Os indivíduos que sofrem de distúrbios alimentares têm mais probabilidade de consumir drogas, álcool ou tabaco do que a população em geral.
Os indivíduos que sofrem de distúrbios alimentares têm mais probabilidade de consumir drogas, álcool ou tabaco do que a população em geral, segundo um estudo do National Center on Addiction and Substance Abuse da Universidade da Columbia.
De acordo com os investigadores, a probabilidade de consumir álcool ou substâncias ilícitas é cinco vezes maior nestes indivíduos.
Os investigadores acreditam na hipótese de que quem sofre de anorexia e bulimia partilha determinadas características com os consumidores de drogas, como seja depressão e baixa auto-estima.
Fonte: Sapo Saude
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Reacção imunitária associada a distúrbios alimentares
Uma reacção imunitária indevida contra as próprias proteínas pode ter um papel importante nos aspectos psicológicos dos distúrbios alimentares.
Uma reacção imunitária indevida contra as próprias proteínas pode ter um papel importante nos aspectos psicológicos dos distúrbios alimentares.
De acordo com um estudo divulgado pelo jornal da National Academy of Science, não é apenas o nível elevado de anti-corpos por si só que explica os traços de comportamento como a insatisfação com o corpo, mas sim o facto destes anti-corpos ultrapassarem a barreira cerebro-sanguínea e provocarem problemas mentais.
Fonte: Sapo Sabores
Uma reacção imunitária indevida contra as próprias proteínas pode ter um papel importante nos aspectos psicológicos dos distúrbios alimentares.
De acordo com um estudo divulgado pelo jornal da National Academy of Science, não é apenas o nível elevado de anti-corpos por si só que explica os traços de comportamento como a insatisfação com o corpo, mas sim o facto destes anti-corpos ultrapassarem a barreira cerebro-sanguínea e provocarem problemas mentais.
Fonte: Sapo Sabores
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Cérebro influencia distúrbios alimentares
As mulheres podem estar em maior risco de distúrbios alimentares por causa da forma como o cérebro processa informação.
As mulheres podem estar em maior risco de distúrbios alimentares por causa da forma como o cérebro processa informação, de acordo com cientistas da Universidade de Hiroshima que descobriram que o cérebro feminino responde de maneira diferente de um masculino quando exposto a certas palavras pejorativas da imagem corporal.
O estudo foi publicado no British Journal of Psychiatry e pode explicar porque é que a anorexia e a bulimia afectam dez vezes mais as mulheres.
Fonte: Sapo Saude
As mulheres podem estar em maior risco de distúrbios alimentares por causa da forma como o cérebro processa informação, de acordo com cientistas da Universidade de Hiroshima que descobriram que o cérebro feminino responde de maneira diferente de um masculino quando exposto a certas palavras pejorativas da imagem corporal.
O estudo foi publicado no British Journal of Psychiatry e pode explicar porque é que a anorexia e a bulimia afectam dez vezes mais as mulheres.
Fonte: Sapo Saude
Depressão precede distúrbios alimentares
As mulheres com distúrbios alimentares que tentaram o suicídio já podiam sofrer de depressão muito antes dos seus problemas com a comida terem começado.
As mulheres com distúrbios alimentares que tentaram o suicídio já podiam sofrer de depressão muito antes dos seus problemas com a comida terem começado, de acordo com investigadores norte-americanos que descobriram que três terços das mulheres com problemas alimentares e história de suicídio já sofriam de grande depressão.
O estudo foi publicado no International Journal of Eating Disorders e revelou que embora a depressão seja uma consequência frequente dos distúrbios alimentares, em algumas mulheres com outros problemas pode surgir muito antes.
Fonte: Sapo Saude
As mulheres com distúrbios alimentares que tentaram o suicídio já podiam sofrer de depressão muito antes dos seus problemas com a comida terem começado, de acordo com investigadores norte-americanos que descobriram que três terços das mulheres com problemas alimentares e história de suicídio já sofriam de grande depressão.
O estudo foi publicado no International Journal of Eating Disorders e revelou que embora a depressão seja uma consequência frequente dos distúrbios alimentares, em algumas mulheres com outros problemas pode surgir muito antes.
Fonte: Sapo Saude
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Dicas para emagrecer - I e II
domingo, 22 de novembro de 2009
Ortorexia, a obsessão por uma alimentação saudável
Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, é quem explica este novo transtorno alimentar
A ortorexia é um novo transtorno alimentar que ainda não tem um diagnóstico oficial, mas surge quando a pessoa se torna obsessiva em relação aos padrões daquilo que come. As pessoas que têm esta doença têm demonstrado desordens de alimentação ligadas a uma obsessão compulsiva por só comer alimentos saudáveis. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa come, mas fica tão obcecada com a alimentação saudável que chega a ter desnutrição. O transtorno foi descrito pela primeira vez pelo médico Steven Bratman, em 1997, e é frequentemente associado a dietas de vegetarianas ou de alimentos crus.
Segundo Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, os pacientes ortoréxicos consomem apenas alimentos saudáveis e analisam compulsivamente o conteúdo nutricional de tudo que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer alimento considerado não saudável não é consumido. ”Estas pessoas levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem, em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados”, reforça o médico.
Scharf explica que os ortoréxicos podem ficar seriamente afetados e a comunicação em casa também pode sofrer com isso. A pessoa pode começar a se isolar e se tornar distante à medida que se vai fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas. Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar. “A preocupação compulsiva chega a um ponto que, por exemplo, pensar em quantas vezes se deve mastigar, acaba deixando pouco espaço para outros pensamentos, fazendo com que a concentração e a motivação acabem por ficar em segundo plano”, explica.
Um exemplo dessa tendência é a comprovação de que, nos Estados Unidos, as buscas no Google pela palavra “bacon” têm batido recordes nos últimos anos e vários livros foram escritos no país sobre o impacto do bacon na obesidade. “Hoje existe uma massificação da divulgação sobre os benefícios da alimentação natural e dos malefícios da obesidade. Estas tendências acabam gerando os transtornos alimentares que estamos detectando nas clínicas e postos de saúde”, afirma Scharf.
Como muitos transtornos alimentares, a ajuda de um profissional de saúde é importante. Embora a doença não seja tão conhecida como outros tipos de transtorno alimentar, pode ter o potencial de ser igualmente séria para a saúde, assim como qualquer outro transtorno alimentar.
Sinais de Ortorexia
- Examinar cada detalhe nutricional de cada alimento
- Só se permitir alimentos saudáveis
- Ter dificuldades em comer uma refeição preparada por outra pessoa
- Observar e comentar a maneira como outras pessoas preparam a comida
- Analisar diariamente o conteúdo nutricional do que comeu, esquecendo o prazer em comer
- Perder muito peso sem seguir conscientemente uma dieta
- Isolar-se socialmente por causa da dieta saudável
Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 12 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 328 unidades. Processa em média, 6,5 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 20 marcas em treze estados – Delboni Auriemo, Lavoisier e Maximagem, em São Paulo ; Bronstein, Lâmina e MedImagem, no Rio de Janeiro; Club DA, em São Paulo e Rio de Janeiro; Pasteur e Exame, em Brasília; MedLabor, em Brasília e Tocantins; Curitiba Santa Casa e Frischmann Aisengart, em Curitiba ; Laboratório Álvaro, em Cascavel e Foz do Iguaçu; CientíficaLab, no Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Image Memorial, em Salvador; VITA Lâmina, em Florianópolis; Atalaia, em Goiás; Cedic e Cedilab no Mato Grosso; e LabPasteur e Unimagem, em Fortaleza.
Fonte: Circuito Mato Grosso
A ortorexia é um novo transtorno alimentar que ainda não tem um diagnóstico oficial, mas surge quando a pessoa se torna obsessiva em relação aos padrões daquilo que come. As pessoas que têm esta doença têm demonstrado desordens de alimentação ligadas a uma obsessão compulsiva por só comer alimentos saudáveis. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa come, mas fica tão obcecada com a alimentação saudável que chega a ter desnutrição. O transtorno foi descrito pela primeira vez pelo médico Steven Bratman, em 1997, e é frequentemente associado a dietas de vegetarianas ou de alimentos crus.
Segundo Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, os pacientes ortoréxicos consomem apenas alimentos saudáveis e analisam compulsivamente o conteúdo nutricional de tudo que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer alimento considerado não saudável não é consumido. ”Estas pessoas levam a obsessão com o conteúdo dos seus alimentos ao extremo, e não se permitem, em circunstância alguma, um desvio do seu programa de tipos de alimentos autorizados”, reforça o médico.
Scharf explica que os ortoréxicos podem ficar seriamente afetados e a comunicação em casa também pode sofrer com isso. A pessoa pode começar a se isolar e se tornar distante à medida que se vai fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas. Para alguns, a capacidade de desempenhar trabalhos ou de estudar pode começar a declinar. “A preocupação compulsiva chega a um ponto que, por exemplo, pensar em quantas vezes se deve mastigar, acaba deixando pouco espaço para outros pensamentos, fazendo com que a concentração e a motivação acabem por ficar em segundo plano”, explica.
Um exemplo dessa tendência é a comprovação de que, nos Estados Unidos, as buscas no Google pela palavra “bacon” têm batido recordes nos últimos anos e vários livros foram escritos no país sobre o impacto do bacon na obesidade. “Hoje existe uma massificação da divulgação sobre os benefícios da alimentação natural e dos malefícios da obesidade. Estas tendências acabam gerando os transtornos alimentares que estamos detectando nas clínicas e postos de saúde”, afirma Scharf.
Como muitos transtornos alimentares, a ajuda de um profissional de saúde é importante. Embora a doença não seja tão conhecida como outros tipos de transtorno alimentar, pode ter o potencial de ser igualmente séria para a saúde, assim como qualquer outro transtorno alimentar.
Sinais de Ortorexia
- Examinar cada detalhe nutricional de cada alimento
- Só se permitir alimentos saudáveis
- Ter dificuldades em comer uma refeição preparada por outra pessoa
- Observar e comentar a maneira como outras pessoas preparam a comida
- Analisar diariamente o conteúdo nutricional do que comeu, esquecendo o prazer em comer
- Perder muito peso sem seguir conscientemente uma dieta
- Isolar-se socialmente por causa da dieta saudável
Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 12 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 328 unidades. Processa em média, 6,5 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 20 marcas em treze estados – Delboni Auriemo, Lavoisier e Maximagem, em São Paulo ; Bronstein, Lâmina e MedImagem, no Rio de Janeiro; Club DA, em São Paulo e Rio de Janeiro; Pasteur e Exame, em Brasília; MedLabor, em Brasília e Tocantins; Curitiba Santa Casa e Frischmann Aisengart, em Curitiba ; Laboratório Álvaro, em Cascavel e Foz do Iguaçu; CientíficaLab, no Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro; Image Memorial, em Salvador; VITA Lâmina, em Florianópolis; Atalaia, em Goiás; Cedic e Cedilab no Mato Grosso; e LabPasteur e Unimagem, em Fortaleza.
Fonte: Circuito Mato Grosso
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Cash for eating disorder clinics
Experts are being sought to lead new teams to care for people in Wales living with eating disorders.
Health Minister Edwina Hart has announced funding of £1m a year to develop teams of specialists.
GP surgeries, social services and mental health services will work together under the new plans.
Ms Hart has approved proposals by health boards to use assembly government money to develop one team in north Wales and one in south Wales.
Ms Hart said the funding would improve diagnosis, care and support for those with eating disorders.
Sustained services
Funding of £500,000 is being released this financial year to develop the service and provide extra training. This will rise to £1m every year to sustain services.
Ms Hart said: "I asked the NHS in July to develop proposals for how it would use this funding to improve eating disorders services following the publication of the assembly government's strategy for the conditions.
"I am pleased that I am able to approve the plans which, I believe, will attract experienced staff that will improve services greatly for the benefit of patients. Health boards will now be recruiting staff to lead the new services.
"It is important that people with eating disorders, as with any other condition, have prompt diagnosis and treatment to ensure the best outcome."
Specialist care
Ms Hart added the assembly government is working to improve mental health facilities with new units opening across Wales, including the new Child and Adolescent Unit in Abergele, for people who require more specialist care.
"The new teams will focus on a small, but extremely vulnerable group of patients, who have not always had the level of care they need to recover and live more independent lives," she said.
The south Wales team will be spilt to focus on individual health organisations across the area but work together to share expertise.
The assembly government has also invested in the development of an electronic course for primary care workers on eating disorders.
BBC
Health Minister Edwina Hart has announced funding of £1m a year to develop teams of specialists.
GP surgeries, social services and mental health services will work together under the new plans.
Ms Hart has approved proposals by health boards to use assembly government money to develop one team in north Wales and one in south Wales.
Ms Hart said the funding would improve diagnosis, care and support for those with eating disorders.
Sustained services
Funding of £500,000 is being released this financial year to develop the service and provide extra training. This will rise to £1m every year to sustain services.
Ms Hart said: "I asked the NHS in July to develop proposals for how it would use this funding to improve eating disorders services following the publication of the assembly government's strategy for the conditions.
"I am pleased that I am able to approve the plans which, I believe, will attract experienced staff that will improve services greatly for the benefit of patients. Health boards will now be recruiting staff to lead the new services.
"It is important that people with eating disorders, as with any other condition, have prompt diagnosis and treatment to ensure the best outcome."
Specialist care
Ms Hart added the assembly government is working to improve mental health facilities with new units opening across Wales, including the new Child and Adolescent Unit in Abergele, for people who require more specialist care.
"The new teams will focus on a small, but extremely vulnerable group of patients, who have not always had the level of care they need to recover and live more independent lives," she said.
The south Wales team will be spilt to focus on individual health organisations across the area but work together to share expertise.
The assembly government has also invested in the development of an electronic course for primary care workers on eating disorders.
BBC
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Alimente-se melhor com a dieta mental
A partir das teorias apresentadas por três livros*, a revista Vida Simples elaborou a dieta mental, seis dicas interessantes de comportamento para serem adotadas por quem quer se alimentar melhor. Confira:
- PODER É NÃO QUERER. Diga “Obrigado, eu não quero”. Quando você recusa um pedaço de bolo com um sofrido “Eu não posso”, seu interlocutor se sente incitado a persuadi-lo do contrário.
- PRAZERES LIGHT. Não concentre na comida todas as suas expectativas de prazer. Ler, caminhar e namorar são outras delícias da vida que só queimam calorias.
- ATITUDE TERAPÊUTICA. Remédios para emagrecer são reservados para casos específicos, como os de compulsão alimentar, e podem ser importantes para o sucesso da dieta, quando prescritos pelo médico. Aproveite a dieta para exercitar sua força de vontade, persistência e disciplina.
- À LUZ DE VELAS. Faça da refeição um ritual. Sente-se à mesa, use a toalha que guarda para as visitas, aproveite cada mordida. Comer no piloto automático aumenta os riscos de comer muito. Mesmo no escritório você pode fazer do lanche seu momento especial.
- ESTRESSE À PARTE. Alivie a tensão antes de comer. Respire profundamente três vezes ao se sentar à mesa. Você não deve comer por outro motivo que não seja a fome, o cuidado com a saúde e o prazer. Não deixe a ansiedade e a tristeza escolherem por você.
- REEDUCAÇÃO DO LAZER. Mude sua rotina junto com a mudança do cardápio. Em vez de chegar do trabalho e se largar no sofá (e pedir pizza de novo!), faça uma caminhada pelo bairro, brinque com o cachorro. Novas atitudes no cotidiano dão a impressão de que o que mudou não foi só a alimentação, mas a vida.
Para saber mais
*Livros: • A Dieta do Bom Humor, de Sonia Tucunduva Philippi, Panda Books • A Dieta dos Pontos, de Alfredo Halpern, Editora Abril • A Dieta sem Dieta, de Ben Fletcher, Karen Pine e Danny Penman, Best-Seller
Fonte: CLIC RBS
- PODER É NÃO QUERER. Diga “Obrigado, eu não quero”. Quando você recusa um pedaço de bolo com um sofrido “Eu não posso”, seu interlocutor se sente incitado a persuadi-lo do contrário.
- PRAZERES LIGHT. Não concentre na comida todas as suas expectativas de prazer. Ler, caminhar e namorar são outras delícias da vida que só queimam calorias.
- ATITUDE TERAPÊUTICA. Remédios para emagrecer são reservados para casos específicos, como os de compulsão alimentar, e podem ser importantes para o sucesso da dieta, quando prescritos pelo médico. Aproveite a dieta para exercitar sua força de vontade, persistência e disciplina.
- À LUZ DE VELAS. Faça da refeição um ritual. Sente-se à mesa, use a toalha que guarda para as visitas, aproveite cada mordida. Comer no piloto automático aumenta os riscos de comer muito. Mesmo no escritório você pode fazer do lanche seu momento especial.
- ESTRESSE À PARTE. Alivie a tensão antes de comer. Respire profundamente três vezes ao se sentar à mesa. Você não deve comer por outro motivo que não seja a fome, o cuidado com a saúde e o prazer. Não deixe a ansiedade e a tristeza escolherem por você.
- REEDUCAÇÃO DO LAZER. Mude sua rotina junto com a mudança do cardápio. Em vez de chegar do trabalho e se largar no sofá (e pedir pizza de novo!), faça uma caminhada pelo bairro, brinque com o cachorro. Novas atitudes no cotidiano dão a impressão de que o que mudou não foi só a alimentação, mas a vida.
Para saber mais
*Livros: • A Dieta do Bom Humor, de Sonia Tucunduva Philippi, Panda Books • A Dieta dos Pontos, de Alfredo Halpern, Editora Abril • A Dieta sem Dieta, de Ben Fletcher, Karen Pine e Danny Penman, Best-Seller
Fonte: CLIC RBS
domingo, 25 de outubro de 2009
Casos de anorexia entre idosas quase triplicam na Europa
Estudo espanhol diz que índice de mulheres anoréxicas com mais de 60 passou de 1,8% a 5% na última década.
Um estudo médico espanhol constatou que, no período de uma década, os casos de anorexia quase triplicaram entre a população europeia com mais de 65 anos, avança a BBC Brasil, citada pelo RCM Pharma.
O estudo, apresentado no 9º Congresso Nacional de Organizações de Idosos da Espanha, revela que o índice de mulheres europeias com mais de 60 anos com anorexia passou de 1,8% para 5% nos últimos 10 anos.
O aumento é similar ao da população adolescente: os casos detectados de jovens entre 13 e 18 anos com anorexia e bulimia subiram de 2,4% para 7% na década.
Fonte:Tribuna Médica Press
Um estudo médico espanhol constatou que, no período de uma década, os casos de anorexia quase triplicaram entre a população europeia com mais de 65 anos, avança a BBC Brasil, citada pelo RCM Pharma.
O estudo, apresentado no 9º Congresso Nacional de Organizações de Idosos da Espanha, revela que o índice de mulheres europeias com mais de 60 anos com anorexia passou de 1,8% para 5% nos últimos 10 anos.
O aumento é similar ao da população adolescente: os casos detectados de jovens entre 13 e 18 anos com anorexia e bulimia subiram de 2,4% para 7% na década.
Fonte:Tribuna Médica Press
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Obesidade infantil assusta os médicos
Estudos recentes revelam que um terço das crianças e adolescentes tem excesso de peso.
O nível de excesso de peso entre crianças e adolescentes é "absolutamente assustador". Esta foi a reacção dos nutricionistas portugueses aos resultados de estudos que são divulgados hoje, Dia Mundial da Alimentação.
