É com natural satisfação que lhe comunicamos a
formação de novos Grupos de Suporte da ComMedida, que terão início a 1
de Março (20h as 21h) no Largo de Santos o Novo, 9 e 10, em Lisboa
(Próximo da Escola Patrício Prazeres). As sessões vão funcionar
permanentemente em vários horários.
O reforço dos Grupos de
Apoio a pessoas com perturbações alimentares vem dar resposta aos
desafios colocados pelo crescente número de Associados à ComMedida, e
foi possível através da cedência de um novo espaço pela CML.
Com a inauguração de mais este espaço, a ComMedida concretiza uma vez
mais o desejado apoio a todos os que se sentem em conflito com o seu
corpo. Para além de uma mais ampla presença no território nacional e de
um maior nível de competências, a ComMedida adquire também uma mais
elevada capacidade de receber Associados e uma maior intervenção social,
factores que não deixarão de ter reflexos positivos no processo
terapêutico de quem nos procura.
Recorde-se, finalmente, que se
desejar o apoio da ComMedida e quiser experimentar a nossa metodologia
basta que se torne associado e que marque uma consulta de avaliação
psicológica.
Ja temos agenda aberta para a marcação das
consultas de avaliação para todos quantos queiram fazer parte dos
próximos Grupos de Suporte. Para marcar a consulta , deverá ligar para o
telefone n.º 96 54 93 081 e agendar uma hora
disponível.
Os menores de 16 anos deverão ser acompanhados
pelos encarregados de educação ou serem portadores de uma autorização
com os seguintes dados: Nome do menor, número do BI (trazer original),
telefone, morada e data de nascimento; Dados do encarregado de educação:
Nome, número do BI com fotocópia, telefone. A autorização deverá estar
assinada conforme o BI.
Certos de que comungará do nosso
entusiasmo perante este processo de crescimento e os seus naturais
reflexos no aumento da capacidade de resposta da associação,
apresentamos os nossos melhores cumprimentos,
Notas:
Reuniões semanais onde cada participante pode falar abertamente sobre a
sua relação com os alimentos, o seu corpo, a sua imagem, o seu
sofrimento e o impacto do seu peso na sua vida.
São reuniões
absolutamente confidenciais, em grupo aberto, sem limite mínimo de
participantes, com orientação de psicólogo clínico e apoio nutricional,
onde a empatia e o suporte do grupo permitirá aos participantes
desenvolver os instrumentos para identificar os “gatilhos” da sua
compulsão/purga/adição/recusa alimentar, numa fase precoce, minimizando o
seu impacto diário.
Reuniões semanais para orientação de novos
membros, atribuição de coach e acompanhamento das parcerias entretanto
estabelecidas;
Identificação dos problemas (natureza, gravidade, generalidade) e suas determinantes;
Estabelecimento de objectivos qualitativos e quantitativos para o processo de mudança;
Elaboração de planos de implementação de intenções e de planos de
solução, auto monitorização e auto-avaliação, com registos de prevenção
da recaída.
ComMedida - Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar
email: commedida@gmail.com
site: http://www.commedida.webnode.pt/
Blog: http://www.commedida.blogspot.com/
contacto: + 35 1 965 493 081
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Um terço das pessoas magras são afinal obesas, sugere estudo
IMC tem uma alta taxa de erro no diagnóstico, revela a investigação espanhola
Um estudo da Universidade de Navarra, Espanha, concluiu que quase um terço das pessoas classificadas como magras pelo Índice de Massa Corporal (IMC) são, afinal, obesas, depois de analisar mais de 6.000 casos.
A equipa de investigadores desenvolveu uma nova equação, mais
precisa do que o IMC, para calcular a percentagem de gordura corporal,
uma vez que, conforme o anunciado hoje em um comunicado, a gordura é
aquilo que estabelece se uma pessoa é normal, tem excesso de peso ou é
obesa.
