas roupas, porque engordei bastante este ano. Eu alargo e depois tenho que diminuir de novo", conta a aposentada Maria Lourdes Rosignoli.

Você já ouviu essa conversa antes? Não é só o pessoal da música que está habituado a pequenos consertos. A obesidade já é um problema de saúde pública. "Nós comemos antes, durante e depois do show", revela a musicista Regina Sbrighi Pimentel.

Consumo de linhaça deve estar associado à dieta saudávelVeja como preparar o pão integral de trigo com linhaçaComida é sinônimo de festa: macarronada, doces, churrasco com os amigos. Nesse ritmo, nosso corpo muda de forma. É o efeito sanfona. Há quem pense que essa é uma preocupação só das mulheres. Errado. Os homens também sofrem. Afinal, a maioria dos brasileiros está com excesso de peso. Não adianta esconder.

"Eu engordava e emagrecia. Engordava e emagrecia", lembra a dona de casa Ivani Benedetti de Oliveira.

Por detrás da sanfona, sempre existe uma história de vai e vem na balança.

"O efeito sanfona é observado quando a pessoa realiza dietas da moda. São dietas muito restritivas, que promovem uma perda de peso rápida. Mas a manutenção desse peso adquirido não ocorre", diz a professora de nutrição Glorimar Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A comerciante Áurea Barcellos conta os tipos de dieta que já fez: "Eu passava o dia todo tomando abacaxi. Já fiz a dieta dos pontos e a dieta da sopa. Também tem outra dieta da sopa: deu sopa, come tudo".

Contra os males do excesso de peso, mulheres unidas. De um lado, aquelas que estão cansadas do engorda e emagrece. Do outro, as nutricionistas da UFRJ. Juntas, estão testando os efeitos da linhaça no combate à obesidade.

"Cada participante da pesquisa recebe um plano alimentar individualizado, que ela deve seguir durante três meses. Fazemos consultas quinzenais, quando elas recebem os suplementos alimentares", explica Glorimar Rosa.

É neste momento que entra a linhaça. São três tipos. "A linhaça dourada apresenta uma maior quantidade de ômega-3 e ômega-6 em comparação com a linhaça marrom integral e a linhaça marrom desengordurada. Ela tem mais gorduras poliinsaturadas, que são benéficas, protetoras do nosso coração", esclarece Glorimar Rosa.

Parte desse grupo recebe óleo de peixe misturado com doce de morango sem açúcar, que também é rico em ômega-3 e 6.

"São três colheres medidas todos os dias, no café da manhã. Vocês podem passar na torrada ou no biscoito", orienta a professora de nutrição Sofia Kimi Uehara, da UFRJ.

"Com geleia de morango enriquecida com óleo de peixe, vemos exclusivamente o efeito do óleo de peixe nos fatores de risco cardiovasculares", diz Glorimar Rosa.

Todos os meses, elas repetem vários exames: colesterol, quantidade de açúcar no sangue, peso, medidas. Em três meses, a costureira Elenice Amorim passou do manequim 48 para o 42 em três meses.

Quem diria que o primeiro efeito para a ex-passista Eliane dos Santos Silva, de 43 anos, seria um novo ritmo de vida? "Eu perdi dez quilos em três meses", conta.

"Aos 35 anos, eu estava bem mais velha do que com 40. Minha autoestima era baixíssima. Quando o filho começa chamar a mãe de gorda e você percebe que o olhar do marido não é o mesmo, você não consegue se ver no espelho", avalia a dona de casa Andréa Rodrigues de Menezes.

"Para mim, a linhaça foi o início de uma vida saudável", diz a enfermeira Fatima Camello.

Quem nunca começou uma dieta e desistiu logo depois? No corre-corre de todos os dias falta tempo para se preocupar com a alimentação e sobram tentações. As mulheres com quem nós conversamos já venceram esse desafio. Chegou a minha vez. Durante um mês, eu experimentei essa dieta. Primeiro, os exames. Uma bateria deles. Foram cinco coletas de sangue. Em seguida, comecei a dieta. E comecei comendo. A ideia foi usar a farinha de linhaça para espantar a fome.