Alexandra Bento, presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Nutricionistas, não ficou muito admirada ao saber que um terço das crianças portuguesas com idades entre os 6 e os 10 anos apresentam excesso de peso, de acordo com um estudo recente, que é divulgado hoje, Dia Mundial da Alimentação. "O resultado está de acordo com outros estudos feitos anteriormente", explicou.
Hoje, em Lisboa, num seminário dedicado ao dia, os ministérios da Educação e da Saúde vão divulgar estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional.
Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
"São números assustadores. Mostram que um terço das nossas crianças sofre de excesso de peso e que perto de 14% sofrem mesmo de uma doença crónica, que é a obesidade", comentou Alexandra Bento.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo - que também será divulgado hoje -, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Fica-se a saber que, das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas que a obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Escola responsável?
Alexandra Bento salientou que, de uma forma generalizada, as escolas estão a seguir o "Referencial para uma oferta alimentar saudável" - um guia de orientação para os estabelecimentos de ensino adoptarem uma boa alimentação nas cantinas e bufetes. "É fundamental que exista uma verdadeira cultura da saúde nas escolas, em que os alunos, professores e funcionários tenham conhecimentos sobre o assunto e também atitudes. Mas os pais também têm que ser envolvidos. O que interessa é criar uma moda positiva à volta da alimentação saudável", salientou.
A nutricionista falou sobre a importância de a educação alimentar começar no seio da família, onde é feita a maior parte das refeições. E a crise, no seu entender, não dificulta essa preocupação. "No nosso site - www.apm.org.pt - temos sugestões de menus que demonstram ser possível a uma pessoa ter uma boa alimentação diária por pouco mais do que três euros", revelou.
Por seu turno, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais, confirmou que as escolas estão a adoptar uma alimentação saudável. No entanto, chamou a atenção para uma preocupação dos pais: "Há reclamações sobre a qualidade e até a higiene das refeições que algumas empresas servem nas escolas".
Jornal de Noticias - Fernando Bastos
Fonte: sapo noticias
O nível de excesso de peso entre crianças e adolescentes é "absolutamente assustador". Esta foi a reacção dos nutricionistas portugueses aos resultados de estudos que são divulgados hoje, Dia Mundial da Alimentação.
Alexandra Bento, presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Nutricionistas, não ficou muito admirada ao saber que um terço das crianças portuguesas com idades entre os 6 e os 10 anos apresentam excesso de peso, de acordo com um estudo recente, que é divulgado hoje, Dia Mundial da Alimentação. "O resultado está de acordo com outros estudos feitos anteriormente", explicou.
Hoje, em Lisboa, num seminário dedicado ao dia, os ministérios da Educação e da Saúde vão divulgar estudos sobre a obesidade entre crianças e adolescentes.
Um dos trabalhos, elaborado para a Plataforma Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde, analisou 3487 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico de 185 escolas, com idades entre os 6 e os 10 anos, constituindo uma amostra representativa nacional.
Os resultados revelaram uma prevalência de 32% das crianças com excesso de peso, sendo que 18,1% estavam em pré-obesidade e 13,9% já são obesas.
"São números assustadores. Mostram que um terço das nossas crianças sofre de excesso de peso e que perto de 14% sofrem mesmo de uma doença crónica, que é a obesidade", comentou Alexandra Bento.
A mesma conclusão pode ser tirada de um outro estudo - que também será divulgado hoje -, elaborado pela Sociedade para o Estudo da Obesidade, e que diz respeito a crianças dos 3 aos 5 anos e adolescentes. Fica-se a saber que, das 2251 crianças analisadas, 29% são pré-obesas e obesas, e 28,2% dos 2521 adolescentes analisados também o são.
Para os nutricionistas, não restam dúvidas que a obesidade infantil apresenta-se como um dos mais sérios problemas de saúde pública, quer no espaço europeu quer no mundo. A taxa de crescimento desta doença tem-se mantido constante, acrescentando 400 mil crianças por ano, aos já existentes 45 milhões de crianças com excesso de peso.
Escola responsável?
Alexandra Bento salientou que, de uma forma generalizada, as escolas estão a seguir o "Referencial para uma oferta alimentar saudável" - um guia de orientação para os estabelecimentos de ensino adoptarem uma boa alimentação nas cantinas e bufetes. "É fundamental que exista uma verdadeira cultura da saúde nas escolas, em que os alunos, professores e funcionários tenham conhecimentos sobre o assunto e também atitudes. Mas os pais também têm que ser envolvidos. O que interessa é criar uma moda positiva à volta da alimentação saudável", salientou.
A nutricionista falou sobre a importância de a educação alimentar começar no seio da família, onde é feita a maior parte das refeições. E a crise, no seu entender, não dificulta essa preocupação. "No nosso site - www.apm.org.pt - temos sugestões de menus que demonstram ser possível a uma pessoa ter uma boa alimentação diária por pouco mais do que três euros", revelou.
Por seu turno, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais, confirmou que as escolas estão a adoptar uma alimentação saudável. No entanto, chamou a atenção para uma preocupação dos pais: "Há reclamações sobre a qualidade e até a higiene das refeições que algumas empresas servem nas escolas".
Jornal de Noticias - Fernando Bastos
Fonte: sapo noticias
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Dieta do futuro deverá ter em conta perfil genético individual
A dieta do futuro deverá ter em conta as pequenas, mas abundantes, diferenças genéticas existentes no genoma humano, mas há ainda um longo caminho a percorrer até se generalizarem as dietas personalizadas, defende um nutricionista.
Fábio Pereira, um dos participantes no VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, que hoje se inicia no Porto, disse à Lusa que uma dieta eficaz terá de aliar as diferenças genéticas à exposição ambiental de cada indivíduo.
O investigador, que está a concluir o doutoramento no Instituto de Investigações Biomédicas da Universidade Autónoma de Madrid, referiu casos em que a mesma dieta pode ter respostas diferentes, como acontece com os regimes baixos em sódio, que reduzem a tensão arterial nuns pacientes e não noutros.
Por outro lado, "dois gémeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao fim de 30 anos".
São questões exploradas pela genómica nutricional, nas suas duas vertentes, a nutrigenética e a nutrigenómica.
"Enquanto a nutrigenética estuda a resposta da constituição genética de cada indivíduo aos diferentes estímulos do ambiente, como a dieta, a nutrigenómica debruça-se sobre os efeitos da dieta na constituição genética de um organismo, ou seja como o ambiente modela a expressão dos genes", explicou.
Exemplificou que 20 a 30 por cento da população tem uma pequena alteração genética na enzima que metaboliza o ácido fólico, ou vitamina B9, de importância reconhecida para as grávidas, segundo demonstrou um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos.
Como essas pessoas não metabolizam o ácido fólico da dieta da mesma maneira e dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais em ácido fólico.
"Estas pequenas diferenças genéticas entre os indivíduos, a que chamamos polimorfismos, são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no nosso genoma", explicou Fábio Pereira, distinguindo-as das mutações genéticas, normalmente patogénicas, que podem levar a doenças graves.
"Um polimorfismo tem um impacto menor ou mais difícil de ver na nossa saúde", afirmou. "Seria por isso muito interessante ver o impacto de um conjunto grande de variações genéticas e o seu significado para a saúde humanas, especialmente a nível preventivo".
Principalmente para algumas vitaminas e alguns minerais, há peritos mundiais que consideram necessário reajustar as recomendações a nível das medidas populacionais de alimentação.
Questionado sobre o custo que implicaria a generalização de dietas personalizadas, Fábio Pereira lembra que as inovações tecnológicas reduziram substancialmente os custos das análises genéticas.
Nos Estados Unidos e mesmo na Europa existem já empresas que propõem dietas personalizadas baseadas em perfis genéticos individuais, mas falta ainda legislação nesta área emergente.
Na perspectiva desde investigador, licenciado em Ciências da Nutrição pela Universidade do Porto, embora existam provas científicas mais ou menos convincentes de alguns polimorfismos, "é ainda muito precoce fazer qualquer tipo de recomendação ou intervenção".
"Estamos ainda no início de um longo caminho", concluiu.
lusa
Fonte: Sic Sapo
Fábio Pereira, um dos participantes no VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, que hoje se inicia no Porto, disse à Lusa que uma dieta eficaz terá de aliar as diferenças genéticas à exposição ambiental de cada indivíduo.
O investigador, que está a concluir o doutoramento no Instituto de Investigações Biomédicas da Universidade Autónoma de Madrid, referiu casos em que a mesma dieta pode ter respostas diferentes, como acontece com os regimes baixos em sódio, que reduzem a tensão arterial nuns pacientes e não noutros.
Por outro lado, "dois gémeos com a mesma constituição genética, se forem separados, serão diferentes ao fim de 30 anos".
São questões exploradas pela genómica nutricional, nas suas duas vertentes, a nutrigenética e a nutrigenómica.
"Enquanto a nutrigenética estuda a resposta da constituição genética de cada indivíduo aos diferentes estímulos do ambiente, como a dieta, a nutrigenómica debruça-se sobre os efeitos da dieta na constituição genética de um organismo, ou seja como o ambiente modela a expressão dos genes", explicou.
Exemplificou que 20 a 30 por cento da população tem uma pequena alteração genética na enzima que metaboliza o ácido fólico, ou vitamina B9, de importância reconhecida para as grávidas, segundo demonstrou um estudo realizado nos anos 80 nos Estados Unidos.
Como essas pessoas não metabolizam o ácido fólico da dieta da mesma maneira e dada a frequência dessa alteração genética na população, foi recomendado em vários países, e decidido por lei nos Estados Unidos, fortificar os cereais em ácido fólico.
"Estas pequenas diferenças genéticas entre os indivíduos, a que chamamos polimorfismos, são as formas mais simples de variações genéticas encontradas no nosso genoma", explicou Fábio Pereira, distinguindo-as das mutações genéticas, normalmente patogénicas, que podem levar a doenças graves.
"Um polimorfismo tem um impacto menor ou mais difícil de ver na nossa saúde", afirmou. "Seria por isso muito interessante ver o impacto de um conjunto grande de variações genéticas e o seu significado para a saúde humanas, especialmente a nível preventivo".
Principalmente para algumas vitaminas e alguns minerais, há peritos mundiais que consideram necessário reajustar as recomendações a nível das medidas populacionais de alimentação.
Questionado sobre o custo que implicaria a generalização de dietas personalizadas, Fábio Pereira lembra que as inovações tecnológicas reduziram substancialmente os custos das análises genéticas.
Nos Estados Unidos e mesmo na Europa existem já empresas que propõem dietas personalizadas baseadas em perfis genéticos individuais, mas falta ainda legislação nesta área emergente.
Na perspectiva desde investigador, licenciado em Ciências da Nutrição pela Universidade do Porto, embora existam provas científicas mais ou menos convincentes de alguns polimorfismos, "é ainda muito precoce fazer qualquer tipo de recomendação ou intervenção".
"Estamos ainda no início de um longo caminho", concluiu.
lusa
Fonte: Sic Sapo
sábado, 17 de outubro de 2009
Anorexia e álcool, uma parceria quase mortal
São Paulo - Beber para aliviar a fome, inibida pelos enjoos vivenciados durante a bebedeira. E comer cada vez menos, para que o escape alcoólico não pese sobre a balança. Essa é a rotina das vítimas de transtornos alimentares (TAs) que apresentam junto com eles algum grau de dependência em relação ao álcool - quadro de comorbidade popularmente chamado de ‘drunkorexia’ (do inglês: drunk, que significa bêbado) ou anorexia alcoólica. O termo não é científico, mas já circula livremente pela internet e pelos consultórios médicos.
O termo já entrou na vida dos brasileiros através da novela "Viver a Vida", da TV Globo. Na trama de Manoel Carlos, a atriz Bárbara Paz é quem dá rosto às meninas que se refugiam no álcool para controlar o peso. "No Brasil ainda não há um núcleo especializado em ‘drunkorexia’, mas nos EUA o problema é mais difundido. Existem aqui, porém, centros de tratamento para anorexia ou para alcoolismo. Frequentei alguns como ouvinte, escutei histórias e conheci algumas garotas que sofriam de ‘drunkorexia’ sem conhecer o termo. São mulheres que não quererem engordar, mas quererem estar de bom humor. O álcool dá esse falso bem-estar momentâneo", conta Bárbara.
Para a atriz, a associação entre magreza e abuso de álcool adquiriu um perigoso ar de glamour. "Para entender isso, foquei no que estava próximo, como os bares, a noite paulistana e a academia de ginástica com suas mulheres magras. Ouvi várias vezes a frase: ‘ sou drunkoréxica’,dita sempre em um tom de felicidade. Essa expressão virou quase uma gíria, com a garota querendo dizer que é ‘magra e feliz’. Veja a cantora Amy Winehouse e outras famosas. Elas ficam ainda mais famosas por passarem meses em clínicas de reabilitação. Parece uma moda. E muitas garotas querem ser como elas", diz.
Não acaso, até o visual de Renata foi inspirado na cantora inglesa, com direito a cabelo volumoso no topo da cabeça. O mundo de Renata, personagem de Bárbara, também é cheio de purpurina. "Ela quer ser modelo, é uma atriz iniciante que vive próxima ao mundo da moda. Está doente e não sabe, não consegue focar na faculdade ou no trabalho, não é feliz com seu corpo porque acha que está acima do peso. Para cobrir os vazios ela bebe, mas sem se alimentar direito para não engordar. As coisas vão piorar porque essa situação vai desgastar ainda mais o relacionamento amoroso da Renata. No começo, ela bebe só um pouco, para saciar a fome. E sem que ela perceba a doença começa a aparecer. É aí que acaba o glamour e o brilho disso."
A fictícia Renata e também as moças de verdade que têm algum transtorno alimentar (como anorexia, bulimia e compulsão periódica) e se entregam aos drinques não são só alcoólatras. No estômago vazio, sobretudo o feminino, uma mera lata de cerveja é capaz de provocar sinais de embriaguez. "A mulher, por aspectos fisiológicos, absorve o álcool em velocidade 50% maior se comparada ao homem pois tem mais gordura e menos água no corpo para diluir o álcool", diz a médica Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
Segundo Camila, nas mulheres a produção de uma enzima que ajuda a metabolizar o álcool (aldeído desidrogenase) tende a ser reduzida, o que torna a bebida ainda mais agressiva para elas. "Estima-se que um homem leve oito anos para ficar dependente do álcool, prazo que cai para até cinco anos entre as mulheres. Muitas anoréxica bebem para amenizar a dor e a angústia de não poder comer. Assim, embora a ‘drunkorexia’ não seja um termo científico, é considerada uma variação da anorexia."
Na avaliação da profissional, a ligação entre regime e abuso de álcool se explica pela falsa crença de que ele não engorda. Os drinques são, contudo, mais calóricos que muita guloseima: 1 grama de álcool fornece 7 calorias, enquanto que o açúcar, praguejado nos regimes, contém 4 calorias por grama. "Pacientes com transtorno alimentar acreditam que a bebida ajuda a controlar a fome pois provoca uma irritação na mucosa gástrica, levando a náuseas. Essa irritação estimula a produção de leptina, substância que atua na sensação de saciedade", diz Camila.
Coordenadora do Programa de Assistência à Mulher Dependente Química (Promud), serviço vinculado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Silvia Brasiliano conduziu um estudo para investigar a prevalência de TA em dependentes químicas. "Constatei que 34% das pacientes tinham esses transtornos. Nos EUA, estudos mostram que mulheres com TA têm oito vezes mais chance do que as outras mulheres de desenvolver um problema ligado ao álcool. A hipótese mais aceita para explicar essa relação é uma possível falha no controle dos impulsos, que se manifesta ora no consumo abusivo de álcool, ora no descontrole alimentar", analisa.
De acordo com Silvia, tentar suprimir a fome por meio do álcool é um mecanismo com efeito ilusório. "À medida que o corpo vai ficando resistente ao álcool, é preciso beber cada vez mais para se ter o mesmo efeito de antes. E isso acaba provocando ganho de peso", analisa. Ela lembra também que os primeiros sinais do quadro costumam surgir já na adolescência. "O consumo de álcool tem aumentado entre as adolescentes de 15 a 18 anos, e a expectativa é que esse índice se equipare aos números masculinos.
Nessa fase também são comuns alguns desvios alimentares, sobretudo métodos compensatórios muito rígidos, que no futuro podem evoluir para um TA. Há meninas que jejuam por um dia porque comeram uma batata frita, por exemplo."
Na opinião da psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), bebida alcoólica e transtorno alimentar formam uma dupla explosiva. "É uma bomba-relógio. Anorexia e consumo de drogas, inclusive o álcool, são os dois distúrbios mentais que mais matam no mundo. E esses dois problemas se potencializam quando concomitantes no paciente, já que ambos diminuem a imunidade da pessoa", esclarece.
A psicóloga Fátima Vasques, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas da FMUSP, lembra que todas as drogas, e não só o álcool, estão relacionadas a distúrbios alimentares. E diz que faltam estudos sobre o tema no País. "O que temos são números americanos, que indicam que até 33% das bulímicas enfrentam problemas com o álcool.Nesses casos, é usado por facilitar os vômitos, episódios que caracterizam a doença", diz. "Entre anoréxicas também é frequente a cocaína, que emagrece por cortar a fome", completa.
Boxe:
"FRASES"
Ouvi várias vezes: ‘ sou drunkoréxica’, em um tom de felicidade. É quase uma gíria, com
a garota querendo dizer que é magra e feliz" . - BÁRBARA PAZ, ATRIZ
Fonte:Abril
O termo já entrou na vida dos brasileiros através da novela "Viver a Vida", da TV Globo. Na trama de Manoel Carlos, a atriz Bárbara Paz é quem dá rosto às meninas que se refugiam no álcool para controlar o peso. "No Brasil ainda não há um núcleo especializado em ‘drunkorexia’, mas nos EUA o problema é mais difundido. Existem aqui, porém, centros de tratamento para anorexia ou para alcoolismo. Frequentei alguns como ouvinte, escutei histórias e conheci algumas garotas que sofriam de ‘drunkorexia’ sem conhecer o termo. São mulheres que não quererem engordar, mas quererem estar de bom humor. O álcool dá esse falso bem-estar momentâneo", conta Bárbara.
Para a atriz, a associação entre magreza e abuso de álcool adquiriu um perigoso ar de glamour. "Para entender isso, foquei no que estava próximo, como os bares, a noite paulistana e a academia de ginástica com suas mulheres magras. Ouvi várias vezes a frase: ‘ sou drunkoréxica’,dita sempre em um tom de felicidade. Essa expressão virou quase uma gíria, com a garota querendo dizer que é ‘magra e feliz’. Veja a cantora Amy Winehouse e outras famosas. Elas ficam ainda mais famosas por passarem meses em clínicas de reabilitação. Parece uma moda. E muitas garotas querem ser como elas", diz.
Não acaso, até o visual de Renata foi inspirado na cantora inglesa, com direito a cabelo volumoso no topo da cabeça. O mundo de Renata, personagem de Bárbara, também é cheio de purpurina. "Ela quer ser modelo, é uma atriz iniciante que vive próxima ao mundo da moda. Está doente e não sabe, não consegue focar na faculdade ou no trabalho, não é feliz com seu corpo porque acha que está acima do peso. Para cobrir os vazios ela bebe, mas sem se alimentar direito para não engordar. As coisas vão piorar porque essa situação vai desgastar ainda mais o relacionamento amoroso da Renata. No começo, ela bebe só um pouco, para saciar a fome. E sem que ela perceba a doença começa a aparecer. É aí que acaba o glamour e o brilho disso."