O estudo, de acordo com a EFE, concluiu que 29% das pessoas, cujo
IMC estabelece que estão num nível normal, afinal apresentam uma
percentagem de gordura corporal existente numa pessoa obesa.
A mesma pesquisa observou que 80% das pessoas que de acordo com o mesmo índice tinham excesso de peso são, na verdade, obesas.
O ponto de partida do estudo teve como premissa o facto de o IMC
ser o sistema mais utilizado para saber se uma pessoa está acima do peso
ou é obesa, tendo descoberto que este índice tem "uma alta taxa de erro
no diagnóstico”.
Lusa
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Não consigo parar de comer!
Apesar de se ouvir falar menos, o Binge Eating constitui, tal como a
bulimia e a anorexia nervosa, uma doença do comportamento alimentar.
Este distúrbio é caracterizado por episódios de ingestão descontrolada
de comida, pelo menos 2 dias por semanas durante pelo menos 6 meses, e
consequente aumento de peso. Na maioria das vezes, a grande ingestão de
comida não significa que a pessoa sinta fome, mas sim uma vontade
incontrolável e inexplicável de comer, à qual tende a seguir-se
sentimentos de culpa e vergonha, o que leva a que muitos destes
episódios aconteçam quando a pessoa está sozinha. A voracidade alimentar
assemelha-se à bulimia no que respeita à elevada ingestão de alimentos
mas, ao contrário desta, não é provocado o vómito nem é feito qualquer
tipo de comportamento compensatório do excesso alimentar.
De um modo geral, as pessoas com crises de voracidade alimentar sentem-se fora de controlo, perdidas num ciclo vicioso de ingestão alimentar excessiva, sentimentos de culpa e arrependimento, restrição alimentar/ dieta e nova ingestão alimentar voraz.
O problema da compulsão alimentar tem muitas vezes origem na infância aquando da formação dos hábitos alimentares, em que a comida pode ser associada a compensação, amor, conforto ou a uma forma de ultrapassar o stress e conflitos emocionais. O excesso de peso serve igualmente de escudo, sobretudo quando se tratam de vítimas de abuso sexual, constituindo uma estratégia de desinvestimento no corpo com vista a tornarem-se menos atraentes e a manterem os outros à distância.
Esteja atento aos sinais que caracterizam um quadro de Voracidade Alimentar: aumento rápido de peso, flutuações constantes do peso, ingestão excessiva de comida (mesmo quando não tem fome) num curto espaço de tempo até se sentir desconfortável ou mesmo agoniado, ingestão sobretudo de alimentos com alto valor calórico, ingestão alimentar às escondidas, esconder comida para episódios de voracidade, esconder embalagens vazias, sentimentos de vergonha e culpa durante e/ou depois de um episódio de voracidade, expressar descontentamento com a aparência, o peso e auto-estima, ansiedade, atribuição dos fracassos relacionais, sociais e profissionais ao peso, culpa e vergonha pelos hábitos alimentares, evitamento de encontros sociais em especial aqueles que envolvam refeições.
Embora a Voracidade Alimentar seja reconhecida como uma das perturbações de comportamento alimentar, geralmente este distúrbio ainda não é encarado com a seriedade necessária, verificando-se que muitas pessoas acabam por ser direccionadas para centros de estética e programas de emagrecimento que só irão gerar mais fome, frustração e consequente perpetuação do ciclo de voracidade alimentar. Esta problemática tem de ser tratada na sua origem e como tal a intervenção deve ser feita por uma equipa multidisciplinar: psicólogo, nutricionista e psiquiatra.
Fonte oficinadepsicologia Autora: Filipa Jardim da Silva
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
Substituir o açúcar
Nutricionista desvenda mitos, benefícios e riscos dos novos adoçantes, baixos em calorias
Graças aos novos adoçantes, pobres em calorias, agora é fácil fazer frente ao excesso de peso (e à diabetes) sem desprezar os sabores mais doces.Existem mais de 15 substâncias que substituem o açúcar e mais de 10 000 produtos com poucas calorias que permitem que bolachas, biscoitos e até chocolates possam ser consumidos, com moderação, até por diabéticos.