"Ela é um dos alimentos mais ricos em fibras. Essa fibra promove a saciedade no café da manhã e ajuda a paciente que quer emagrecer a reduzir sua ingestão alimentar ao longo do dia", explica a nutricionista Wânia Lúcia Araújo Monteiro, da UFRJ.

"Você preenche o copo [de café] duas vezes. Pode misturar no iogurte, no leite ou em um suco de fruta", orienta a nutricionista Grazielle Huguenin.

Aí que está a grande dificuldade e o meu maior desafio: como seguir essa dieta em um ritmo de trabalho intenso, como é o ritmo de muita gente no dia a dia?

"Você poderia fazer um sanduíche com pão integral, substituindo o arroz, uma cenoura ralada, alface e peito de frango grelhado", diz Grazielle Huguenin.

Foi assim eu adotei a lancheira. Mas não é tão fácil. Recusar delícias como pizza é uma desfeita! No quinto dia da minha dieta, estávamos em um hotel em São Paulo. Eu não podia nem pensar em comer muitas coisas do café da manhã. Optei por um copo de leite desnatado, um pãozinho e queijo. Escolhi uma fatia bem gordinha para ficar feliz. Aonde eu ia levava um copinho com a medida de farinha de linhaça.

Mas e quem resiste a um pão quentinho? Do total de brasileiros, 66% confessam que ir à padaria é o melhor programa para as horas de lazer. Foi o que revelou uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica nas cinco regiões do país.

"Leva um amigo, toma um cafezinho, relaxa, conversa", diz o panificador Wagner Ferreira.

E para quem faz desse lazer um ganha-pão, é ainda mais difícil manter o peso.

"Eu tenho uns 106 quilos. Não resisto. Faço umas caminhadinhas: dou uma volta na padaria", brinca o gerente de padaria José Mazzeo.

Até dona Ivani, da orquestra de sanfonas, já teve uma queda irresistível pela padaria. Adivinhem onde foi o primeiro encontro com o comerciante Manuel de Oliveira?

"Ele trabalhava na padaria e sabia que eu gostava de sonho. Cada vez que meu pai ia lá comprar um doce, meu sonho ia em cima", lembra dona Ivani.

Recuse o primeiro prato quem nunca tentou agradar com comida. "Comida tem uma relação emocional muito importante. Aprendemos de pequenininho que é feio deixar comida no prato. Aprendemos que se comemora comendo. Aprendemos que quando estamos tristes comemos alguma coisa. Existem famílias que começam o domingo à mesa e fica até sete horas no mesmo ambiente", diz o médico-cirurgião Luiz Vicente Berti, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O amor entre dona Ivani e seu Manuel é o mesmo dos tempos da padaria. "Eu estava bem magrinha, com 54 quilos. Ele me chamava de bacalhau, porque eu era muito magra", conta dona Ivani.

"Eu não lembro mais", disfarça seu Manuel.

Mas quem vê esse casal feliz nem imagina que, além da dificuldade em controlar o próprio peso, ainda é preciso enfrentar um grave transtorno alimentar dentro de casa. Com a filha, a veterinária Ana Paula de Oliveira, a questão do peso chegou ao extremo.

"Eu olhava para a comida e virava a cara e falava que não queria. Quanto mais magra eu ficava mais eu me via gorda. Eu me via gorda mesmo. Obesa mórbida. Quando descobriram que eu tinha anorexia, eu fui para o tratamento com 38 quilos", lembra Ana Paula, que está fazendo pós-graduação. "Eu estava precisando de alguma coisa para me distrair, com a qual eu me mantivesse ocupada. Então, dois gatinhos vieram e agora estou cuidando deles", conta.

Estudando e cuidando dos gatinhos, ela se fortalece dia após dia.

"Eu tenho a sorte de ter uma mãe que só faltou se algemar comigo para me vigiar", diz Ana Paula.