A fictícia Renata e também as moças de verdade que têm algum transtorno alimentar (como anorexia, bulimia e compulsão periódica) e se entregam aos drinques não são só alcoólatras. No estômago vazio, sobretudo o feminino, uma mera lata de cerveja é capaz de provocar sinais de embriaguez. "A mulher, por aspectos fisiológicos, absorve o álcool em velocidade 50% maior se comparada ao homem pois tem mais gordura e menos água no corpo para diluir o álcool", diz a médica Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).
Segundo Camila, nas mulheres a produção de uma enzima que ajuda a metabolizar o álcool (aldeído desidrogenase) tende a ser reduzida, o que torna a bebida ainda mais agressiva para elas. "Estima-se que um homem leve oito anos para ficar dependente do álcool, prazo que cai para até cinco anos entre as mulheres. Muitas anoréxica bebem para amenizar a dor e a angústia de não poder comer. Assim, embora a ‘drunkorexia’ não seja um termo científico, é considerada uma variação da anorexia."
Na avaliação da profissional, a ligação entre regime e abuso de álcool se explica pela falsa crença de que ele não engorda. Os drinques são, contudo, mais calóricos que muita guloseima: 1 grama de álcool fornece 7 calorias, enquanto que o açúcar, praguejado nos regimes, contém 4 calorias por grama. "Pacientes com transtorno alimentar acreditam que a bebida ajuda a controlar a fome pois provoca uma irritação na mucosa gástrica, levando a náuseas. Essa irritação estimula a produção de leptina, substância que atua na sensação de saciedade", diz Camila.
Coordenadora do Programa de Assistência à Mulher Dependente Química (Promud), serviço vinculado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Silvia Brasiliano conduziu um estudo para investigar a prevalência de TA em dependentes químicas. "Constatei que 34% das pacientes tinham esses transtornos. Nos EUA, estudos mostram que mulheres com TA têm oito vezes mais chance do que as outras mulheres de desenvolver um problema ligado ao álcool. A hipótese mais aceita para explicar essa relação é uma possível falha no controle dos impulsos, que se manifesta ora no consumo abusivo de álcool, ora no descontrole alimentar", analisa.
De acordo com Silvia, tentar suprimir a fome por meio do álcool é um mecanismo com efeito ilusório. "À medida que o corpo vai ficando resistente ao álcool, é preciso beber cada vez mais para se ter o mesmo efeito de antes. E isso acaba provocando ganho de peso", analisa. Ela lembra também que os primeiros sinais do quadro costumam surgir já na adolescência. "O consumo de álcool tem aumentado entre as adolescentes de 15 a 18 anos, e a expectativa é que esse índice se equipare aos números masculinos.
Nessa fase também são comuns alguns desvios alimentares, sobretudo métodos compensatórios muito rígidos, que no futuro podem evoluir para um TA. Há meninas que jejuam por um dia porque comeram uma batata frita, por exemplo."
Na opinião da psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), bebida alcoólica e transtorno alimentar formam uma dupla explosiva. "É uma bomba-relógio. Anorexia e consumo de drogas, inclusive o álcool, são os dois distúrbios mentais que mais matam no mundo. E esses dois problemas se potencializam quando concomitantes no paciente, já que ambos diminuem a imunidade da pessoa", esclarece.
A psicóloga Fátima Vasques, do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas da FMUSP, lembra que todas as drogas, e não só o álcool, estão relacionadas a distúrbios alimentares. E diz que faltam estudos sobre o tema no País. "O que temos são números americanos, que indicam que até 33% das bulímicas enfrentam problemas com o álcool.Nesses casos, é usado por facilitar os vômitos, episódios que caracterizam a doença", diz. "Entre anoréxicas também é frequente a cocaína, que emagrece por cortar a fome", completa.
Boxe:
"FRASES"
Ouvi várias vezes: ‘ sou drunkoréxica’, em um tom de felicidade. É quase uma gíria, com
a garota querendo dizer que é magra e feliz" . - BÁRBARA PAZ, ATRIZ
Fonte:Abril
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Crianças com obesidade abdominal correm maior risco de problemas cardíacosPublicado
Estudo norte-americano sugere que a obesidade abdominal em crianças representa um risco para a saúde cardíaca não apenas para os adultos como também para as crianças
A pesquisa avaliou 188 crianças obesas aparentemente saudáveis com idades compreendidas entre os sete e os onze anos. A equipa de investigadores descobriu que, quando comparadas a crianças com menor circunferência de cintura, aquelas com maior obesidade abdominal tinham uma propensão 27 vezes superior de se tornarem severamente obesas, tinham 3,6 vezes mais riscos de ter níveis reduzidos de "bom" colesterol, três vezes mais probabilidade de ter triglicéridos altos, e 3,7 vezes maior risco de ter altos níveis de insulina em jejum - factor de risco para a diabetes.
"Isso diz-nos que eles estão em maior risco de problemas cardíacos mais tarde", afirmou o investigador Reda Bassali.
Seguindo estes resultados, a equipa de especialistas destacou que medir a circunferência da cintura em crianças obesas pode ser uma forma eficaz de identificar aquelas com um risco maior de desenvolver diabetes e doença cardíaca.
Os autores recomendam assim que o estilo de vida seja alterado nessas crianças, através da adopção de uma alimentação equilibrada e praticando actividades físicas.
Fonte: Sapo Saúde
Tags: cardíacos, crianças, diabetes, obesidade
Fonte:Farmacia.com.pt
A pesquisa avaliou 188 crianças obesas aparentemente saudáveis com idades compreendidas entre os sete e os onze anos. A equipa de investigadores descobriu que, quando comparadas a crianças com menor circunferência de cintura, aquelas com maior obesidade abdominal tinham uma propensão 27 vezes superior de se tornarem severamente obesas, tinham 3,6 vezes mais riscos de ter níveis reduzidos de "bom" colesterol, três vezes mais probabilidade de ter triglicéridos altos, e 3,7 vezes maior risco de ter altos níveis de insulina em jejum - factor de risco para a diabetes.
"Isso diz-nos que eles estão em maior risco de problemas cardíacos mais tarde", afirmou o investigador Reda Bassali.
Seguindo estes resultados, a equipa de especialistas destacou que medir a circunferência da cintura em crianças obesas pode ser uma forma eficaz de identificar aquelas com um risco maior de desenvolver diabetes e doença cardíaca.
Os autores recomendam assim que o estilo de vida seja alterado nessas crianças, através da adopção de uma alimentação equilibrada e praticando actividades físicas.
Fonte: Sapo Saúde
Tags: cardíacos, crianças, diabetes, obesidade
Fonte:Farmacia.com.pt
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Tais Araújo em Vive a Vida
Taís Araújo fica feliz por ter emagrecido para papel na novela 'Viver a vida'
por Tatiana Mattos
O elenco de "Viver A Vida", novela de Manoel Carlos, que estreou no horário nobre da Rede Globo, nesta segunda-feira, assistiu ao primeiro capítulo na churrascaria "Porcão", no Flamengo, Zona Sul do Rio. Taís Araújo, que vive a tão querida "Helena" de Maneco, chegou ao evento por volta das 22h30. A morena está magérrima para viver a protagonista, que é uma modelo de 30 anos no auge da carreira. "Quantos quilos eu emagreci, eu não sei, mas foi o suficiente para as calças ficarem largas e eu muito feliz", divertiu-se Taís. Sobre o papel de destaque: "Estou amando fazer a novela e espero que vocês gostem", confessou.
O diretor da trama, Jaime Monjardim, fez questão de dizer que Taís Araújo não foi escolhida para o papel por ser negra. "A escolha foi porque queríamos uma Helena jovem e a Taís é linda", disse Jaime. O galã Rodrigo Hilbert, que viverá um aventureiro, foi um dos primeiros a chegar. "Estou muito feliz trabalhando nessa novela maravilhosa e com a minha família maravilhosa", declarou o belo. Para ele, seu papel se parece um pouco com sua personalidade: "Felipe é um cara que gosta de viajar, é aventureiro e pratica esportes. Eu também sou assim".
Daniele Suzuki, que vai viver uma médica que trata de pacientes em fase terminal de câncer, disse que se preparou muito para a sua personagem. "Estudei bastante e fui algumas vezes no Hospital do Câncer", explicou. Outra atriz que viverá um papel intimamente ligado a drama é Bárbara Paz, que viverá a agoréxica Renata. "Ela tem distúrbios alimentares e troca alimentos por bebidas", contou Bárbara.
Fonte: SRZD
por Tatiana Mattos
O elenco de "Viver A Vida", novela de Manoel Carlos, que estreou no horário nobre da Rede Globo, nesta segunda-feira, assistiu ao primeiro capítulo na churrascaria "Porcão", no Flamengo, Zona Sul do Rio. Taís Araújo, que vive a tão querida "Helena" de Maneco, chegou ao evento por volta das 22h30. A morena está magérrima para viver a protagonista, que é uma modelo de 30 anos no auge da carreira. "Quantos quilos eu emagreci, eu não sei, mas foi o suficiente para as calças ficarem largas e eu muito feliz", divertiu-se Taís. Sobre o papel de destaque: "Estou amando fazer a novela e espero que vocês gostem", confessou.
O diretor da trama, Jaime Monjardim, fez questão de dizer que Taís Araújo não foi escolhida para o papel por ser negra. "A escolha foi porque queríamos uma Helena jovem e a Taís é linda", disse Jaime. O galã Rodrigo Hilbert, que viverá um aventureiro, foi um dos primeiros a chegar. "Estou muito feliz trabalhando nessa novela maravilhosa e com a minha família maravilhosa", declarou o belo. Para ele, seu papel se parece um pouco com sua personalidade: "Felipe é um cara que gosta de viajar, é aventureiro e pratica esportes. Eu também sou assim".
Daniele Suzuki, que vai viver uma médica que trata de pacientes em fase terminal de câncer, disse que se preparou muito para a sua personagem. "Estudei bastante e fui algumas vezes no Hospital do Câncer", explicou. Outra atriz que viverá um papel intimamente ligado a drama é Bárbara Paz, que viverá a agoréxica Renata. "Ela tem distúrbios alimentares e troca alimentos por bebidas", contou Bárbara.
Fonte: SRZD
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Ortorexia Nervosa
Mais uma armadilha do culto ao corpo: a ortorexia
Cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida
Embora cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida, estudos clínicos afirmam que a preocupação obsessiva e pa-tológica com os hábitos sau-dáveis pode dar início a uma grave doença, a ortorexia nervosa. Apesar de ainda não ser muito conhecida, a ortorexia foi descrita pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman, que batizou esse termo baseado num neologismo grego (orthós significa “correto” e oréxis quer dizer “apetite”).
Os ortoréxicos não consomem, em hipótese alguma, produtos ricos em gorduras, conservantes, herbicidas, pes-ticidas, corantes, carnes ver-melhas ou outros agentes que podem ser prejudiciais à saúde. Nesse caso, diferentemente das pessoas anoréxicas, que se preocupam apenas com as calorias e o ganho de peso, a obsessão é pela qualidade e procedência dos alimentos e a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de impurezas.
A nutricionista Alissa Gonçalves Mesquita diz que a preocupação com a alimentação é muito importante, mas as pessoas criteriosas demais com estas questões podem prejudicar a saúde e transformar esse hábito em uma doença. “Esses indi-víduos acreditam que apenas cereais e vegetais são alimentos saudáveis. Não que estes não sejam, são alimentos saudáveis sim, mas quando se chega a um extremo, passa a ser prejudicial a saúde”, salienta Alissa.
Segundo ela, os orto-réxicos deixam de consumir alimentos ricos em nutrientes essenciais, para consumir, por exemplo, somente vegetais. A conseqüência do consumo de poucos alimentos é inúmera, como, por exemplo, a anemia, a carência vitamínica e também as hipervitaminoses, causadas pelo excesso de complementos vita-mínicos.
Para a psicóloga Roberta Fonseca, a busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. “Existem os transtornos alimentares mais tradicionais, que são a anorexia e bulimia nervosas. Já a ortorexia é desencadeada por culto ao corpo e publicidade de produtos supostamente saudá-veis ou enriquecidos.A falta de auto-estima e o medo do fracasso são outros condicionantes que acompanham os pacientes. As mulheres de 18 a 40 anos, da classe média, são apontadas como o grupo que pode ser mais vulnerável a serem acometidas por esse transtorno”comenta Roberta,
dizendo que existem casos de ortorexias que acabam em anorexias, porque os ortoréxicos preferem não se alimentar a recorrer à comida que considerem ‘‘impuras’’ e prejudiciais à saúde. Muitas vezes o desejo de querer fazer uma dieta alimentar não é visto como um início para a doença, pois se trata de um comportamento tido como “normal”, que é estimulado dentro do seio familiar. “A procura por uma alimentação saudável é fundamental, porém a orientação de uma nutricionista passa a ser indispensável nessas circunstâncias. O problema também pode ser de psicologia, pois as pessoas podem criar mitos de ‘serem saudáveis’, prejudicando a auto-estima, dificultando a socialização, dentre outras situações”, encerra a psicóloga Roberta.
Fonte:O Combate
Cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida
Embora cuidar da saúde seja algo necessário para se adquirir mais qualidade de vida, estudos clínicos afirmam que a preocupação obsessiva e pa-tológica com os hábitos sau-dáveis pode dar início a uma grave doença, a ortorexia nervosa. Apesar de ainda não ser muito conhecida, a ortorexia foi descrita pela primeira vez pelo médico americano Steven Bratman, que batizou esse termo baseado num neologismo grego (orthós significa “correto” e oréxis quer dizer “apetite”).
Os ortoréxicos não consomem, em hipótese alguma, produtos ricos em gorduras, conservantes, herbicidas, pes-ticidas, corantes, carnes ver-melhas ou outros agentes que podem ser prejudiciais à saúde. Nesse caso, diferentemente das pessoas anoréxicas, que se preocupam apenas com as calorias e o ganho de peso, a obsessão é pela qualidade e procedência dos alimentos e a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de impurezas.
A nutricionista Alissa Gonçalves Mesquita diz que a preocupação com a alimentação é muito importante, mas as pessoas criteriosas demais com estas questões podem prejudicar a saúde e transformar esse hábito em uma doença. “Esses indi-víduos acreditam que apenas cereais e vegetais são alimentos saudáveis. Não que estes não sejam, são alimentos saudáveis sim, mas quando se chega a um extremo, passa a ser prejudicial a saúde”, salienta Alissa.
Segundo ela, os orto-réxicos deixam de consumir alimentos ricos em nutrientes essenciais, para consumir, por exemplo, somente vegetais. A conseqüência do consumo de poucos alimentos é inúmera, como, por exemplo, a anemia, a carência vitamínica e também as hipervitaminoses, causadas pelo excesso de complementos vita-mínicos.
Para a psicóloga Roberta Fonseca, a busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. “Existem os transtornos alimentares mais tradicionais, que são a anorexia e bulimia nervosas. Já a ortorexia é desencadeada por culto ao corpo e publicidade de produtos supostamente saudá-veis ou enriquecidos.A falta de auto-estima e o medo do fracasso são outros condicionantes que acompanham os pacientes. As mulheres de 18 a 40 anos, da classe média, são apontadas como o grupo que pode ser mais vulnerável a serem acometidas por esse transtorno”comenta Roberta,
dizendo que existem casos de ortorexias que acabam em anorexias, porque os ortoréxicos preferem não se alimentar a recorrer à comida que considerem ‘‘impuras’’ e prejudiciais à saúde. Muitas vezes o desejo de querer fazer uma dieta alimentar não é visto como um início para a doença, pois se trata de um comportamento tido como “normal”, que é estimulado dentro do seio familiar. “A procura por uma alimentação saudável é fundamental, porém a orientação de uma nutricionista passa a ser indispensável nessas circunstâncias. O problema também pode ser de psicologia, pois as pessoas podem criar mitos de ‘serem saudáveis’, prejudicando a auto-estima, dificultando a socialização, dentre outras situações”, encerra a psicóloga Roberta.
Fonte:O Combate
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Obesidade aumenta risco de problemas no coração dos bebés
Estudo norte-americano afirma que as mulheres com excesso de peso ou obesas antes da gravidez têm um risco 18% maior de terem o bebé com problemas no coração
A pesquisa descobriu um aumento significativo de vários tipos de defeitos coronários em bebés cujas mães tinham excesso de peso ou eram obesas, comparativamente aos bebés cujas mães tinham um peso normal.
Os investigadores analisaram 25 tipos de defeitos do coração, tendo descoberto uma associação com a obesidade em 10 deles.
Aquelas que tinham excesso de peso mas não eram obesas tinham um risco 15% aproximadamente maior de terem um bebé com problemas no coração, segundo o estudo.
"As mulheres que são obesas e que estão a planear uma gravidez iriam beneficiar de um trabalho com os seus profissionais de saúde de forma a alcançarem um peso saudável antes da gravidez", afirmou o médico Edwin Trevatan.
Fonte: Upi
Tags: coração, gravidez, obesidade
Publicado por Pedro Santos em 2 outubro 2009 às 16:39
Fonte: Farmacia.com.pt
A pesquisa descobriu um aumento significativo de vários tipos de defeitos coronários em bebés cujas mães tinham excesso de peso ou eram obesas, comparativamente aos bebés cujas mães tinham um peso normal.
Os investigadores analisaram 25 tipos de defeitos do coração, tendo descoberto uma associação com a obesidade em 10 deles.
Aquelas que tinham excesso de peso mas não eram obesas tinham um risco 15% aproximadamente maior de terem um bebé com problemas no coração, segundo o estudo.
"As mulheres que são obesas e que estão a planear uma gravidez iriam beneficiar de um trabalho com os seus profissionais de saúde de forma a alcançarem um peso saudável antes da gravidez", afirmou o médico Edwin Trevatan.
Fonte: Upi
Tags: coração, gravidez, obesidade
Publicado por Pedro Santos em 2 outubro 2009 às 16:39
Fonte: Farmacia.com.pt
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Comer durante a noite pode aumentar o peso
Estudo efectuado pela Universidade de Northwestern afirma que comer durante o horário de sono pode provocar aumento de peso
Segundo o jornal New York Times, a pesquisa foi conduzida para se averiguar se o comer durante a noite contribuía para o aumento de peso devido a razões comportamentais, tais como comer em excesso enquanto se vê televisão, ou por motivos psicológicos.
Os resultados revelaram que os ratos que comiam durante as horas normais de sono tinham, em média, um aumento de 48% do seu peso, enquanto que aqueles que comiam o mesmo mas nas horas normais registaram apenas um aumento de 20%.
Estudos realizados em humanos têm que ser realizados de forma a determinar se as horas de consumo de comida afectam realmente o peso, afirmaram os investigadores.
"Após o pôr-do-sol não existem frigoríficos, nem comida disponível", afirmou Fred Turek, investigador principal do estudo, referindo-se ao tempo do homem primitivo.
"Simplesmente não comiam a essas horas, e as pessoas consomem a maior parte das suas calorias depois do pôr-do-sol", concluiu.
Fonte: Upi
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
Segundo o jornal New York Times, a pesquisa foi conduzida para se averiguar se o comer durante a noite contribuía para o aumento de peso devido a razões comportamentais, tais como comer em excesso enquanto se vê televisão, ou por motivos psicológicos.
Os resultados revelaram que os ratos que comiam durante as horas normais de sono tinham, em média, um aumento de 48% do seu peso, enquanto que aqueles que comiam o mesmo mas nas horas normais registaram apenas um aumento de 20%.