Neste artigo damos-lhe a conhecer os adoçantes mais comuns que pode usar mesmo em cozinhados ou no forno. Siga os nossos conselhos e tome nota das precauções que deve ter em conta para aprender a comer doces de forma saudável.
A ciência do açúcar
Se, ao invés de adoçantes, prefere usar açúcar, mel ou xarope de milho para dar um toque mais doce aos seus pratos, isso não significa que está em risco de se tornar diabética. Estes produtos não provocam diabetes por si só, nem fazem subir os níveis de glicemia tanto como os amidos.
O segredo está no índice glicémico (IG), que representa o impacto que cada alimento tem sobre o nível de açúcar sanguíneo. O nutricionista Miguel Rego explica: «o IG do mel e do xarope de milho é menor que o do açúcar (sacarose), e o destes é mais baixo que o dos amidos, como os que existem, por exemplo, no pão».
Não se esqueça, contudo, que são substâncias muito calóricas, de elevado valor energético, que engordam. E isso, sim, é prejudicial à diabetes. Pelo que deve ingeri-los com moderação.
Aspartame
Este pó branco e inodoro, 200 vezes mais doce do que o açúcar, é usado em bebidas, gelados, sobremesas e outros alimentos secos ou congelados. Perde a sua capacidade de adoçar quando é sujeito a altas temperaturas, pelo que não é recomendável «cozinhá-lo» a mais de 30º C.
Está contra-indicado para pessoas com fenilcetonúria, uma disfunção de origem metabólica. É um adoçante não calórico, isto é, não fornece energia ao organismo.
Sacarina
Cerca de 300 vezes mais doce do que o açúcar, é a substância pioneira dos adoçantes não calóricos, sendo usada em pó, líquida ou em pequenas cápsulas. Conhecida também como E954, «foi apontada, na década de 70, como «potencial cancerígena» a partir de estudos laboratoriais com ratos», recorda o nutricionista Miguel Rego.
«No entanto, a sua transposição para a realidade dos seres humanos revelou que o nível médio de consumo de sacarina estava longe dos níveis necessários para provocar efeitos nocivos». Ainda assim, o seu consumo, aliás como acontece com todos os outros adoçantes, tem vindo, numa perspectiva de prevenção, a ser desincentivada em grávidas.
Ciclamato
É um adoçante não calórico 30 vezes mais potente que o açúcar. É usado como adoçante em bebidas dietéticas e em outros alimentos com baixas calorias (sob a sigla E952).
Segundo Miguel Rego, «de todos os adoçantes, é o único que está banido nos EUA, embora não existam, até ao momento, estudos conclusivos sobre o seu potencial tóxico». A sua comercialização é autorizada na Europa (a ingestão máxima diária autorizada pela Comissão Europeia é de 7 mg por kg de peso corporal). Costuma ser combinada com maltodextrina (outra substância adoçante).
Isomalte
Proveniente da beterraba, tem um elevado potencial adoçante, ainda que os seus efeitos sobre a glicemia e a insulina sejam quase imperceptíveis. É vendido como adoçante de mesa, para cozinhar, ou em produtos antigamente interditos aos diabéticos como bolachas, chocolates e afins. É um adoçante não calórico.
Sucralose
É comercializada para a indústria alimentar, incluindo produtos dietéticos. É cerca de 600 vezes mais doce do que o açúcar branco, sendo elaborada a partir do açúcar natural, e não gera qualquer impacto no metabolismo dos hidratos de carbono, no controlo da glicemia nem na secreção de insulina, dado tratar-se de um adoçante não calórico. É estável ao calor e é indicada para confeccionar bolos.