"Nós duas vamos ficar sempre juntas", diz dona Ivani.

Durante a reportagem, nós conhecemos muitas histórias de superação. Depois de um mês fazendo a dieta da linhaça, voltamos ao Laboratório de Nutrição para saber se realmente mudou alguma coisa na minha saúde. Os primeiros resultados mostraram taxas normais de glicose, triglicerídeos e colesterol. Mas o teste mais temido foi mesmo o da balança. Eu perdi 3,2 quilos em um mês.

"Graças à dieta e à linhaça. Sem sombra de dúvida, a redução na ingestão de calorias contribuiu de forma importante para a redução de medidas e no peso corporal. Mas a linhaça contribuiu de forma bastante importante no controle da compulsão alimentar, reduzindo a sensação de fome", explica Glorimar Rosa.

A vendedora autônoma Dionar Rodrigues da Silva começou a dieta junto comigo e gostou dos resultados. "Eu tinha cem centímetros de cintura e hoje estou com 89. Não é igual aos regimes malucos que eu comecei a fazer e davam resultado, mas era momentâneo. Em pouco tempo eu fiz a dieta e agora estou vendo o resultado. É um reloginho: todo dia tenho que tomar linhaça. É ótimo", diz. É um adeus ao efeito sanfona.

Não deixe de ver o vídeo


Fonte: G1

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Queima-gorduras (Dieta)

Queima-gorduras (Dieta)


Elimine massa gorda, adoptando uma dieta hipocalórica, praticando exercício e ingerindo as substâncias certas

Sabia que existem substâncias que «queimam» a gordura e que, na maioria das vezes, são derivadas de plantas?

Estas substâncias interferem com o processo de digestão e potenciam a sensação de saciedade.

Para além disso, trabalham ao nível dos rins, facilitando a eliminação de líquidos, e potenciam os processos do metabolismo ao nível da tiróide ou da síntese de glicose. São, por isso, muito úteis para quem quer perder peso enquanto complemento de uma dieta hipocalórica (baixa em calorias).

Algumas dessas substâncias «queima-gorduras» estão presentes naturalmente nas alcachofras, no ananás ou na papaia, por exemplo, sendo incluídas, por isso, em muitos suplementos coadjuvantes do emagrecimento. Estes devem, contudo, ser tomados com precaução.

A dietista Marisa Costa explica porquê: «Estes produtos funcionam como um acelerador do metabolismo, potenciando o trabalho natural do organismo. O problema surge quando se deixa de tomá-los e deixa de haver ajuda. Por norma, o metabolismo torna-se mais lento e deixa de perder peso, podendo mesmo voltar a recuperá-lo, principalmente se não adquirir bons hábitos alimentares.»

Efeito saciante e depurativo

Existem também outros alimentos a que se atribui o eventual efeito «queima-gordura». Isto porque a sua digestão queima mais calorias do que as que fornecem ao organismo quando ingeridos. São, maioritariamente, frutas e verduras. Têm pouca gordura e são ricos em antioxidantes e fibra.

É o caso, por exemplo, do alho-francês, dos espargos, da toranja, do melão e da melancia. É importante referir também as propriedades da camelina (planta de camomila), da laranja amarga e de algas como a espirulina ou o fucus vesiculosus.

A lista pode ainda estender-se a várias plantas como a garcinia cambogia, o guaraná, a ortosifão ou a rainha dos prados, conhecidas por ajudarem a adelgaçar, por serem ricas em substâncias saciantes e depurativas.

L-carnitina e ácido linoleico


Uma das principais substâncias «queima-gorduras» é a L-carnitina que parece potenciar um maior recrutamento das células gordas enquanto fonte de energia.

Estimula a perda de gordura e reduz a fadiga muscular e o tempo de recuperação depois de fazer exercício físico.

É obtida através de alguns produtos de origem animal, sobretudo carne.

Já o ácido linoleico conjugado (CLA) abunda também em produtos de origem animal e, em menor quantidade, em alguns óleo de sementes ou de cereais (milho, soja e girassol).