Estudos realizados em humanos têm que ser realizados de forma a determinar se as horas de consumo de comida afectam realmente o peso, afirmaram os investigadores.
"Após o pôr-do-sol não existem frigoríficos, nem comida disponível", afirmou Fred Turek, investigador principal do estudo, referindo-se ao tempo do homem primitivo.
"Simplesmente não comiam a essas horas, e as pessoas consomem a maior parte das suas calorias depois do pôr-do-sol", concluiu.
Fonte: Upi
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Mulheres comem mais em companhia de outras mulheres
De acordo com um estudo da Universidade McGill, no Canadá, as mulheres consomem mais comida quando estão juntamente com outras mulheres.
"Mulheres que comem em grupos de mulheres tendem a aumentar os valores calóricos dos alimentos escolhidos", afirma o estudo, acrescentando que aquelas que comem em menores grupos de amigas acabam por comer menos, e se a companhia for masculina o consumo é ainda menor.
Foram observados 469 homens e mulheres universitários que comiam em três cafetarias diferentes, tendo os investigadores notado que quando as mulheres estavam na companhia de um homem consumiam cerca de 552 calorias, mas com uma mulher esse consumo aumentava para 665 calorias. Estas diferenças não foram constatadas entre indivíduos do sexo masculino.
"A hipótese que gostaríamos de manter agora refere-se à sinalização social", destacou a investigadora Meredith Young. Segundo a própria, as mulheres querem parecer mais atraentes, especialmente se estiverem num encontro romântico ou se parceiro estiver à mesa,
Assim, acabam frequentemente por controlar a quantidade de comida que comem para transmitir uma impressão positiva.
Fonte: Boa Saúde
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
"Mulheres que comem em grupos de mulheres tendem a aumentar os valores calóricos dos alimentos escolhidos", afirma o estudo, acrescentando que aquelas que comem em menores grupos de amigas acabam por comer menos, e se a companhia for masculina o consumo é ainda menor.
Foram observados 469 homens e mulheres universitários que comiam em três cafetarias diferentes, tendo os investigadores notado que quando as mulheres estavam na companhia de um homem consumiam cerca de 552 calorias, mas com uma mulher esse consumo aumentava para 665 calorias. Estas diferenças não foram constatadas entre indivíduos do sexo masculino.
"A hipótese que gostaríamos de manter agora refere-se à sinalização social", destacou a investigadora Meredith Young. Segundo a própria, as mulheres querem parecer mais atraentes, especialmente se estiverem num encontro romântico ou se parceiro estiver à mesa,
Assim, acabam frequentemente por controlar a quantidade de comida que comem para transmitir uma impressão positiva.
Fonte: Boa Saúde
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
domingo, 4 de outubro de 2009
Excesso de peso provoca maior desgaste nas articulações
Segundo um estudo publicado na revista científica Radiology, o excesso de peso e a obesidade podem causar um impacto significativo na artrite, provocando um desgaste mais acelerado das cartilagens do joelho.
A equipa investigadores avaliou 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite, uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma perda lenta de cartilagem, sendo que em quase 6% esse desgaste era mais rápido.
Juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, as análises revelaram que a inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas e o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no IMC (índice de massa corporal), havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem.
"Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", afirmou Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando ainda que a doença não tem cura.
Fontes: EcoDiario
Publicado por Pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
A equipa investigadores avaliou 336 pacientes com excesso de peso e que apresentavam risco de osteoartrite, uma doença das articulações que progride lentamente, mas que pode piorar mais rapidamente em alguns pacientes.
Durante 30 meses de acompanhamento, 20,2% tiveram uma perda lenta de cartilagem, sendo que em quase 6% esse desgaste era mais rápido.
Juntamente com a pré-existência de um dano ou lesão na cartilagem, as análises revelaram que a inflamação nas articulações e acumulação de líquido nas juntas e o excesso de peso e a obesidade estavam associados a uma rápida perda de cartilagem.
Para cada unidade a mais no IMC (índice de massa corporal), havia um aumento de 11% nos riscos de perda rápida de cartilagem.
"Sabemos que a perda de peso é, provavelmente, o factor mais importante para retardar a progressão da doença", afirmou Frank W. Roemer, líder do estudo.
"Mais estudos terão de mostrar se outras medidas, como vitaminas ou tratamento direccionado das lesões na medula óssea irão ajudar a retardar a progressão", acrescentou o especialista, destacando ainda que a doença não tem cura.
Fontes: EcoDiario
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sábado, 3 de outubro de 2009
SABIA QUE...
...A “chocodependência” tem sobretudo a ver com o açúcar?
Em termos biológicos, somos facilmente impelidos a escolher alimentos doces e ricos em gordura porque são os alimentos que nos fornecem mais energia. Naturalmente que hoje estamos longe de continuar a precisar de armazenar calorias!
Assim, o que experenciamos quando pensamos em chocolate é a expectativa de algo doce e agradável, e não uma verdadeira dependência.
O chocolate contém, de facto, algumas substâncias psicoactivas. Mas estas encontram-se em quantidades tão ínfimas que acredito que teríamos de consumir uma banheira cheia de chocolate para conseguirmos uma dose potencialmente viciante.
E agora, que ficou sem desculpa, vai continuar a comer chocolate?
Carina Barroca
Nutricionista
Em termos biológicos, somos facilmente impelidos a escolher alimentos doces e ricos em gordura porque são os alimentos que nos fornecem mais energia. Naturalmente que hoje estamos longe de continuar a precisar de armazenar calorias!
Assim, o que experenciamos quando pensamos em chocolate é a expectativa de algo doce e agradável, e não uma verdadeira dependência.
O chocolate contém, de facto, algumas substâncias psicoactivas. Mas estas encontram-se em quantidades tão ínfimas que acredito que teríamos de consumir uma banheira cheia de chocolate para conseguirmos uma dose potencialmente viciante.
E agora, que ficou sem desculpa, vai continuar a comer chocolate?
Carina Barroca
Nutricionista
Grupo de Apoio
Grupo de Suporte às Terças-feiras
Das 20:30h às 22h00.
Das 20:30h às 22h00.
Igreja de São Tomás de Aquino
R. Virgílio Correia, 1600 São Domingos de Benfica, Lisboa.
(perto da Loja do Cidadão das laranjeiras)
Nota:
Entrada pelas traseiras da Igreja - Rua Ginestal Machado, através de um portão gradeado preto. A sala onde decorreram as sessões dos Grupos estará devidamente assinalada.
Transportes:
Metro das laranjeiras; Autocarro 726
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Convocatória
Lisboa, 14 de Setembro de 2009
Nos termos do Art.º 12, nº 3 dos estatutos da CoMMedida – Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar, convoco uma Assembleia-Geral para o próximo dia 3 de Outubro de 2009 (Sábado), pelas 10h00m, que vai ter lugar na sede da associação – Estrada da Luz, nº 118, 2º Frente, 1600-162 Lisboa.
Se à hora marcada não se encontrar presente ou representada pelo menos metade dos Associados com direito de voto, a Assembleia Geral reunirá em segunda convocatória, pelas 10h30m, no mesmo local, com o número de Associados que estiver presente ou representado, nos termos do Art.º 15º dos Estatutos.
A Ordem de Trabalhos é a seguinte:
1- Demissão em bloco da Presidente e da Vogal da Direcção; e da Presidente e Vice-Presidente da Assembleia Geral;
2- Eleição dos novos órgão directivos da CoMMedida.
3 – Revisão dos estatutos: Mudança da Sede.
De acordo com o Artigo 8º, nº 4, as candidaturas para os órgãos sociais devem constar de três listas separadas, sendo uma para cada um dos órgãos e deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até quinze dias antes da realização da Assembleia Geral eleitoral.
A posse dos membros que integram os órgãos sociais é conferida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, mantendo-se em funções os membros cessantes até aquela data.
Com os melhores cumprimentos,
Cátia Barroca
Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Nos termos do Art.º 12, nº 3 dos estatutos da CoMMedida – Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar, convoco uma Assembleia-Geral para o próximo dia 3 de Outubro de 2009 (Sábado), pelas 10h00m, que vai ter lugar na sede da associação – Estrada da Luz, nº 118, 2º Frente, 1600-162 Lisboa.
Se à hora marcada não se encontrar presente ou representada pelo menos metade dos Associados com direito de voto, a Assembleia Geral reunirá em segunda convocatória, pelas 10h30m, no mesmo local, com o número de Associados que estiver presente ou representado, nos termos do Art.º 15º dos Estatutos.
A Ordem de Trabalhos é a seguinte:
1- Demissão em bloco da Presidente e da Vogal da Direcção; e da Presidente e Vice-Presidente da Assembleia Geral;
2- Eleição dos novos órgão directivos da CoMMedida.
3 – Revisão dos estatutos: Mudança da Sede.
De acordo com o Artigo 8º, nº 4, as candidaturas para os órgãos sociais devem constar de três listas separadas, sendo uma para cada um dos órgãos e deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até quinze dias antes da realização da Assembleia Geral eleitoral.
A posse dos membros que integram os órgãos sociais é conferida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, mantendo-se em funções os membros cessantes até aquela data.
Com os melhores cumprimentos,
Cátia Barroca
Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Obesidade e tabaco são responsáveis por até 70% dos cancros
Especialistas alertam que factores de risco como a obesidade ou o tabaco são os responsáveis por até 70 por cento de todos os casos de cancro.
A Dra. María Álvarez, oncologista do Instituto Madrileno de Oncologia e assessora da Associação Espanhola contra o Cancro, mencionou outros factores de risco, como a exposição solar prolongada ou uma dieta inadequada muito rica em gorduras, além da obesidade, que aumenta o risco de sofrer de cancro até 50 por cento, e do tabaco, que é um factor importante para o desenvolvimento de tumores.
A oncologista destacou que o cancro pode ser prevenido numa percentagem muito elevada de casos, o que depende dos factores externos citados.
A especialista explicou ainda que existem três tipos de prevenção: os tratamentos de prevenção primária, secundária e terciária.
Em relação à prevenção primária, esta consiste numa série de actuações para evitar que se entre em contacto com o agente cancerígeno. Neste âmbito, figuram factores como não fumar, evitar a obesidade, fazer exercício físico, não consumir álcool, ter hábitos de alimentação saudáveis, nos quais se incluam frutas e verduras, ter as vacinas em dia, manter a segurança no trabalho, pois existem actividades onde os trabalhadores estão em contacto com substâncias cancerígenas.
Por outro lado, a prevenção secundária pretende diagnosticar a tempo um tumor, ou seja, impedir a evolução do cancro mediante um diagnóstico precoce, mesmo quando o tumor ainda não apresentou sintomas.
Por último, a prevenção terciária acontece após o cancro ser diagnosticado. Neste âmbito, englobam-se os tratamentos oncológicos e as medidas psicossociais para a reabilitação do paciente.
Fontes: EcoDiario
Publicado por Isabel Marques em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
A Dra. María Álvarez, oncologista do Instituto Madrileno de Oncologia e assessora da Associação Espanhola contra o Cancro, mencionou outros factores de risco, como a exposição solar prolongada ou uma dieta inadequada muito rica em gorduras, além da obesidade, que aumenta o risco de sofrer de cancro até 50 por cento, e do tabaco, que é um factor importante para o desenvolvimento de tumores.
A oncologista destacou que o cancro pode ser prevenido numa percentagem muito elevada de casos, o que depende dos factores externos citados.
A especialista explicou ainda que existem três tipos de prevenção: os tratamentos de prevenção primária, secundária e terciária.
Em relação à prevenção primária, esta consiste numa série de actuações para evitar que se entre em contacto com o agente cancerígeno. Neste âmbito, figuram factores como não fumar, evitar a obesidade, fazer exercício físico, não consumir álcool, ter hábitos de alimentação saudáveis, nos quais se incluam frutas e verduras, ter as vacinas em dia, manter a segurança no trabalho, pois existem actividades onde os trabalhadores estão em contacto com substâncias cancerígenas.
Por outro lado, a prevenção secundária pretende diagnosticar a tempo um tumor, ou seja, impedir a evolução do cancro mediante um diagnóstico precoce, mesmo quando o tumor ainda não apresentou sintomas.
Por último, a prevenção terciária acontece após o cancro ser diagnosticado. Neste âmbito, englobam-se os tratamentos oncológicos e as medidas psicossociais para a reabilitação do paciente.
Fontes: EcoDiario
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domingo, 13 de setembro de 2009
Obesidade associada à recorrência do cancro da próstata
Um estudo norte-americano, publicado na revista científica “Cancer”, revelou que a obesidade aumenta o risco de recorrência do cancro da próstata tanto nos homens caucasianos como nos homens negros, confrontando investigações anteriores que sugeriam que a obesidade poderia ser mais significativa para os homens de raça negra.
De acordo com o investigador principal, o Dr. Stephen Freedland, do Centro Médico da Universidade Duke, a obesidade leva a um pior prognóstico de cancro em ambos os grupos.
O Dr. Freedland e o Dr. Jayakrishnan Jayachandran examinaram registos médicos de 1415 pacientes com cancro da próstata que se tinham submetido a uma prostatectomia radical. Os investigadores descobriram que a raça não tinham qualquer influência na relação entre a obesidade e a agressividade do cancro.
O Dr. Jayachandran referiu que descobriram que um Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado estava associado a um aumento significativo do risco de recorrência do cancro para ambas as raças.
Os investigadores referiram que não é clara a razão pela qual a obesidade aumenta o risco de recorrência do cancro da próstata, mas a alteração dos níveis hormonais pode ter influência.
A obesidade está associada a níveis mais elevados de estrogénio e mais reduzidos de testosterona, podendo acontecer que os níveis mais baixos de testosterona promovam tumores mais agressivos, como foi sugerido por estudos recentes.
Outras alterações relacionadas com a obesidade na produção de hormonas, tais como a insulina, o factor de crescimento semelhante à insulina ou a leptina, podem estar também envolvidas no desenvolvimento de um cancro da próstata mais agressivo.
Fontes: MedlinePlus
Publicado por Isabel Marques em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
De acordo com o investigador principal, o Dr. Stephen Freedland, do Centro Médico da Universidade Duke, a obesidade leva a um pior prognóstico de cancro em ambos os grupos.
O Dr. Freedland e o Dr. Jayakrishnan Jayachandran examinaram registos médicos de 1415 pacientes com cancro da próstata que se tinham submetido a uma prostatectomia radical. Os investigadores descobriram que a raça não tinham qualquer influência na relação entre a obesidade e a agressividade do cancro.
O Dr. Jayachandran referiu que descobriram que um Índice de Massa Corporal (IMC) mais elevado estava associado a um aumento significativo do risco de recorrência do cancro para ambas as raças.
Os investigadores referiram que não é clara a razão pela qual a obesidade aumenta o risco de recorrência do cancro da próstata, mas a alteração dos níveis hormonais pode ter influência.
A obesidade está associada a níveis mais elevados de estrogénio e mais reduzidos de testosterona, podendo acontecer que os níveis mais baixos de testosterona promovam tumores mais agressivos, como foi sugerido por estudos recentes.
Outras alterações relacionadas com a obesidade na produção de hormonas, tais como a insulina, o factor de crescimento semelhante à insulina ou a leptina, podem estar também envolvidas no desenvolvimento de um cancro da próstata mais agressivo.
Fontes: MedlinePlus
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sábado, 12 de setembro de 2009
Obesidade associada a um maior risco de Alzheimer
O excesso de peso e a obesidade podem levar a um encolhimento de algumas áreas do cérebro, bem como a um maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Esta é a opinião de investigadores norte-americanos que compararam o cérebro de 95 idosos, incluindo pessoas com peso a mais, obesidade e peso normal, tendo descoberto uma diferença significativa entre eles.
Os resultados revelaram que as pessoas obesas apresentavam tecido cerebral 8% vezes menor comparativamente a pessoas com peso normal, tendo o excesso de peso sido associado a uma redução de 4% do tecido cerebral. As análises revelaram ainda que as regiões mais afectadas pela redução, nomeadamente nos lobos frontal e temporal, áreas importantes do cérebro para o planeamento e para a memória, e ainda em regiões envolvidas na atenção e funções executivas e no movimento.
Os especialistas acreditam que essa perda de massa cerebral pode ser responsável por importantes deficits cognitivos.
"É uma grande perda de tecido, e ela esgota as suas reservas cognitivas, colocando a pessoa num risco muito maior de Alzheimer e outras doenças que atacam o cérebro", afirmou Paul Thompson, líder do estudo.
O risco da doença de Alzheimer pode ser reduzido através de uma alimentação saudável, praticamente regularmente exercício físico e mantendo o peso sob controlo, acrescentaram ainda os investigadores.
Apesar dos resultados, são necessários mais estudos para confirmar a relação entre a obesidade e problemas cognitivos, e desvendar as possíveis razões e mecanismos envolvidos.
Fonte: Boa Saúde
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
Os resultados revelaram que as pessoas obesas apresentavam tecido cerebral 8% vezes menor comparativamente a pessoas com peso normal, tendo o excesso de peso sido associado a uma redução de 4% do tecido cerebral. As análises revelaram ainda que as regiões mais afectadas pela redução, nomeadamente nos lobos frontal e temporal, áreas importantes do cérebro para o planeamento e para a memória, e ainda em regiões envolvidas na atenção e funções executivas e no movimento.
Os especialistas acreditam que essa perda de massa cerebral pode ser responsável por importantes deficits cognitivos.
"É uma grande perda de tecido, e ela esgota as suas reservas cognitivas, colocando a pessoa num risco muito maior de Alzheimer e outras doenças que atacam o cérebro", afirmou Paul Thompson, líder do estudo.
O risco da doença de Alzheimer pode ser reduzido através de uma alimentação saudável, praticamente regularmente exercício físico e mantendo o peso sob controlo, acrescentaram ainda os investigadores.
Apesar dos resultados, são necessários mais estudos para confirmar a relação entre a obesidade e problemas cognitivos, e desvendar as possíveis razões e mecanismos envolvidos.
Fonte: Boa Saúde
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Dieta pobre em hidratos de carbono prejudica as artérias
Cientistas norte-amerianos afirmam que as dietas pobres em hidratos de carbono e ricas em proteínas aumentam o risco de enfartes e ataques cardíacos por serem prejudiciais para as artérias
A equipa de investigadores do Beth Deaconess Medical Center, da Universidade de Harvard, testou três tipos de dietas diferentes em camundongos, notando que a alimentação rica em peixes, carnes e queijo provocava danos às artérias dos roedores.
Os animais foram divididos em três grupos, tendo o primeiro recebido uma dieta padrão, o segundo uma dieta ocidental rica em gordura, e o terceiro uma dieta pobre em hidratos e rica em proteínas.
Após o período de 12 semanas, os investigadores analisaram os animais, tendo identificado que a dieta pobre em hidratos não tinha alterado os níveis de colesterol nos animais testados. No entanto, a equipa identificou uma diferença significativa no impacto na arteriosclerose, formação de uma placa de gordura na parede arterial que pode conduzir a ataques cardíacos e enfartes.
Os resultados revelaram que os camundongos que receberam a dieta pobre em hidratos tinham ganho menos peso mas desenvolvido 15% mais de arteriosclerose comparativamente aos que seguiram a dieta padrão. Quanto ao grupo que recebeu a dieta ocidental registou um aumento de 9% nos níveis de arteriosclerose.
Apesar de não terem conseguido explicar as razões desse efeito, os investigadores sugerem que as dietas pobres em hidratos podem afectar o modo como as células da medula óssea limpam os depósitos de gordura nas artérias.