Acessulfame de potássio
Esta substância é, em média, 200 vezes mais doce do que o açúcar e pode ser misturada com aspartame. Está presente em alimentos como gelados, bebidas gaseificadas, sumos, pastilhas elásticas, rebuçados e doces. Suporta o calor, podendo ser usado para fazer bolos caseiros no forno, bem como pão ou biscoitos. É um adoçante não calórico.
Frutose
É conhecida como o «açúcar natural da fruta» porque é a substância que adoça estes alimentos. É vendida em grânulos e está classificada como um adoçante calórico, pelo que o seu consumo deve ser tão moderado como o do açúcar «normal». Não está recomendada a pessoas com diabetes.
São seguros?
Desde que surgiram no mercado, os adoçantes artificiais foram recebidos com alguma desconfiança mas, aqueles que no meio científico são conhecidos como «adoçantes não calóricos», são seguros.
A sucralose, o aspartame, a sacarina e o acessulfame de potássio são especialmente recomendados por laboratórios de alimentação que constataram que as quantidades ingeridas hoje em dia estão ainda longe de atingir as quantidades recomendadas (ou seja, o nível que pode ser ingerido por uma pessoa durante toda a vida, sem correr riscos de saúde).
Texto: Ana Catarina Alberto com Miguel Rego (nutricionista e colaborador da plataforma de combate à obesidade)
A responsabilidade editorial desta informação é da revista
Caminhar 10 000 passos por dia
Descubra neste artigo em que medida este objectivo diário pode beneficiar a sua saúde a longo prazo
Porquê 10 000 passos? Porque, entre outras coisas, equivalem aos 30 minutos diários de actividade física moderada aconselhada pelos médicos, para evitar os prejuízos do sedentarismo e cuidar da saúde cardiovascular, respiratória, metabólica e músculo-esquelética.A meta saudável de 10 000 passos por dia surgiu no Japão em 1965, para fomentar o exercício entre a população nipónica.
O seu impulsor foi Yoshiro Hatano, que descobriu que os 10 000 passos consomem a mesma quantidade de calorias que se recomenda queimar para combater enfartes do miocárdio e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Acha que consegue chegar aos 10 000? De acordo com Hatano, «caminhar 10 000 passos por dia queima uma média de 300 calorias, o que, ao fim de uma semana, pressupõe queimar 2000 calorias extra, o que pode prolongar a vida em cerca de 8 anos».
Os estudos de Hatano e de outros investigadores têm confirmado os múltiplos benefícios dos 10 000 passos diários, um objectivo incluído frequentemente em campanhas de saúde de muitos países. Apenas precisa de ter vontade e usar um pedómetro (encontra-o à venda em lojas de desporto), que detecta o balançar produzido por cada passo e o regista, permitindo medir o número de passos que dá, a distância percorrida e a velocidade.
Como é que este objectivo a beneficia?
- Melhora o estado de saúde geral.
- Reduz a tensão arterial e a gordura corporal.
- Equilibra o peso e melhora a tolerância à glicose.
- Produz uma perda de peso de meio quilo por mês, independentemente da alimentação.
- Reduz os níveis de glicose no sangue de diabéticos e de pessoas com excesso de peso ou obesidade.
Porque é que este valor funciona?
- É uma meta concreta e o pedómetro fornece-lhe informação imediata para avaliar os seus progressos e saber se a alcança.
- Foca-se num comportamento diário que está sob o seu controlo, e não numa meta a longo prazo difícil de concretizar.
- É um objectivo válido para homens e mulheres de todas as idades e pesos.
- Dá-lhe liberdade de escolha porque lhe permite optar pelo tipo de actividade, lugar e momento que prefere para cumprir este objectivo diário.
- A actividade é contabilizada durante todo o dia e inclui o exercício dentro da sua rotina, e não como um acto isolado.