Segundo alguns estudos, esta substância reduz a massa gorda e o perímetro abdominal sem baixar o peso total. Contudo, o seu uso prolongado pode causar alterações no sistema hepático (fígado), pelo que deve ser feito sob acompanhamento de um especialista.

Apoios naturais

Magnésio: O seu papel é importante na conversão da glicose (açúcar) em fonte de energia. A sua falta pode potenciar problemas de prisão de ventre, ansiedade e apetite compulsivo. As amêndoas, o arroz integral e os vegetais de folha verde são boas fontes de magnésio.

Chitosan: É um composto que está presente no plâncton e nas «cascas» dos crustáceos e do marisco. Capta as gorduras presentes nos alimentos para que o organismo não as assimile e as elimine através das fezes.

Sementes de guaraná: Têm um conhecido efeito «queima-gordura» por serem ricas em cafeína, o que aumenta o metabolismo basal e, por isso, o gasto energético do organismo.
Uma dieta deficiente (lanches muito calóricos, grandes períodos de jejum e consequentes refeições abundantes), a par da falta de exercício físico e do sedentarismo propiciam uma maior acumulação de gordura.


Obterá resultados duradouros se:

- Não saltar refeições

- Beber, no mínimo, dois litros de água por dia

- Usar adoçante em vez de açúcar

- Fizer exercício físico de forma regular

Bons hábitos para não engordar

- Faça uma alimentação equilibrada rica em legumes e verduras, (devem ocupar metade do prato do almoço e jantar).

- Ingira cerca de 3 peças de frutas por dia.

- Inicie a refeição do almoço e jantar com sopa de legumes (com pouca ou sem batata).

- Não esqueça o consumo de leguminosas, cereais, peixe e, em menor quantidade, carne e, de forma residual, gorduras.

- Limite o consumo de bebidas com açúcar e/ou gás.

- Mantenha um estilo de vida activo, praticando exercício físico de forma regular, dando maior importância a exercícios que trabalham o sistema cardiovascular (corrida ou caminhada enérgica, por exemplo).

Texto: Ana Catarina Alberto com Marisa Costa (dietista do Hospitald e São João no Porto)
A responsabilidade editorial desta informação é da revista Prevenir

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

IRS Solidário



A Lei 16/2001 (artigo 32 nº4 e 6)

"Artigo 32.º - Benefícios fiscais
4 — Uma quota equivalente a 0,5 % do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares, liquidado com base nas declarações anuais, pode ser destinada pelo contribuinte, para fins religiosos ou de beneficência, a uma igreja ou comunidade religiosa radicada no País, que indicará na declaração de rendimentos, desde que essa igreja ou comunidade religiosa tenha requerido o benefício fiscal.
6 — O contribuinte que não use a faculdade prevista no n.o 4 pode fazer uma consignação fiscal equivalente a favor de uma pessoa colectiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários ou de uma instituição particular de solidariedade social, que indicará na sua declaração de rendimentos.regulamenta estes actos de solidariedade através da consignação do imposto já liquidado pelo cidadão contribuinte. A contribuição através da Declaração de Rendimentos é um acto de Responsabilidade Social que visa apoiar todas as pessoas mais desfavorecidas na sociedade. "

Ao preencher a sua declaração de IRS, indique o número de contribuinte da ComMedida (NIF)

- 509 144 098 - no quadro 9 do anexo H.

Sem encargo para si, 0,5% do seu IRS será destinado pelo estado à ComMedida.
A ComMedida traz uma abordagem inovadora nos mecanismos de combate aos distúrbios alimentares e acreditamos que se irá tornar realmente num marco histórico para o Terceiro Sector em Portugal. Os principais objectivos são tornar os doentes do comportamento alimentar numa prioridade de intervenção, promover a saúde ao longo da vida e envolver os parceiros sociais nas estratégias de tratamento dos distúrbios alimentares e na investigação científica.