“Tudo indica que uma dieta equilibrada, combinada com exercícios frequentes é provavelmente melhor para a maioria das pessoas”, concluíram os investigadores.
Fonte: BBC
Publicado por pedro Santos em www.farmacia.com.pt
Enviado por H.Vargas
A equipa de investigadores do Beth Deaconess Medical Center, da Universidade de Harvard, testou três tipos de dietas diferentes em camundongos, notando que a alimentação rica em peixes, carnes e queijo provocava danos às artérias dos roedores.
Os animais foram divididos em três grupos, tendo o primeiro recebido uma dieta padrão, o segundo uma dieta ocidental rica em gordura, e o terceiro uma dieta pobre em hidratos e rica em proteínas.
Após o período de 12 semanas, os investigadores analisaram os animais, tendo identificado que a dieta pobre em hidratos não tinha alterado os níveis de colesterol nos animais testados. No entanto, a equipa identificou uma diferença significativa no impacto na arteriosclerose, formação de uma placa de gordura na parede arterial que pode conduzir a ataques cardíacos e enfartes.
Os resultados revelaram que os camundongos que receberam a dieta pobre em hidratos tinham ganho menos peso mas desenvolvido 15% mais de arteriosclerose comparativamente aos que seguiram a dieta padrão. Quanto ao grupo que recebeu a dieta ocidental registou um aumento de 9% nos níveis de arteriosclerose.
Apesar de não terem conseguido explicar as razões desse efeito, os investigadores sugerem que as dietas pobres em hidratos podem afectar o modo como as células da medula óssea limpam os depósitos de gordura nas artérias.
“Tudo indica que uma dieta equilibrada, combinada com exercícios frequentes é provavelmente melhor para a maioria das pessoas”, concluíram os investigadores.
Fonte: BBC
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
SABIA QUE...
...Quando não comemos, entramos em “modo POUPANÇA de ENERGIA” e armazenamos mais gordura?
Foi esta a estratégia evolutiva que o nosso corpo adoptou para sobreviver, desde os primórdios da humanidade, a períodos de escassez de alimento.
Assim, se formos dividindo o que comemos ao longo do dia, estamos sempre a gastar o que ingerimos, e a “contrariar” esta tendência de armazenar gordura.
E hoje? Quantas refeições fez?
Carina Barroca
Nutricionista
Foi esta a estratégia evolutiva que o nosso corpo adoptou para sobreviver, desde os primórdios da humanidade, a períodos de escassez de alimento.
Assim, se formos dividindo o que comemos ao longo do dia, estamos sempre a gastar o que ingerimos, e a “contrariar” esta tendência de armazenar gordura.
E hoje? Quantas refeições fez?
Carina Barroca
Nutricionista
Comer devagar ajuda a reduzir consumo de calorias
Estudo afirma que colocar porções mais pequenas de comida na boca e mastigá-la durante mais tempo pode ajudar a reduzir a ingestão de calorias, e assim a perder mais peso
Segundo os autores do estudo, efectuado pela Universidade de Wageningen, na Holanda, a prática faz com que as pessoas se sintam saciadas mais rapidamente, acabando assim por comer menos também.
No estudo foram avaliados oito homens e catorze mulheres saudáveis, com uma média de idades de 21 anos, que passaram a consumir uma determinada quantidade de pudim de chocolate.
Cada um dos participantes foi colocado em diversas situações, podendo escolher o tamanho da mordida do alimento, pequena ou grande, e ainda o tempo de mastigação, três ou nove segundos.
Os resultados revelaram que as porções menores de comida na boca e mastigadas durante mais tempo estavam associadas a um menor consumo de alimentos de forma geral, levando os investigadores a recomendar esta prática para aqueles que pretendem combater a obesidade.
Nutrição Virtual
Fonte: Farmacia.com.pt
Segundo os autores do estudo, efectuado pela Universidade de Wageningen, na Holanda, a prática faz com que as pessoas se sintam saciadas mais rapidamente, acabando assim por comer menos também.
No estudo foram avaliados oito homens e catorze mulheres saudáveis, com uma média de idades de 21 anos, que passaram a consumir uma determinada quantidade de pudim de chocolate.
Cada um dos participantes foi colocado em diversas situações, podendo escolher o tamanho da mordida do alimento, pequena ou grande, e ainda o tempo de mastigação, três ou nove segundos.
Os resultados revelaram que as porções menores de comida na boca e mastigadas durante mais tempo estavam associadas a um menor consumo de alimentos de forma geral, levando os investigadores a recomendar esta prática para aqueles que pretendem combater a obesidade.
Nutrição Virtual
Fonte: Farmacia.com.pt
terça-feira, 8 de setembro de 2009
FDA alerta que fármacos para perda de peso Xenical e Alli podem causar danos no fígado
A agência norte-americana que regula os medicamentos (FDA) referiu que o fármaco para a perda de peso orlistato, comercializado como Xenical e Alli, pode aumentar o risco de danos graves no fígado.
Entre 1999 e 2008, a agência norte-americana recebeu 32 relatos de danos hepáticos graves em pessoas que estavam a tomar orlistato. Entre estas pessoas, 27 necessitaram de hospitalização e seis sofreram de insuficiência hepática.
O orlistato bloqueia a absorção de gordura no estômago e intestino delgado e assim reduz a ingestão de calorias. Os efeitos secundários mais comuns do Xenical e do Alli são mancha oleosa rectal, flatulência com descarga fecal, sensação de urgência em defecar, fezes gordurosas/oleosas, evacuação oleosa, aumento da defecação e incontinência fecal, ou seja, o fármaco pode provocar diarreia gordurosa incontrolável. Para as pessoas que tomam o fármaco, estes efeitos secundários são um poderoso incentivo para não ingerirem comidas gordurosas.
Como o orlistato bloqueia a absorção de gordura, também bloqueia a absorção de vitaminas solúveis em gordura, como as vitaminas A, D, E e beta-caroteno. As mulheres que tomam orlistato são aconselhadas a tomarem suplementos multivitamínicos.
Um dos poucos sinais iniciais evidentes de alerta relativamente a danos no fígado é a icterícia, que se caracteriza pela cor amarelada da pele e da zona branca dos olhos. Outros sintomas de danos hepáticos podem incluir fraqueza, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça, febre, urina castanha, fezes de cor clara, dor no lado direito abaixo da caixa torácica e prurido na palma das mãos e planta dos pés.
Fonte: Examiner.com
Publicado em Farmacia.com.pthttp://www.farmacia.com.pt/
Enviado por H.Vargas
Entre 1999 e 2008, a agência norte-americana recebeu 32 relatos de danos hepáticos graves em pessoas que estavam a tomar orlistato. Entre estas pessoas, 27 necessitaram de hospitalização e seis sofreram de insuficiência hepática.
O orlistato bloqueia a absorção de gordura no estômago e intestino delgado e assim reduz a ingestão de calorias. Os efeitos secundários mais comuns do Xenical e do Alli são mancha oleosa rectal, flatulência com descarga fecal, sensação de urgência em defecar, fezes gordurosas/oleosas, evacuação oleosa, aumento da defecação e incontinência fecal, ou seja, o fármaco pode provocar diarreia gordurosa incontrolável. Para as pessoas que tomam o fármaco, estes efeitos secundários são um poderoso incentivo para não ingerirem comidas gordurosas.
Como o orlistato bloqueia a absorção de gordura, também bloqueia a absorção de vitaminas solúveis em gordura, como as vitaminas A, D, E e beta-caroteno. As mulheres que tomam orlistato são aconselhadas a tomarem suplementos multivitamínicos.
Um dos poucos sinais iniciais evidentes de alerta relativamente a danos no fígado é a icterícia, que se caracteriza pela cor amarelada da pele e da zona branca dos olhos. Outros sintomas de danos hepáticos podem incluir fraqueza, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça, febre, urina castanha, fezes de cor clara, dor no lado direito abaixo da caixa torácica e prurido na palma das mãos e planta dos pés.
Fonte: Examiner.com
Publicado em Farmacia.com.pthttp://www.farmacia.com.pt/
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
PROIBIDA A VENDA DE LARANJAS A MENORES DE 18
53,6% da população adulta portuguesa tem excesso de peso. Isto quer dizer que metade dos nossos amigos são, de facto, AMIGOS DE PESO...
Com uma indústria alimentar empenhada na luta contra a obesidade e em processo de transição para a aposta numa imagem saudável (a forte tendência do mercado, naturalmente...), deparamo-nos com uma nova população em franco crescimento: os ortorécticos.
A ortorexia, que deriva das palavras gregas orthos, correcto, e orexis, apetite, traduz, mais do que a preocupação por uma alimentação saudável, uma verdadeira obsessão pela qualidade e procedência dos alimentos, a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de químicos ou aditivos.
Aqui não se sai de casa sem verdadeiros kits de sobrevivência. Isto porque nem sempre se encontram alimentos permitidos na rua; ir a casa a correr para mordiscar qualquer coisa pode ser de todo impossível; e uma mera refeição em casa de um amigo é quase sempre uma aposta de risco!
Será que somos incapazes de ter uma relação verdadeiramente ajustada com os alimentos? De alcançar um equilíbrio na alimentação sem aderir a um plano restritivo, desgastante e neurótico?
Talvez este “estilo de vida” (já que não se encontra ainda descrito entre as clássicas perturbações do comportamento alimentar) venha a ser o fio condutor de uma política de ataque à obesidade...
E isso assusta-me. Aterra-me o facto dos defensores da saúde pública poderem ver no rótulo do saco de um quilo e meio de cenouras não ecológicas uma oportunidade educacional...
Estaremos a um passo de ver escrito, numa embalagem de maçãs, verdinhas, normalizadas e enceradas, “ESTE PRODUTO PODE MATAR”?...
Cátia M Barroca
Psicóloga Clínica
Com uma indústria alimentar empenhada na luta contra a obesidade e em processo de transição para a aposta numa imagem saudável (a forte tendência do mercado, naturalmente...), deparamo-nos com uma nova população em franco crescimento: os ortorécticos.
A ortorexia, que deriva das palavras gregas orthos, correcto, e orexis, apetite, traduz, mais do que a preocupação por uma alimentação saudável, uma verdadeira obsessão pela qualidade e procedência dos alimentos, a busca incontrolável por uma dieta equilibrada e o mais natural possível, livre de químicos ou aditivos.
Aqui não se sai de casa sem verdadeiros kits de sobrevivência. Isto porque nem sempre se encontram alimentos permitidos na rua; ir a casa a correr para mordiscar qualquer coisa pode ser de todo impossível; e uma mera refeição em casa de um amigo é quase sempre uma aposta de risco!
Será que somos incapazes de ter uma relação verdadeiramente ajustada com os alimentos? De alcançar um equilíbrio na alimentação sem aderir a um plano restritivo, desgastante e neurótico?
Talvez este “estilo de vida” (já que não se encontra ainda descrito entre as clássicas perturbações do comportamento alimentar) venha a ser o fio condutor de uma política de ataque à obesidade...
E isso assusta-me. Aterra-me o facto dos defensores da saúde pública poderem ver no rótulo do saco de um quilo e meio de cenouras não ecológicas uma oportunidade educacional...
Estaremos a um passo de ver escrito, numa embalagem de maçãs, verdinhas, normalizadas e enceradas, “ESTE PRODUTO PODE MATAR”?...
Cátia M Barroca
Psicóloga Clínica
sábado, 5 de setembro de 2009
Quando comer é uma doença
Ataques frequentes ao frigorífico em plena madrugada para devorar, de um trago e sem saborear, todos os doces e afins que por lá existam podem ser indício de uma desordem alimentar: as chamadas crises de voracidade alimentar.
As desordens alimentares estão na moda. Sobretudo a anorexia e a bulimia. Fala-se delas, escrevem-se livros, multiplicam-se reportagens com testemunhos, dão-se exemplos famosos, contam-se histórias de meninas que buscam a perfeição do corpo a todo o custo, com sacrifício da sua própria saúde.
Meninas com uma relação difícil com os alimentos, que encontram neles a culpa dos seus (tantas vezes imaginados) quilos a mais ou que encontram neles a expiação da sua culpa de não conseguirem ser perfeitas.
As anorécticas não comem devido ao seu medo intenso de ganhar peso, esforçando-se por mantê-lo abaixo do normal numa verdadeira ditadura em que a balança é o juiz supremo. Sentem-se gordas quando estão magras, sentem-se culpadas quando comem, perdem a auto-estima, pensam o pior de si próprias.
As bulímicas também se sentem culpadas e também vivem excessivamente preocupadas com o controlo do seu peso. Com a diferença de que soçobram a verdadeiros ataques de fome, comendo compulsivamente até que a culpa ou o medo de engordar as leva a uma luta dolorosa para provocar o vómito e assim expulsar os indesejáveis alimentos.
Em ambos os casos, esta obsessão pela perfeição do corpo implica alterações emocionais, da irritabilidade à tristeza, podendo culminar na depressão.
Quer a anorexia quer a bulimia são desvios do comportamento alimentar e têm em comum uma representação distorcida da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os casos, as pessoas julgam-se pela sua forma física, constituindo estes os transtornos alimentares mais frequentes e também os mais conhecidos.
Não são, porém, os únicos e de um outro se começa agora a falar: as crises de voracidade alimentar. São protagonizadas por pessoas que perdem o domínio de si mesmas perante a comida. Pessoas que devoram uma grande quantidade de alimentos num curto espaço de tempo, quase sem mastigar ou lhes sentir o gosto. Pessoas que em cada um desses ataques ingerem para cima de três mil calorias, já que a voracidade se dirige sobretudo aos doces, hidratos de carbono e gorduras. Um ciclo vicioso, na medida em que estes nutrientes são os que mais estimulam a produção de serotonina, uma hormona que actua no cérebro e, entre outras funções, regula o apetite. Neste caso, aumentando-o.
Fonte: Saude Sapo
As desordens alimentares estão na moda. Sobretudo a anorexia e a bulimia. Fala-se delas, escrevem-se livros, multiplicam-se reportagens com testemunhos, dão-se exemplos famosos, contam-se histórias de meninas que buscam a perfeição do corpo a todo o custo, com sacrifício da sua própria saúde.
Meninas com uma relação difícil com os alimentos, que encontram neles a culpa dos seus (tantas vezes imaginados) quilos a mais ou que encontram neles a expiação da sua culpa de não conseguirem ser perfeitas.
As anorécticas não comem devido ao seu medo intenso de ganhar peso, esforçando-se por mantê-lo abaixo do normal numa verdadeira ditadura em que a balança é o juiz supremo. Sentem-se gordas quando estão magras, sentem-se culpadas quando comem, perdem a auto-estima, pensam o pior de si próprias.
As bulímicas também se sentem culpadas e também vivem excessivamente preocupadas com o controlo do seu peso. Com a diferença de que soçobram a verdadeiros ataques de fome, comendo compulsivamente até que a culpa ou o medo de engordar as leva a uma luta dolorosa para provocar o vómito e assim expulsar os indesejáveis alimentos.
Em ambos os casos, esta obsessão pela perfeição do corpo implica alterações emocionais, da irritabilidade à tristeza, podendo culminar na depressão.
Quer a anorexia quer a bulimia são desvios do comportamento alimentar e têm em comum uma representação distorcida da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os casos, as pessoas julgam-se pela sua forma física, constituindo estes os transtornos alimentares mais frequentes e também os mais conhecidos.
Não são, porém, os únicos e de um outro se começa agora a falar: as crises de voracidade alimentar. São protagonizadas por pessoas que perdem o domínio de si mesmas perante a comida. Pessoas que devoram uma grande quantidade de alimentos num curto espaço de tempo, quase sem mastigar ou lhes sentir o gosto. Pessoas que em cada um desses ataques ingerem para cima de três mil calorias, já que a voracidade se dirige sobretudo aos doces, hidratos de carbono e gorduras. Um ciclo vicioso, na medida em que estes nutrientes são os que mais estimulam a produção de serotonina, uma hormona que actua no cérebro e, entre outras funções, regula o apetite. Neste caso, aumentando-o.
Fonte: Saude Sapo
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Mulheres que sofrem de "drunkorexia" trocam comida por álcool
Por
JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo
Aos 11 anos, Sueli (nome fictício) era uma criança bastante ativa. Fazia natação, ginástica rítmica e até se envolvia em competições. Seu peso era o esperado para uma garota de sua idade, mas, mesmo assim, Sueli não queria comer.
"De manhã, minha mãe mandava o lanchinho para a escola, mas eu não comia. No início, ele embolorava dentro da lancheira. Depois, comecei a jogar fora. À noite eu jantava, mas vomitava tudo", conta.
Sueli faz parte do grupo crescente de mulheres que, em algum momento da vida, desenvolverá algum tipo de transtorno alimentar --no caso dela, os 4% que sofrem de anorexia nervosa. O dado é do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ambulim/IPq).
Seu drama alimentar se iniciou com uma anorexia com vômitos provocados. Mas não parou por aí. Com o repúdio aos alimentos, veio o uso de álcool e de remédios para emagrecer. "Com 13 anos, comecei a fazer regime. Estava pesando 67 kg para os meus 1,68 m quando comecei a tomar remédio para perder peso."
O álcool e as drogas psicoativas costumam ser usados para aliviar a dor e a ansiedade causadas pela fome, mas o contrário também acontece. Alcoólatras -ou alcoólicos, termo preferido por entidades ligadas ao tema- e dependentes químicos podem desenvolver transtornos alimentares.
Segundo uma pesquisa feita com 80 pacientes do Programa da Mulher Dependente Química (Promud/IPq), 56% das mulheres dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Dessa porcentagem, 41% tinham transtorno do comer compulsivo, 30% tinham bulimia e 8% eram anoréxicas. Os dados serão apresentados amanhã no 8º Congresso Brasileiro de Transtornos Alimentares e Obesidade pela psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Promud. "As mulheres com transtornos alimentares têm oito vezes mais chance de ter um transtorno relacionado ao álcool e a outras drogas", diz.
A droga mais procurada por quem sofre dos transtornos é o álcool, mas são comuns os casos de uso de anfetaminas, cocaína e crack, que também ajudam a aplacar a fome.
As anoréxicas passam a recusar a comida, mas a aceitar o uso dessas substâncias. As compulsivas geralmente tentam substituir a comida por alguma delas, enquanto as bulímicas juntam, à compulsão, formas de compensar a ingestão de calorias, como vomitar ou usar laxantes e diuréticos.
Foi o que fez Sueli para chegar aos 45 kg. "Durante um bom tempo, fiquei à base só de remédio. Passei 21 dias sem comer, só chupava limão. Comecei a ter quedas de pressão. Aí eu comia e vomitava tudo."
No ano que se seguiu, ela teve grandes alterações de peso e entrou no que se chama de "efeito sanfona". Teve que tomar injeção de corticoides para asma e engordou um pouco. "No fim do mesmo ano, estava com 68 kg. Engordei e fiz dieta de novo. Fui para 78 kg. No início do ano seguinte, eu já estava com 53 kg", lembra.
Para a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de especialização "Transtornos alimentares- obesidade, anorexia e bulimia", da PUC-RJ, a chave dos transtornos alimentares e da dependência de drogas é a mesma: a compulsão.
As duas psicólogas concordam que a sociedade moderna tem sua parcela de culpa nos transtornos. "Nossa sociedade é centrada no indivíduo e há enfraquecimento de vínculo social", afirma Brasiliano.
"Isso abre portas para o que chamamos de patologias do desamparo, como a compra e o jogo compulsivos", completa a coordenadora do Promud.