- É um objectivo realista e executável, tendo em conta que uma pessoa sedentária caminha entre 3500 a 5000 passos/dia.
- As pessoas que se habituam a medir as suas caminhadas em passos em vez de minutos caminham mais.
Quer tentar? Força!
Para começar (e atingir o seu objectivo) não tem de fazer mais nada a não ser seguir estes conselhos dados por especialistas.
Tome nota e comece já!
1. Antes de mais, mentalize-se
Muitas ideias para caminhar contrariam a regra de «fazer cada vez mais coisas no menor espaço de tempo possível», com recurso às novas tecnologias. Caminhar não pressupõe perder tempo mas sim investir em saúde. Você é que escolhe.
2. Controle quanto anda diariamente
É importante conhecer o seu ponto de partida. Antes de se lançar ao objectivo dos 10 000 passos, meça os seus passos diários com o pedómetro durante uma semana, para estabelecer uma média diária. Pode ser que tenha uma surpresa: se calhar não está assim tão longe! Isto também lhe permitirá conhecer a sua evolução.
3. Progrida aos poucos
Um objectivo razoável é aumentar a quantidade de passos em 10% a cada uma ou duas semanas, até se habituar a um novo nível.
4. Seja flexível
Quem sabe se definir um objectivo por semana não lhe facilita a tarefa? Se nuns dias caminhar menos, noutros caminhe mais para compensar, mas tente sempre que não existam altos e baixos exagerados.
5. Planeie «módulos de passos»
Tenha já medidos alguns percursos agradáveis, úteis e habituais (visitar um amigo do seu bairro; ir a casa dos seus pais, se viverem perto; ir ao supermercado...). Pode recorrer a eles para garantir uma caminhada mínima ou completar o seu valor diário.
6. Melhore a sua forma aeróbia
Para fortalecer o seu coração e pulmões, e tonificar, inclua dentro do seu plano semanal, pelo menos, três dias de passos a ritmo rápido (o suficiente para gerar uma respiração perceptível e aumentar a frequência cardíaca). Distribua esta marcha rápida em turnos de 3000 passos ou mais.
7. Saia para caminhar diariamente
Mesmo que tenha preguiça e o sofá a tente seduzir, encha-se de coragem e saia para caminhar. Passados os primeiros 5 minutos, garantimos-lhe que vai começar a desfrutar da actividade física. Dividir as caminhadas em mini-passeios de 10 minutos pode ser uma grande ajuda.
8. Faça um registo
Aponte num caderno o seu total diário de passos. Se realizar uma caminhada contínua e específica, anote a distância e duração. Os diários de marcha, que lhe permitem observar a sua evolução e reorganizar as suas caminhadas para compensar os dias menos activos, são um grande estímulo e reforço.
9. Controle os «ladrões de passos»
Há uma série de actividades que a obrigam a permanecer inactiva. Reduza a todo o custo o tempo que dedica a ver televisão, a andar de carro, a jogar consolas... Se, em vez disso, sair para andar a pé, não lhe vai custar tanto chegar aos 10 000 passos.
10. A regra dos «30, 3000, terço»
Uma caminhada de 30 minutos a ritmo médio (sem se cansar) equivale a cerca de 3000 passos, o que representa um terço do seu objectivo diário. Dedique essa meia hora a caminhar como e onde quiser: depois de comer, passear pelo bairro, ir às compras...
Calcule os seus passos e ritmos
Para calcular as suas caminhadas, para além do pedómetro, tem outro método também fácil e eficaz.
Basta olhar para o relógio e contar os seus passos durante 20 segundos.
Depois multiplique-os por três para conhecer os seus passos por minuto (ppm). Deste modo, conseguirá calcular o número de passos que dá.
Estes são os três ritmos mais habituais:
Marcha normal: 100 ppm (3,2 a 4 km/h)
Com calma, sem pressas, permite falar sem alterar a respiração.