Dirce de Sá, da PUC-RJ, acredita que esse tipo de comportamento esteja ligado à dificuldade de estabelecer e obedecer a limites. "As marcas do nosso tempo são a falta de limites e o excesso. Estamos sempre à beira da transgressão", diz.
A isso soma-se a busca da imagem ideal, inalcançável para a maioria das pessoas.
"A mídia vê a magreza como padrão ouro de beleza. Há um estímulo a viver perigosamente", afirma o psiquiatra Hamer Nastasy Palhares, do Núcleo Einstein de Álcool e Drogas, do hospital Albert Einstein.
"Drunkorexia"
Musas da música pop como Amy Winehouse e Britney Spears, que frequentemente combinam o uso de álcool e drogas com pouca ou nenhuma comida, costumam influenciar as jovens.
Elas foram a inspiração para o transtorno que vai virar assunto da próxima novela das oito, a "drunkorexia" (em inglês) ou "ebriorexia" (em espanhol). Os nomes não são científicos, mas, segundo Palhares, podem ajudar a esclarecer o problema. "Não é um termo oficial, mas tem um apelo didático. Ajuda as pessoas a identificar que têm um problema", diz.
Embora seja novidade para alguns, os termos já são comuns em blogs de adolescentes. Depois das páginas que encorajavam a anorexia e a bulimia, o assunto da vez é a "drunkorexia".
Ágata (também nome fictício), 19, é um exemplo. Ela e uma amiga criaram uma comunidade no site de relacionamento Orkut para contar suas experiências.
Para não ingerir muitas calorias, Ágata costuma pular refeições e fazer jejum nos dias de festa ou de happy hour. "Evito comer, até para não pesar o estômago, para poder beber à vontade e sentir que minha roupa continua agradável", conta a estudante.
Casos como o de Ágata podem não parecer alarmantes, mas é tênue a linha que os separa da doença. "O divisor de águas é quando a pessoa passa a consumir o álcool a ponto de se envolver em problemas como atrasar no trabalho, provocar uma pequena batida de carro ou restringir a alimentação exageradamente", explica Brasiliano, do Promud.
Antes de frequentar bares ou festas, Ágata teve um "princípio de anorexia". Na época, ela tinha um fotolog onde exibia suas fotos e comunicava os avanços de sua dieta. Com o tempo, porém, a jovem desistiu da ideia e voltou a ganhar peso. "Recuperei todos os sofridos quilos que emagreci", conta.
"De 20% a 30% dos casos de aneroxia envolvem o uso de substâncias psicoativas. É comum haver dieta bastante restritiva e uso de álcool", afirma o psiquiatra Palhares.
Ele lembra que a prática, no entanto, é um péssimo negócio. "Um grama de álcool tem sete calorias, o que é quase o dobro do valor calórico de um um grama de açúcar."
Embora os transtornos alimentares atinjam principalmente as mulheres, eles não são mais problemas exclusivos delas. "Entre 10% e 15% dos anoréxicos são homens. Não é mais uma doença de gênero como se acreditava", diz a psicóloga Dirce de Sá.
Consequências
Ao se deparar com uma página similar à de Ágata na internet, Sueli não se conteve e enviou uma resposta à garota. "Resumi meu histórico para ela e espero que sirva para alguma coisa", diz.
Depois de conviver 25 anos com os transtornos alimentares e a dependência química, entrar em coma alcoólico e tentar o suicídio, ela vê no corpo os efeitos dessa combinação. Sofre de refluxo, hipertensão e problemas intestinais.
Atualmente, Sueli tenta manter sua compulsão sob controle, mas sem ilusões. "Não é fácil, é um problema para a vida inteira", reflete.
Editoria de Arte/Folha Imagem
Fonte: Folha On Line
JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo
Aos 11 anos, Sueli (nome fictício) era uma criança bastante ativa. Fazia natação, ginástica rítmica e até se envolvia em competições. Seu peso era o esperado para uma garota de sua idade, mas, mesmo assim, Sueli não queria comer.
"De manhã, minha mãe mandava o lanchinho para a escola, mas eu não comia. No início, ele embolorava dentro da lancheira. Depois, comecei a jogar fora. À noite eu jantava, mas vomitava tudo", conta.
Sueli faz parte do grupo crescente de mulheres que, em algum momento da vida, desenvolverá algum tipo de transtorno alimentar --no caso dela, os 4% que sofrem de anorexia nervosa. O dado é do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (Ambulim/IPq).
Seu drama alimentar se iniciou com uma anorexia com vômitos provocados. Mas não parou por aí. Com o repúdio aos alimentos, veio o uso de álcool e de remédios para emagrecer. "Com 13 anos, comecei a fazer regime. Estava pesando 67 kg para os meus 1,68 m quando comecei a tomar remédio para perder peso."
O álcool e as drogas psicoativas costumam ser usados para aliviar a dor e a ansiedade causadas pela fome, mas o contrário também acontece. Alcoólatras -ou alcoólicos, termo preferido por entidades ligadas ao tema- e dependentes químicos podem desenvolver transtornos alimentares.
Segundo uma pesquisa feita com 80 pacientes do Programa da Mulher Dependente Química (Promud/IPq), 56% das mulheres dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Dessa porcentagem, 41% tinham transtorno do comer compulsivo, 30% tinham bulimia e 8% eram anoréxicas. Os dados serão apresentados amanhã no 8º Congresso Brasileiro de Transtornos Alimentares e Obesidade pela psicóloga Silvia Brasiliano, coordenadora do Promud. "As mulheres com transtornos alimentares têm oito vezes mais chance de ter um transtorno relacionado ao álcool e a outras drogas", diz.
A droga mais procurada por quem sofre dos transtornos é o álcool, mas são comuns os casos de uso de anfetaminas, cocaína e crack, que também ajudam a aplacar a fome.
As anoréxicas passam a recusar a comida, mas a aceitar o uso dessas substâncias. As compulsivas geralmente tentam substituir a comida por alguma delas, enquanto as bulímicas juntam, à compulsão, formas de compensar a ingestão de calorias, como vomitar ou usar laxantes e diuréticos.
Foi o que fez Sueli para chegar aos 45 kg. "Durante um bom tempo, fiquei à base só de remédio. Passei 21 dias sem comer, só chupava limão. Comecei a ter quedas de pressão. Aí eu comia e vomitava tudo."
No ano que se seguiu, ela teve grandes alterações de peso e entrou no que se chama de "efeito sanfona". Teve que tomar injeção de corticoides para asma e engordou um pouco. "No fim do mesmo ano, estava com 68 kg. Engordei e fiz dieta de novo. Fui para 78 kg. No início do ano seguinte, eu já estava com 53 kg", lembra.
Para a psicanalista Dirce de Sá Freire, coordenadora do curso de especialização "Transtornos alimentares- obesidade, anorexia e bulimia", da PUC-RJ, a chave dos transtornos alimentares e da dependência de drogas é a mesma: a compulsão.
As duas psicólogas concordam que a sociedade moderna tem sua parcela de culpa nos transtornos. "Nossa sociedade é centrada no indivíduo e há enfraquecimento de vínculo social", afirma Brasiliano.
"Isso abre portas para o que chamamos de patologias do desamparo, como a compra e o jogo compulsivos", completa a coordenadora do Promud.
Dirce de Sá, da PUC-RJ, acredita que esse tipo de comportamento esteja ligado à dificuldade de estabelecer e obedecer a limites. "As marcas do nosso tempo são a falta de limites e o excesso. Estamos sempre à beira da transgressão", diz.
A isso soma-se a busca da imagem ideal, inalcançável para a maioria das pessoas.
"A mídia vê a magreza como padrão ouro de beleza. Há um estímulo a viver perigosamente", afirma o psiquiatra Hamer Nastasy Palhares, do Núcleo Einstein de Álcool e Drogas, do hospital Albert Einstein.
"Drunkorexia"
Musas da música pop como Amy Winehouse e Britney Spears, que frequentemente combinam o uso de álcool e drogas com pouca ou nenhuma comida, costumam influenciar as jovens.
Elas foram a inspiração para o transtorno que vai virar assunto da próxima novela das oito, a "drunkorexia" (em inglês) ou "ebriorexia" (em espanhol). Os nomes não são científicos, mas, segundo Palhares, podem ajudar a esclarecer o problema. "Não é um termo oficial, mas tem um apelo didático. Ajuda as pessoas a identificar que têm um problema", diz.
Embora seja novidade para alguns, os termos já são comuns em blogs de adolescentes. Depois das páginas que encorajavam a anorexia e a bulimia, o assunto da vez é a "drunkorexia".
Ágata (também nome fictício), 19, é um exemplo. Ela e uma amiga criaram uma comunidade no site de relacionamento Orkut para contar suas experiências.
Para não ingerir muitas calorias, Ágata costuma pular refeições e fazer jejum nos dias de festa ou de happy hour. "Evito comer, até para não pesar o estômago, para poder beber à vontade e sentir que minha roupa continua agradável", conta a estudante.
Casos como o de Ágata podem não parecer alarmantes, mas é tênue a linha que os separa da doença. "O divisor de águas é quando a pessoa passa a consumir o álcool a ponto de se envolver em problemas como atrasar no trabalho, provocar uma pequena batida de carro ou restringir a alimentação exageradamente", explica Brasiliano, do Promud.
Antes de frequentar bares ou festas, Ágata teve um "princípio de anorexia". Na época, ela tinha um fotolog onde exibia suas fotos e comunicava os avanços de sua dieta. Com o tempo, porém, a jovem desistiu da ideia e voltou a ganhar peso. "Recuperei todos os sofridos quilos que emagreci", conta.
"De 20% a 30% dos casos de aneroxia envolvem o uso de substâncias psicoativas. É comum haver dieta bastante restritiva e uso de álcool", afirma o psiquiatra Palhares.
Ele lembra que a prática, no entanto, é um péssimo negócio. "Um grama de álcool tem sete calorias, o que é quase o dobro do valor calórico de um um grama de açúcar."
Embora os transtornos alimentares atinjam principalmente as mulheres, eles não são mais problemas exclusivos delas. "Entre 10% e 15% dos anoréxicos são homens. Não é mais uma doença de gênero como se acreditava", diz a psicóloga Dirce de Sá.
Consequências
Ao se deparar com uma página similar à de Ágata na internet, Sueli não se conteve e enviou uma resposta à garota. "Resumi meu histórico para ela e espero que sirva para alguma coisa", diz.
Depois de conviver 25 anos com os transtornos alimentares e a dependência química, entrar em coma alcoólico e tentar o suicídio, ela vê no corpo os efeitos dessa combinação. Sofre de refluxo, hipertensão e problemas intestinais.
Atualmente, Sueli tenta manter sua compulsão sob controle, mas sem ilusões. "Não é fácil, é um problema para a vida inteira", reflete.
Editoria de Arte/Folha Imagem
Fonte: Folha On Line
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A INSACIABILIDADE DO CÉREBRO
Porque é que comemos demais? Será assim tão complicado controlarmo-nos? Escutarmos o nosso corpo e percebermos que já basta, que aquela quantidade de comida foi, de facto, suficiente?!
A verdade é que, contrariamente aos sinais de saciedade que o nosso corpo nos dá relativamente à alimentação real, o apetite do cérebro, em termos de estimulação, é insaciável.
É já sabido que a libertação de dopamina se encontra mais associada ao desejo do que ao prazer. Ou seja, a dopamina é responsável pelo aumento do DESEJO mas pouco relacionada está com o PRAZER.
Se tivermos em conta que o prazer não é mais do um “gostar” e o desejo mais do que um “querer”, concluímos que continuamos a comer desalmadamente não porque achamos termos ali uma fonte fiável de prazer, mas porque envolve o desejo.
Será que então comemos porque queremos e não porque realmente gostamos?! Que sempre que somos impelidos a pensar que é difícil deixar de comer demais porque nos dá prazer, estamos apenas a comer assim porque desejamos? Porque queremos?
Se pensarmos bem, da mesma forma que nem sempre desejamos as coisas que nos dão prazer, também nem sempre retiramos prazer daquilo que desejamos.
Temos, portanto, um longo caminho a percorrer...
Mas assumir que um “querer” não pode ter vontade própria é, definitivamente, meio caminho andado para o sucesso. Neste caso, para o emagrecimento.
Cátia M Barroca
Psicóloga Clínica
* A Dopamina, muitas vezes apelidada de “químico do prazer” é um neurotransmissor sintetizado por certas células nervosas que age em regiões do cérebro e desempenha um papel determinante na regulação e controlo do movimento, motivação e cognição.
A verdade é que, contrariamente aos sinais de saciedade que o nosso corpo nos dá relativamente à alimentação real, o apetite do cérebro, em termos de estimulação, é insaciável.
É já sabido que a libertação de dopamina se encontra mais associada ao desejo do que ao prazer. Ou seja, a dopamina é responsável pelo aumento do DESEJO mas pouco relacionada está com o PRAZER.
Se tivermos em conta que o prazer não é mais do um “gostar” e o desejo mais do que um “querer”, concluímos que continuamos a comer desalmadamente não porque achamos termos ali uma fonte fiável de prazer, mas porque envolve o desejo.
Será que então comemos porque queremos e não porque realmente gostamos?! Que sempre que somos impelidos a pensar que é difícil deixar de comer demais porque nos dá prazer, estamos apenas a comer assim porque desejamos? Porque queremos?
Se pensarmos bem, da mesma forma que nem sempre desejamos as coisas que nos dão prazer, também nem sempre retiramos prazer daquilo que desejamos.
Temos, portanto, um longo caminho a percorrer...
Mas assumir que um “querer” não pode ter vontade própria é, definitivamente, meio caminho andado para o sucesso. Neste caso, para o emagrecimento.
Cátia M Barroca
Psicóloga Clínica
* A Dopamina, muitas vezes apelidada de “químico do prazer” é um neurotransmissor sintetizado por certas células nervosas que age em regiões do cérebro e desempenha um papel determinante na regulação e controlo do movimento, motivação e cognição.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Misto de alcoolismo e anorexia, 'drunkorexia' afeta mais as mulheres
Os transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, por si só já são motivos de preocupação, principalmente entre as mulheres, as mais afetadas. No Dia Nacional da Saúde, comemorado hoje, 5 de agosto, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) faz um alerta: seus portadores ou pessoas mais propensas a desenvolvê-los consomem bebidas alcoólicas em maior quantidade e frequência. Essa ligação será um dos temas abordados na próxima novela global, Viver a Vida, de Manoel Carlos. Na trama, a atriz Bárbara Paz terá drunkorexia, caracterizado por substituir refeições por álcool.
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e notícias
» Chat: tecle sobre o assunto
De acordo com a Associação Brasileira de Transtornos Alimentares, uma pesquisa feita pelo Programa da Mulher Dependente Química verificou que mais da metade das dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Mas, afinal, qual é o motivo dessa relação? "Algumas pessoas fazem uso abusivo do álcool e de outras substâncias, como anfetamina e cocaína, para inibir o apetite. Outras bebem com o intuito de lidar melhor com os problemas. Com o tempo, podem se tornar alcoólatras, se a quantidade e a frequência aumentam", disse a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Cisa e uma das responsáveis pela revisão literária de 15 artigos científicos, publicados entre os anos de 2002 e 2009, sobre a coexistência de transtornos alimentares e a ingestão de bebidas alcoólicas.
Os dados colhidos pela médica mostram que, na Europa, especialmente na Espanha, Áustria e Eslovênia, a prevalência do uso de álcool é maior entre portadores de transtornos alimentares (34,1%) em relação à população saudável (26,9%). O consumo excessivo de álcool e o alcoolismo são identificados em 16% dos pacientes. Um estudo canadense realizado com mais de 9 mil mulheres observou que a chance de se tornar alcoólatra entre os 50 e 64 anos é seis vezes maior em quem tem sintomas de transtorno alimentar. O Brasil ainda não conta com números sobre o assunto.
Entre os tipos de transtornos alimentares, a bulimia nervosa está mais ligada ao álcool (acontece em 16% dos casos). "Isso porque as bulímicas têm atitudes compulsivas. Podem comer e beber muito e, depois, tomar atitudes compensatórias, como passar horas fazendo exercícios, provocar vômito, usar laxantes. As anorexas, por sua vez, adotam posturas mais restritivas." O segundo lugar do ranking (14%) fica com a anorexia nervosa purgativa e os transtornos alimentares sem outra especificação.
Transtornos
A coordenadora do Cisa disse que de 3% a 4% das mulheres brasileiras têm transtornos alimentares. "A mulher está mais disposta aos transtornos ansiosos em geral, excetuando a fobia social. Parecem ter preocupação maior em relação à estética do que os homens, além de sofrerem as variações hormonais." Adolescentes e jovens formam o grupo mais atingido.
Não há uma causa determinada para desenvolvê-los. É o resultado de um conjunto de fatores, como predisposição genética, obsessão por seguir padrões, dificuldades afetivas. Entre os mais comuns estão a anorexia (quando restringe a quantidade de alimentos por se achar gordo ou ter medo de engordar, sendo que já está bem abaixo do peso ideal), a bulimia (compulsão alimentar seguida por indução de vômito, uso de diuréticos ou de laxantes) e o comer compulsivo (ingestão de grande quantidade alimento em curtos espaços de tempo). A psiquiatra Camila disse que não há cura, porque existe a possibilidade de recaídas. O tratamento consiste em aliar remédios, terapia e mudança nutricional.
Alcoolismo
De forma geral, as brasileiras estão bebendo mais, como constatou uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, do Ministério da Saúde, divulgada no mês de abril. O índice de consumo abusivo de álcool (mais de quatro doses) por pessoas do sexo feminino em 2008 é de 10,5%, contra 9,3% de 2007 e 8,1% de 2006.
A situação é mais complexa do que parece porque as mulheres tendem a desenvolver a dependência mais rapidamente que o homem. Além disso, sentem mais o efeito do álcool. "O organismo feminino tem uma menor quantidade de água e mais tecido adiposo. Assim, há um aumento na concentração de álcool no organismo. Para elas, três copos de chope equivalem a quase cinco em um homem", disse a psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).
A ingestão excessiva de bebidas pode levar ao alcoolismo, uma doença também sem cura caracterizada pela perda de controle, prejuízos no cotidiano por conta do hábito, desejo compulsivo pela bebida e maior tolerância a ela. "O tratamento ideal combina terapia para evitar os gatilhos que fazem a pessoa beber, medicação para diminuir a compulsão e a síndrome de abstinência, além de conversar com a família para que possa ajudar o paciente. O alcoólatra não pode beber de forma alguma", disse Analice.
por Patricia Zwipp
Especial para Terra
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De acordo com a Associação Brasileira de Transtornos Alimentares, uma pesquisa feita pelo Programa da Mulher Dependente Química verificou que mais da metade das dependentes de álcool ou de drogas que estavam em tratamento tinham algum tipo de transtorno alimentar.
Mas, afinal, qual é o motivo dessa relação? "Algumas pessoas fazem uso abusivo do álcool e de outras substâncias, como anfetamina e cocaína, para inibir o apetite. Outras bebem com o intuito de lidar melhor com os problemas. Com o tempo, podem se tornar alcoólatras, se a quantidade e a frequência aumentam", disse a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Cisa e uma das responsáveis pela revisão literária de 15 artigos científicos, publicados entre os anos de 2002 e 2009, sobre a coexistência de transtornos alimentares e a ingestão de bebidas alcoólicas.
Os dados colhidos pela médica mostram que, na Europa, especialmente na Espanha, Áustria e Eslovênia, a prevalência do uso de álcool é maior entre portadores de transtornos alimentares (34,1%) em relação à população saudável (26,9%). O consumo excessivo de álcool e o alcoolismo são identificados em 16% dos pacientes. Um estudo canadense realizado com mais de 9 mil mulheres observou que a chance de se tornar alcoólatra entre os 50 e 64 anos é seis vezes maior em quem tem sintomas de transtorno alimentar. O Brasil ainda não conta com números sobre o assunto.
Entre os tipos de transtornos alimentares, a bulimia nervosa está mais ligada ao álcool (acontece em 16% dos casos). "Isso porque as bulímicas têm atitudes compulsivas. Podem comer e beber muito e, depois, tomar atitudes compensatórias, como passar horas fazendo exercícios, provocar vômito, usar laxantes. As anorexas, por sua vez, adotam posturas mais restritivas." O segundo lugar do ranking (14%) fica com a anorexia nervosa purgativa e os transtornos alimentares sem outra especificação.
Transtornos
A coordenadora do Cisa disse que de 3% a 4% das mulheres brasileiras têm transtornos alimentares. "A mulher está mais disposta aos transtornos ansiosos em geral, excetuando a fobia social. Parecem ter preocupação maior em relação à estética do que os homens, além de sofrerem as variações hormonais." Adolescentes e jovens formam o grupo mais atingido.
Não há uma causa determinada para desenvolvê-los. É o resultado de um conjunto de fatores, como predisposição genética, obsessão por seguir padrões, dificuldades afetivas. Entre os mais comuns estão a anorexia (quando restringe a quantidade de alimentos por se achar gordo ou ter medo de engordar, sendo que já está bem abaixo do peso ideal), a bulimia (compulsão alimentar seguida por indução de vômito, uso de diuréticos ou de laxantes) e o comer compulsivo (ingestão de grande quantidade alimento em curtos espaços de tempo). A psiquiatra Camila disse que não há cura, porque existe a possibilidade de recaídas. O tratamento consiste em aliar remédios, terapia e mudança nutricional.
Alcoolismo
De forma geral, as brasileiras estão bebendo mais, como constatou uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, do Ministério da Saúde, divulgada no mês de abril. O índice de consumo abusivo de álcool (mais de quatro doses) por pessoas do sexo feminino em 2008 é de 10,5%, contra 9,3% de 2007 e 8,1% de 2006.
A situação é mais complexa do que parece porque as mulheres tendem a desenvolver a dependência mais rapidamente que o homem. Além disso, sentem mais o efeito do álcool. "O organismo feminino tem uma menor quantidade de água e mais tecido adiposo. Assim, há um aumento na concentração de álcool no organismo. Para elas, três copos de chope equivalem a quase cinco em um homem", disse a psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).
A ingestão excessiva de bebidas pode levar ao alcoolismo, uma doença também sem cura caracterizada pela perda de controle, prejuízos no cotidiano por conta do hábito, desejo compulsivo pela bebida e maior tolerância a ela. "O tratamento ideal combina terapia para evitar os gatilhos que fazem a pessoa beber, medicação para diminuir a compulsão e a síndrome de abstinência, além de conversar com a família para que possa ajudar o paciente. O alcoólatra não pode beber de forma alguma", disse Analice.
por Patricia Zwipp
Especial para Terra
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Meta Real - Maria Eliza Zuccon
O Meta Real foi idealizado pela química e terapeuta Maria Eliza Zuccon há 23 anos e tem conquistado muitos adeptos desde então
Mulher está sempre de dieta. Algumas vivem nessa situação por pura vaidade, outras realmente precisam emagrecer, mas a verdade é que fazer regime virou mania entre elas. E quando se fala em dieta, imaginamos logo restrição de doces, massas e gorduras e excesso de salada e coisas saudáveis. Mas existe um método que vai muito além disso. Já ouviu falar no Meta Real (Método Tático de Reabilitação Alimentar)? Une reeducação alimentar com mudança de certos padrões psicológicos e emocionais. E, acredite, esse tipo de dieta pode fazer com que você elimine até seis quilos por mês.
O Meta Real foi idealizado pela química e terapeuta Maria Eliza Zuccon há 23 anos e tem conquistado muitos adeptos desde então. Funciona como um "curso", em que o interessado conhece os métodos do Meta Real, se matricula e assiste uma vez por semana a palestras com temas relacionados a novas atitudes, autodescoberta, novas percepções. Além disso, os adeptos recebem material de reeducação alimentar formulado por nutricionistas.
"O diferencial do Meta Real é que nós não trabalhamos apenas com reeducação alimentar e sim com o psicológico, nós tentamos mudar a maneira das pessoas pensarem. O intuito é diferenciar a fome física da psicológica, porque a obesidade está, muitas vezes, relacionada com angústia e problemas emocionais que causam compulsão alimentar", explica Tamara L. Allgauer de Melo, orientadora do Meta Real de Fortaleza. Cuidando da alimentação...
Além de trabalhar o lado psicológico e a compulsão por alimentos, o Meta Real também estimula uma reeducação alimentar. Dessa forma, um material de apoio, elaborado por nutricionastas é distribuido para os adeptos da dieta.
1ª Fase:usar um disco alimentar – É como se fosse um guia que orienta a pessoa a montar a própria alimentação de maneira consciente com uma variedade grande de alimentos. A roda, que indica o que, quanto e como comer, é dividida em três grupos alimentares: os construtores (proteínas, como carne vermelha, ovos, aves), os energéticos (gorduras, cereais, açúcares) e os reguladores (frutas, verduras e legumes). Basta girar o disco, escolher uma das sugestões de cada faixa e variar seu cardápio.
2ª Fase:a pessoa já pode parar de usar o disco alimentar e introduzir no dia-a-dia qualquer tipo de alimento. "Nessa fase, a pessoa já está conscientizada de que não existe alimento que engorda ou emagrece, o que conta é a postura de cada pessoa. Ela tem que perceber que dá para comer de tudo, basta parar de comer quando sentir saciedade e não continuar comendo com gula", explica Tâmara, que ainda completa que também é importante comer devagar e saborear bastante os alimentos.
3ª Fase:ter consciência de que é para comer quando sentir fome física e abandonar o prato assim que sentir saciedade", diz a especialista.
O Meta Real estimula que as pessoas façam apenas as três principais refeições do dia: café da manhã, almoço e janta. "O sucesso desse tipo de dieta está no trabalho paralelo da mente com a alimentação. Dessa maneira, dificilmente a pessoa voltará a engordar e é possível perder até 1,5 kg por semana", finaliza Tâmara.
Depoimentos
Alessandra Chimenti, 39 anos – Sempre tive problema de obesidade. Iniciei meu primeiro regime com remédio aos 10 anos e fazia todos os regimes que apareciam, inclusive simpatias, mas nunca atingia minha meta até um dia que cheguei aos 120 kg. Aí uma tia me apresentou o Meta Real. No início tive um pouco de resistência, porque achava que seria só mais uma dieta. Sem nenhuma esperança, comecei a fazer o que foi proposto e o resultado começou a aparecer não só no corpo, mas também emocionalmente/psicologicamente, a mudança foi geral! Emagreci 50 kg em três anos!
Roseli Masi, 40 anos – Comecei a engordar aos 12 anos, quando comecei a me preocupar com minha aparência física e achar que estava gorda. Fiz as primeiras dietas, mas como não eram suficientes, apelei para simpatias, atividade física, fechar a boca e, enfim, tudo para tentar ficar magra, mas era necessário um esforço constante, pois ao menor descuido engordava de 5 a 6 kg.
Fui engordando e emagrecendo inúmeras vezes, até meu primeiro casamento aos 20 anos de idade. Antes de me casar, fiz uma dieta maluca, que chamei de "Dieta da maçã", onde eu não comia nada, quando ia desmaiar, comia apenas uma maçã. Cheguei a desmaiar algumas vezes! A partir daí comecei a engordar sem parar. Em menos de um ano, engordei mais de 20 kg. Fiz diversas tentativas para emagrecer e não conseguia bons resultados. Resolvi tomar remédios sem passar por um médico, usando a mesma fórmula de uma amiga. Emagreci 8 kg e no dia da minha formatura parei de tomá-los, pois tinha a intenção de beber e comer. Nos quatro meses seguintes, engordei 18 kg. Minha vida era assim: um verdadeiro ioiô.
Entre idas e vindas cheguei a pesar 30 kg acima do que eu desejava. Tentava de tudo: fechar a boca, chás milagrosos, remédios naturais, dietas da moda, mas nada adiantava. Com isso, me frustrava cada vez mais e continuava me agredindo, comendo cada vez mais. Foi ai que conheci a Meta Real. Na época estava muito acima do meu peso e não falava de outro assunto que não fosse emagrecer e comer... Trabalhava numa clínica odontológica e lá um dos dentistas comentou que tinha um paciente que havia emagrecido muito em pouco tempo na Meta Real (era exatamente o que eu queria) e outra dentista comentou que sabia onde era, peguei o endereço e fui conhecer uma reunião. Na semana seguinte comecei a frequentar. Emagreci 24 kg em dez meses. No total cheguei a eliminar 30 kg.
29.Ago.2009
fonte: O progresso
Mulher está sempre de dieta. Algumas vivem nessa situação por pura vaidade, outras realmente precisam emagrecer, mas a verdade é que fazer regime virou mania entre elas. E quando se fala em dieta, imaginamos logo restrição de doces, massas e gorduras e excesso de salada e coisas saudáveis. Mas existe um método que vai muito além disso. Já ouviu falar no Meta Real (Método Tático de Reabilitação Alimentar)? Une reeducação alimentar com mudança de certos padrões psicológicos e emocionais. E, acredite, esse tipo de dieta pode fazer com que você elimine até seis quilos por mês.
O Meta Real foi idealizado pela química e terapeuta Maria Eliza Zuccon há 23 anos e tem conquistado muitos adeptos desde então. Funciona como um "curso", em que o interessado conhece os métodos do Meta Real, se matricula e assiste uma vez por semana a palestras com temas relacionados a novas atitudes, autodescoberta, novas percepções. Além disso, os adeptos recebem material de reeducação alimentar formulado por nutricionistas.
"O diferencial do Meta Real é que nós não trabalhamos apenas com reeducação alimentar e sim com o psicológico, nós tentamos mudar a maneira das pessoas pensarem. O intuito é diferenciar a fome física da psicológica, porque a obesidade está, muitas vezes, relacionada com angústia e problemas emocionais que causam compulsão alimentar", explica Tamara L. Allgauer de Melo, orientadora do Meta Real de Fortaleza. Cuidando da alimentação...
Além de trabalhar o lado psicológico e a compulsão por alimentos, o Meta Real também estimula uma reeducação alimentar. Dessa forma, um material de apoio, elaborado por nutricionastas é distribuido para os adeptos da dieta.
1ª Fase:usar um disco alimentar – É como se fosse um guia que orienta a pessoa a montar a própria alimentação de maneira consciente com uma variedade grande de alimentos. A roda, que indica o que, quanto e como comer, é dividida em três grupos alimentares: os construtores (proteínas, como carne vermelha, ovos, aves), os energéticos (gorduras, cereais, açúcares) e os reguladores (frutas, verduras e legumes). Basta girar o disco, escolher uma das sugestões de cada faixa e variar seu cardápio.
2ª Fase:a pessoa já pode parar de usar o disco alimentar e introduzir no dia-a-dia qualquer tipo de alimento. "Nessa fase, a pessoa já está conscientizada de que não existe alimento que engorda ou emagrece, o que conta é a postura de cada pessoa. Ela tem que perceber que dá para comer de tudo, basta parar de comer quando sentir saciedade e não continuar comendo com gula", explica Tâmara, que ainda completa que também é importante comer devagar e saborear bastante os alimentos.
3ª Fase:ter consciência de que é para comer quando sentir fome física e abandonar o prato assim que sentir saciedade", diz a especialista.
O Meta Real estimula que as pessoas façam apenas as três principais refeições do dia: café da manhã, almoço e janta. "O sucesso desse tipo de dieta está no trabalho paralelo da mente com a alimentação. Dessa maneira, dificilmente a pessoa voltará a engordar e é possível perder até 1,5 kg por semana", finaliza Tâmara.
Depoimentos
Alessandra Chimenti, 39 anos – Sempre tive problema de obesidade. Iniciei meu primeiro regime com remédio aos 10 anos e fazia todos os regimes que apareciam, inclusive simpatias, mas nunca atingia minha meta até um dia que cheguei aos 120 kg. Aí uma tia me apresentou o Meta Real. No início tive um pouco de resistência, porque achava que seria só mais uma dieta. Sem nenhuma esperança, comecei a fazer o que foi proposto e o resultado começou a aparecer não só no corpo, mas também emocionalmente/psicologicamente, a mudança foi geral! Emagreci 50 kg em três anos!
Roseli Masi, 40 anos – Comecei a engordar aos 12 anos, quando comecei a me preocupar com minha aparência física e achar que estava gorda. Fiz as primeiras dietas, mas como não eram suficientes, apelei para simpatias, atividade física, fechar a boca e, enfim, tudo para tentar ficar magra, mas era necessário um esforço constante, pois ao menor descuido engordava de 5 a 6 kg.
Fui engordando e emagrecendo inúmeras vezes, até meu primeiro casamento aos 20 anos de idade. Antes de me casar, fiz uma dieta maluca, que chamei de "Dieta da maçã", onde eu não comia nada, quando ia desmaiar, comia apenas uma maçã. Cheguei a desmaiar algumas vezes! A partir daí comecei a engordar sem parar. Em menos de um ano, engordei mais de 20 kg. Fiz diversas tentativas para emagrecer e não conseguia bons resultados. Resolvi tomar remédios sem passar por um médico, usando a mesma fórmula de uma amiga. Emagreci 8 kg e no dia da minha formatura parei de tomá-los, pois tinha a intenção de beber e comer. Nos quatro meses seguintes, engordei 18 kg. Minha vida era assim: um verdadeiro ioiô.
Entre idas e vindas cheguei a pesar 30 kg acima do que eu desejava. Tentava de tudo: fechar a boca, chás milagrosos, remédios naturais, dietas da moda, mas nada adiantava. Com isso, me frustrava cada vez mais e continuava me agredindo, comendo cada vez mais. Foi ai que conheci a Meta Real. Na época estava muito acima do meu peso e não falava de outro assunto que não fosse emagrecer e comer... Trabalhava numa clínica odontológica e lá um dos dentistas comentou que tinha um paciente que havia emagrecido muito em pouco tempo na Meta Real (era exatamente o que eu queria) e outra dentista comentou que sabia onde era, peguei o endereço e fui conhecer uma reunião. Na semana seguinte comecei a frequentar. Emagreci 24 kg em dez meses. No total cheguei a eliminar 30 kg.
29.Ago.2009
fonte: O progresso
domingo, 30 de agosto de 2009
Veja o que esta faltando....
A partir de uma certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.
1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.
2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.
3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre,cenoura + suplementos..
4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.
5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.
6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.
7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.
8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.
9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.
10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite
Fonte - Recebido por email....
1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.
2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.
3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre,cenoura + suplementos..
4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.
5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.
6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.
7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.
8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.
9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.
10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite
Fonte - Recebido por email....
sábado, 29 de agosto de 2009
Sabia que...Aquilo que comemos traduz aquilo que sentimos?
SABIA QUE...
...Aquilo que comemos traduz aquilo que sentimos?
Se deseja AÇÚCAR, como o chocolate, provavelmente sente-se DEPRIMIDO;
Se deseja SALGADOS, provavelmente sente-se em STRESS;
Se deseja ALIMENTOS MACIOS e DOCES, como sobremesas, provavelmente sente-se ANSIOSO;
Se deseja ALIMENTOS DUROS que têm de se trincar, provavelmente sente-se ZANGADO;
Se deseja alimentos que enchem, como BOLACHAS ou MASSAS, provavelmente sente-se SOZINHO;
Se deseja de tudo um pouco, provavelmente sente-se CIUMENTO.
E hoje? Qual foi o seu pecado?
Carina Barroca
Nutricionista
Fonte: Mulher no sapo
...Aquilo que comemos traduz aquilo que sentimos?
Se deseja AÇÚCAR, como o chocolate, provavelmente sente-se DEPRIMIDO;
Se deseja SALGADOS, provavelmente sente-se em STRESS;
Se deseja ALIMENTOS MACIOS e DOCES, como sobremesas, provavelmente sente-se ANSIOSO;
Se deseja ALIMENTOS DUROS que têm de se trincar, provavelmente sente-se ZANGADO;
Se deseja alimentos que enchem, como BOLACHAS ou MASSAS, provavelmente sente-se SOZINHO;
Se deseja de tudo um pouco, provavelmente sente-se CIUMENTO.
E hoje? Qual foi o seu pecado?
Carina Barroca
Nutricionista
Fonte: Mulher no sapo
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Um apoio «Com medida»
Associação desenvolve projecto para ajudar pessoas com distúrbios alimentares
2009-08-24
Escolha criteriosa de alimentos é sinal de risco
Já os ingleses têm um provérbio que diz: “Uma maçã por dia mantém o médico longe” (“An apple a day keeps the doctor away”). Comer fruta é saudável, sim, o problema surge quando, derivado a um distúrbio alimentar, apenas se come isso.
Paula é uma mulher de 42 anos com anorexia purgativa e está internada num hospital de Lisboa há dois meses. Para controlar a sua doença, necessita diariamente de apoio psicológico, médico e nutricional – devido a estes factores não pode correr o risco de ir para casa e ficar sem cuidados –; por conseguinte, recusam-se a dar-lhe alta.
Tal como a Paula, existem milhares de pessoas em Portugal que sofrem de distúrbios alimentares, que a cada dia que passa se afastam cada vez mais da sociedade e da possibilidade de levar uma vida normal.
Para combater o problema, a CoMMedida- Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar desenvolveu o projecto «Grupos de Apoio Interpares» –, um programa pioneiro de suporte multidisciplinar, para todos os que padecem de um conflito com os alimentos e com o seu corpo.
A iniciativa tem como objectivos colocar os doentes no seu ambiente social e familiar e, ao mesmo tempo, garantir que continuem a receber o apoio de que necessitam. E para tal, foram criados vários grupos de suporte formados por um psicólogo, um nutricionista e um professor de educação física, que estarão semanalmente responsáveis por reuniões presenciais e online.
Doença precisa de ser controlada
Sinais de alerta
A CoMMedida é uma associação que surgiu há vários anos e a ideia foi de Suzana Pereira, presidente da instituição. Suzana Pereira sabe exactamente como é sofrer de distúrbios alimentares e não ter amparo e após uma longa busca por auxílio foi então que se lembrou de criar o projecto - uma espécie de auto-ajuda.
Alguns dos sinais de alerta para um comportamento de risco são o emagrecimento rápido sem causa aparente, a redução na quantidade de alimentos ingeridos ou escolha de produtos magros ou de baixo valor calórico (dieta), desculpas frequentes para não comer ou para o fazer isoladamente, praticar exercício físico em excesso, mudança de temperamento (maior agressividade, irritabilidade e isolamento social), comportamentos ritualizados à refeição (cortar a comida aos bocadinhos), não assumir a fome, isolamento social, entre outros.
Fonte: Ciência Hoje
2009-08-24
Escolha criteriosa de alimentos é sinal de risco
Já os ingleses têm um provérbio que diz: “Uma maçã por dia mantém o médico longe” (“An apple a day keeps the doctor away”). Comer fruta é saudável, sim, o problema surge quando, derivado a um distúrbio alimentar, apenas se come isso.