Marcha decidida: 120 ppm (4,8 a 5,6 km/h)
Como se tentasse chegar a algum lado, mas de forma natural, com um ritmo saudável.
Marcha ligeira: 135 ppm (5,6 a 6,4 km/h)
Avance concentrada e com um passo rápido, a um ritmo que lhe permita queimar calorias.
Texto: Madalena Alçada Baptista
A responsabilidade editorial desta informação é da revista
Controle a perda de peso
Instrumento portátil permite medir quanto emagrece
A maioria dos profissionais e centros de saúde analisam vários aspectos da saúde (estética, nutrição, bem-estar, forma...) utilizando grandes máquinas que permitem conhecer diferentes medidas como as massas de gordura e músculo-esquelética do organismo, o nível de líquido no corpo ou o Índice de Massa Corporal (IMC).A novidade é o lançamento de novos instrumentos portáteis que analisam exactamente os mesmos indicadores como, por exemplo, o Body R20 (www.derwenthealthcare.com), com o qual poderá medir com exactidão e rapidez a evolução do seu organismo enquanto segue um tratamento para perder peso e/ou volume.
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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
O que são comedores compulsivos?
"Os comedores compulsivos são caracterizados pelo vício em comer com frequentes episódios de ingestão incontrolada de comida, nos quais eles podem sentir-se frenéticos ou fora de controle. Comedores compulsivos podem comer mais rápido do que é normal, e continuar comendo bem depois do ponto de estarem inconfortavelmente cheios. Esses episódios de comer compulsivamente geralmente são seguidos de períodos de sentimento de culpa e depressão.
Ao contrário de indivíduos com bulimia, comedores compulsivos não tentam compensar a alimentação descontrolada com comportamentos como jejuar, forçar o vomito ou utilizar laxantes. Comedores compulsivos tipicamente comem quando não estão com fome e gastam muito tempo devotados à comida. Quase sempre os comedores compulsivos sofrem de obesidade ou sobrepeso. Sem tratamento apropriado, comedores compulsivos podem sofrem sérios problemas médicos decorrentes de seu comportamento como colesterol alto, diabetes, doença cardíaca, hipertensão e depressão. Efeitos adicionais a longo prazo incluem problemas nos rins, artrite, deterioração óssea e enfarto.
Causas
Há elemento emocional significativo para levar uma pessoa ao estado de comedor compulsivo. Embora não saiba-se a causa exacta há razões prováveis. A maioria dos comedores compulsivos usa a comida como auto-medicação para emoções esmagadores como timidez e depressão. A maior parte tem pouca auto-estima, sentem-se culpados por não serem "bons os bastante" e são envergonhados pelo excesso de peso.
Comedores compulsivos frequentemente também têm necessidade constante por amor e aprovação, a qual tentam compensar com a comida. A maioria dos comedores compulsivos nunca aprendeu maneiras eficientes de lidar com situação de stress ao invés disso transformou a comida numa forma de bloquear emoções dolorosas. Embora muitos comedores compulsivos tentem combater seu excesso de peso através de dietas, isso pode exacerbar a condição. Dietas podem ocasionar sensação de privação, a qual comedores compulsivos podem tentar bloquear comendo compulsivamente. A menos que as razões emocionais sejam resolvidas, comedores compulsivos frequentemente ficam presos num ciclo de dieta e alimentação compulsiva, o qual é acompanhado por sentimento de culpa, vergonha e depressão.
Tratamento para comedores compulsivos
O tratamento é feito através de aconselhamento e terapia. Aproximadamente 80% dos que procuram ajuda profissional ou melhoram completamente, ou têm redução significativa dos sintomas. Assim como outras desordens alimentares, como anorexia e bulimia, alimentação compulsiva é um problema sério que pode resultar em morte. Porém, esse problema pode ser superado com o tratamento apropriado, o qual pode incluir psicoterapia e aconselhamento médico e nutricional."
Fonte:
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
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