Paula é uma mulher de 42 anos com anorexia purgativa e está internada num hospital de Lisboa há dois meses. Para controlar a sua doença, necessita diariamente de apoio psicológico, médico e nutricional – devido a estes factores não pode correr o risco de ir para casa e ficar sem cuidados –; por conseguinte, recusam-se a dar-lhe alta.
Tal como a Paula, existem milhares de pessoas em Portugal que sofrem de distúrbios alimentares, que a cada dia que passa se afastam cada vez mais da sociedade e da possibilidade de levar uma vida normal.
Para combater o problema, a CoMMedida- Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar desenvolveu o projecto «Grupos de Apoio Interpares» –, um programa pioneiro de suporte multidisciplinar, para todos os que padecem de um conflito com os alimentos e com o seu corpo.
A iniciativa tem como objectivos colocar os doentes no seu ambiente social e familiar e, ao mesmo tempo, garantir que continuem a receber o apoio de que necessitam. E para tal, foram criados vários grupos de suporte formados por um psicólogo, um nutricionista e um professor de educação física, que estarão semanalmente responsáveis por reuniões presenciais e online.
Doença precisa de ser controlada
Sinais de alerta
A CoMMedida é uma associação que surgiu há vários anos e a ideia foi de Suzana Pereira, presidente da instituição. Suzana Pereira sabe exactamente como é sofrer de distúrbios alimentares e não ter amparo e após uma longa busca por auxílio foi então que se lembrou de criar o projecto - uma espécie de auto-ajuda.
Alguns dos sinais de alerta para um comportamento de risco são o emagrecimento rápido sem causa aparente, a redução na quantidade de alimentos ingeridos ou escolha de produtos magros ou de baixo valor calórico (dieta), desculpas frequentes para não comer ou para o fazer isoladamente, praticar exercício físico em excesso, mudança de temperamento (maior agressividade, irritabilidade e isolamento social), comportamentos ritualizados à refeição (cortar a comida aos bocadinhos), não assumir a fome, isolamento social, entre outros.
Fonte: Ciência Hoje
domingo, 23 de agosto de 2009
Anorexia, bulimia - more than nutritional problems
NUTRITIONIST Dr Heather Little-White has said that nutrition is secondary in the treatment of anorexia and bulimia, and can only come about after psychological treatment is administered.
The reality, she said, is that such conditions are more psychological than physical.
Young women with bulimia secretly purge themselves by vomiting or using laxatives.
"A lot of it has to do with the mind and how persons perceive themselves," she noted. "It really is about the psychological aspect. Some persons don't want to eat, maybe as a result of low self-esteem because as a child they may have been told that they were fat and ugly."
Bulimia and anorexia are eating disorders which involve either overeating, voluntary starvation, or both. No one is sure what causes these eating disorders, but researchers think that family dynamics, biochemical abnormalities, and society's preoccupation with thinness may all be contributory factors.
"A lot of persons affected are young adults not wanting to be of a particular size. Sometimes it comes about as a result of problems in the home. Sometimes they are sexually abused and don't believe they are worthwhile. That is why it is recommended that once persons suffer from these conditions, the home is the first place that is checked out," Little-White said.
She added that while she has seen a number of cases, anorexia and bulimia are not conditions that are talked about much in Jamaica. So while parents may take their children to her because they are not eating, they are unaware of the severity of the condition.
"Education is not out there in the open," she said. "People will hear the term, but do not know what it really is."
Statistics show that young people are more likely than older people to develop an eating disorder, with the condition usually starting before age 20. Although both men and women can develop the problem, it is more common in women as statistics also show that only about five per cent of people with eating disorders are males.
According to general practitioner Dr Orlando Thomas, these eating disorders are considered serious and potentially dangerous.
"The conditions are serious health conditions that are treated with psychotherapy," he said. "If persons do not respond to psychotherapy then certain drugs are recommended. So they also have to be treated by a general practitioner."
Thomas, too, confirmed that the incidence of anorexia and bulimia is very low in Jamaica and when it is present, people tend to call it by other names.
"Within the last seven years I have seen about three to four cases. And those that I saw came not because they recognised that they had an eating problem, but because they had stomach problems as a result of the consequences of that condition," he said.
However, Thomas said that what is rampant in Jamaica is the incidence of obesity - a condition which sees a large number of women rushing to doctors.
In treating obesity, the two most commonly prescribed drugs are Raductil and Dinintel, which help to reduce the appetite or to increase the body's metabolism. Orlistat is prescribed to stop the absorption of fats in the bowel, thus reducing caloric intake.
While many people will turn to popular weight-loss programmes, like Herbal Life, Thomas said that these will work based on how long people are willing to stay on them.
"What you find is that persons will be on the programme, lose weight and then stop. So you find that the weight will come back on. Persons have to be prepared to stay on it for life, eat healthy and exercise - that is when they will keep off the weight."
This also holds true, he said, for meal supplements.
ANOREXIA
People with anorexia starve themselves until they look sickly skinny. However, their self-image is so distorted that they see themselves as fat, even when they are emaciated. Some refuse to eat at all, while others nibble only small portions of fruit and vegetables or live on diet drinks. In addition to not eating, they may exercise strenuously to keep their weight abnormally low. No matter how much weight they lose, they always worry about getting fat.
BULIMIA
Bulimia is much more difficult to detect than anorexia as people will binge-eat (eat excessively) and then secretly purge themselves by vomiting or using laxatives. Many suffer from depression, repressed anger, anxiety, and low self-esteem, combined with a tendency toward perfectionism. About 20 per cent of bulimics also have problems with alcohol or drug addiction, and they are more likely than other people to commit suicide.Fonte:
OBESITY
Obesity is an excess of body fat. Some doctors classify a person as obese whose weight is 20 per cent or more over the recommended weight for his or her height. However, this has been a source of debate over time.
Donna Hussey-Whyte
Monday, August 17, 2009
Fonte: Jamaica Observer
The reality, she said, is that such conditions are more psychological than physical.
Young women with bulimia secretly purge themselves by vomiting or using laxatives.
"A lot of it has to do with the mind and how persons perceive themselves," she noted. "It really is about the psychological aspect. Some persons don't want to eat, maybe as a result of low self-esteem because as a child they may have been told that they were fat and ugly."
Bulimia and anorexia are eating disorders which involve either overeating, voluntary starvation, or both. No one is sure what causes these eating disorders, but researchers think that family dynamics, biochemical abnormalities, and society's preoccupation with thinness may all be contributory factors.
"A lot of persons affected are young adults not wanting to be of a particular size. Sometimes it comes about as a result of problems in the home. Sometimes they are sexually abused and don't believe they are worthwhile. That is why it is recommended that once persons suffer from these conditions, the home is the first place that is checked out," Little-White said.
She added that while she has seen a number of cases, anorexia and bulimia are not conditions that are talked about much in Jamaica. So while parents may take their children to her because they are not eating, they are unaware of the severity of the condition.
"Education is not out there in the open," she said. "People will hear the term, but do not know what it really is."
Statistics show that young people are more likely than older people to develop an eating disorder, with the condition usually starting before age 20. Although both men and women can develop the problem, it is more common in women as statistics also show that only about five per cent of people with eating disorders are males.
According to general practitioner Dr Orlando Thomas, these eating disorders are considered serious and potentially dangerous.
"The conditions are serious health conditions that are treated with psychotherapy," he said. "If persons do not respond to psychotherapy then certain drugs are recommended. So they also have to be treated by a general practitioner."
Thomas, too, confirmed that the incidence of anorexia and bulimia is very low in Jamaica and when it is present, people tend to call it by other names.
"Within the last seven years I have seen about three to four cases. And those that I saw came not because they recognised that they had an eating problem, but because they had stomach problems as a result of the consequences of that condition," he said.
However, Thomas said that what is rampant in Jamaica is the incidence of obesity - a condition which sees a large number of women rushing to doctors.
In treating obesity, the two most commonly prescribed drugs are Raductil and Dinintel, which help to reduce the appetite or to increase the body's metabolism. Orlistat is prescribed to stop the absorption of fats in the bowel, thus reducing caloric intake.
While many people will turn to popular weight-loss programmes, like Herbal Life, Thomas said that these will work based on how long people are willing to stay on them.
"What you find is that persons will be on the programme, lose weight and then stop. So you find that the weight will come back on. Persons have to be prepared to stay on it for life, eat healthy and exercise - that is when they will keep off the weight."
This also holds true, he said, for meal supplements.
ANOREXIA
People with anorexia starve themselves until they look sickly skinny. However, their self-image is so distorted that they see themselves as fat, even when they are emaciated. Some refuse to eat at all, while others nibble only small portions of fruit and vegetables or live on diet drinks. In addition to not eating, they may exercise strenuously to keep their weight abnormally low. No matter how much weight they lose, they always worry about getting fat.
BULIMIA
Bulimia is much more difficult to detect than anorexia as people will binge-eat (eat excessively) and then secretly purge themselves by vomiting or using laxatives. Many suffer from depression, repressed anger, anxiety, and low self-esteem, combined with a tendency toward perfectionism. About 20 per cent of bulimics also have problems with alcohol or drug addiction, and they are more likely than other people to commit suicide.Fonte:
OBESITY
Obesity is an excess of body fat. Some doctors classify a person as obese whose weight is 20 per cent or more over the recommended weight for his or her height. However, this has been a source of debate over time.
Donna Hussey-Whyte
Monday, August 17, 2009
Fonte: Jamaica Observer
sábado, 22 de agosto de 2009
Linhaça: mitos, verdades e dicas práticas
Nutricionistas da rede Mundo Verde esclarecem dúvidas sobre esta pequena e poderosa semente que apresenta inúmeros benefícios à saúde .
A linhaça se tornou o alimento da vez entre pessoas que buscam uma dieta saudável e equilibrada. Por suas propriedades já comprovadas cientificamente, esta pequena e poderosa semente é capaz de proporcionar inúmeros benefícios à saúde, ao fortalecer o sistema imunológico e ajudar na prevenção e combate de patologias. Sua eficácia é comprovada desde o controle da diabetes, colesterol alto, problemas do coração e TPM até a prevenção de diversos tipos de câncer, sendo ainda um importante coadjuvante nos processos de perda saudável de peso.
Apesar de a linhaça estar ganhando cada vez mais as prateleiras – e a adesão dos consumidores –, muitas ainda são as dúvidas em relação a este alimento funcional, especialmente em relação ao seu uso nas dietas para redução de peso. Para auxiliar os consumidores na hora de optar por uma alimentação que inclua o produto, em qualquer uma de suas formas (semente, farinha, óleo ou cápsula), as nutricionistas Flávia Morais e Bruna Murta, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, orgânicos e para bem-estar, prepararam uma bateria de perguntas e respostas. Elas também sugerem três receitas práticas com linhaça para usar no dia-a-dia: Suco Desintoxicante, Suco de Laranja com morango e Molho cremoso de Linhaça, para ser usado como alternativa à maionese em sanduíches e saladas.
. Por que a linhaça é um alimento funcional? - A linhaça é considerada um alimento funcional por ser fonte de ômega 3, fibras e lignanas (fitoestrógenos). Estes compostos fazem com que a linhaça auxilie na prevenção e controle de algumas doenças.
. A linhaça realmente ajuda na prevenção e combate de diversas patologias? - Sim. Estudos comprovam os efeitos benéficos do consumo regular de linhaça no controle e prevenção do risco de doenças cardiovasculares. Também atua na diminuição dos sintomas de TPM e as fibras auxiliam no controle de peso e regularização do intestino.Confira algumas de suas características:
Aliada do coração - O ômega 3 é uma gordura insaturada, aliada à saúde do coração. Estudos mostram que o consumo de linhaça, rica em ômega 3, reduz o colesterol total e o LDL (colesterol ruim) e a pressão arterial e aumenta o HDL (colesterol bom), confirmando o seu efeito cardiprotetor.
. Antiinflamatório - A linhaça também possui efeito antiinflamatório, podendo ser usado no tratamento de artrite e dermatite. , Fortalece a imunidade - Sua ação antioxidante reforça o sistema imunológico. . Antidepressivo - Coadjuvante no tratamento da depressão, a linhaça melhora as funções mentais de idosos e de portadores de esquizofrenia. . Ação na memória - Estudos demonstram ainda que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer. . Anti-TPM - Pesquisas mostram que a linhaça é o principal alimento fonte de lignanas, que desempenham importante papel no equilíbrio hormonal, atuando no combate a sintomas de TPM (Tensão Pré-Menstrual) e menopausa. . Previne o câncer – Estudos mostram o efeito da linhaça na redução de risco de câncer hormônio dependente. A lignana protege contra câncer de mama e próstata, principalmente se combinada às isoflavonas da soja. . Controla e previne o diabetes - As fibras da linhaça auxiliam no controle das taxas de glicose sanguíneas, diminuindo o risco de diabetes. . Fortalece os ossos - Estudos com mulheres mostram o papel da linhaça na manutenção da saúde óssea.
.É verdade que consumir linhaça ajuda a emagrecer? - As fibras da linhaça auxiliam na perda de peso pois absorvem água e formam um gel que retarda o esvaziamento do estômago. Isso faz aumentar a saciedade e, dessa forma, reduzir o apetite e controlar a compulsão alimentar. Esse gel aumenta também o volume do bolo fecal e regulariza o funcionamento do intestino, além de prevenir o câncer coloretal.
. Como fazer a “dieta da linhaça”? - Não existe uma “dieta da linhaça”. O que se sugere é o uso da linhaça, associada a uma alimentação equilibrada, como coadjuvante no emagrecimento, pelo alto teor de fibras que possui.
É possível emagrecer apenas incorporando a linhaça à dieta diária? - Não basta fazer uso da linhaça no dia-a-dia. Apenas com uma alimentação equilibrada associada à prática de exercícios regulares e a inclusão da linhaça, é possível a pessoa alcançar seus objetivos.
. Então a perda de peso pode variar de pessoa para pessoa? - Isso mesmo. O processo de emagrecimento irá variar da disciplina alimentar da pessoa. Para o emagrecimento, é fundamental que haja mudanças nos hábitos alimentares. A linhaça, nesse caso, será utilizada como um coadjuvante no tratamento. O primeiro passo é rever os hábitos alimentares e consultar um nutricionista que, por meio de uma avaliação nutricional individualizada, poderá elaborar um plano alimentar adequado a cada pessoa e indicar quais alimentos incluir na dieta e suas quantidades.
. Qual a diferença entre a linhaça marrom e a dourada? - A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro e ao clima quente e úmido. Apresenta casca uma pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes. A linhaça dourada cresce em climas frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom.
. Qual delas é mais potente? - Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça. Ambos possuem teores similares de ômega 3.
. Como é possível encontrar a linhaça no mercado? - Em diversas formas: semente, farinha, óleo e cápsulas. Alimento sem glúten, a linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.
. Quais são as propriedades da semente de linhaça e como se pode usá-la? - A semente de linhaça é rica em ômegas 3, é fonte ainda dos ômegas 6 e 9, lignanas e fibras. Para absorver todos estes nutrientes, deve ser consumida triturada. Como os ômegas se oxidam facilmente, depois de triturada, a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até três dias. A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.
. Como é possível obter a farinha da linhaça? - A farinha é obtida através dos grãos de linhaça torrados e moídos. Boa fonte de fibras, mas como a maioria é parcialmente desengordurada, tem menor teor de ômega 3, (gorduras) e de lignanas se comparada à semente inteira ou triturada em casa.
. E o óleo de linhaça? Como escolher? - O óleo de linhaça, rico em ômega-3 e ômega-6, é extraído da prensa das sementes. Recomenda-se o óleo de linhaça 100% integral e natural, obtido por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos. Por isso é importante escolher os não-refinados, embalados em garrafas à prova de luz (opacas).
. A cápsula de linhaça também possui o mesmo efeito? - A linhaça em cápsulas é uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.
. Qual a ingestão diária recomendada de linhaça? - Normalmente, o recomendável é consumir três colheres de sobremesa/dia da semente triturada, nas três principais refeições (café da manhã, almoço e jantar). Pode ser consumida antes das refeições misturada em suco ou uma fruta ou junto às refeições.
. Deve-se comer a linhaça pura ou adicionada a alimentos? - A linhaça pode ser incorporada na refeição que a pessoa preferir. Pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, sopas e em preparações como bolos, tortas e massas de pães. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita.
. E para quem passa o dia inteiro fora de casa? - Podemos sugerir que acrescente uma porção de linhaça no café da manhã (em frutas, iogurtes, vitaminas, sucos). Se almoçar na rua, pode levar consigo a linhaça e acrescentar ao seu prato. À noite, ao chegar em casa, acrescentar a linhaça em sua refeição (sopa, saladas etc).
. Qual é a melhor – inteira ou triturada? - Os benefícios da linhaça são observados quando ela é consumida triturada. Se for inteira, a linhaça não é digerida porque sua casca é resistente à ação do suco gástrico e, portanto, seus nutrientes não são absorvidos pelo organismo.
. É possível triturar a linhaça em casa? - Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las em um liquidificador na tecla “pulsar”, para que não vire pó. Guardar em pote bem fechado no refrigerador e ao abrigo da luz por até três dias. Outra opção é germinar as sementes.
. Como se pode usar o produto nas receitas? -A semente ou a linhaça triturada podem ser usadas em receitas de pães e massas, em geral para aumentar sua quantidade de fibra. Podem também ser adicionadas em sucos ou vitaminas ou ao último cozimento do feijão ou sopa. A linhaça também pode substituir perfeitamente os ovos no preparo de pratos salgados ou doces. É possível trocar um ovo por três colheres (sopa) de linhaça hidratada, para dar liga ou consistência. A dica é colocar três colheres de sopa de semente de linhaça em meio copo de água, deixar de molho por quatro horas e adicionar na receita em substituição ao ovo. Pode ser usada em panquecas, bolos e bolinhos.
Mais sobre o Mundo Verde - Maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e para bem-estar da América Latina, o Mundo Verde oferece conceito em alimentação e não simplesmente alimentos naturais (light, diet, integrais, sem glúten etc.) e orgânicos (livres de agrotóxicos). Os vendedores são treinados para dar informações nutricionais e deixar os consumidores à vontade, em um ambiente que estimula o relaxamento, com música e incensos. [Também disponibiliza um serviço de orientação nutricional gratuito pelo telefone, o Alô Nutricionista Mundo Verde (0800-0222528), que pode ser acessado também pela internet, no portal www.mundoverde.com.]
Receitas práticas com linhaça.: Molho cremoso de Linhaça Ingredientes: 150ml de azeite de oliva extra virgem orgânico 100ml de óleo de linhaça 3 colheres (sopa) de farinha de linhaça Suco de 1/2 limão 1 colher (sopa) de mostarda Alho à gosto Ervas desidratadas à gosto (cebolinha, salsa, tomilho).
Modo de preparo: Misturar o azeite de oliva extra virgem com o óleo de linhaça e reservar. Hidratar a farinha de linhaça com 9 colheres de água morna por 30 minutos. Colocar no liquidificador a farinha de linhaça hidratada, o suco de limão, a mostarda, o alho e as ervas. Bater levemente. Acrescentar a mistura de azeite e óleo de linhaça aos poucos, mantendo o liquidificador ligado até formar um molho cremoso e espesso. Usar como alternativa à maionese em sanduíches e saladas.
.Suco de Laranja com morango e linhaça.: Ingredientes: Suco de 3 laranjas 10 morangos 1 colher de sopa de semente de linhaça. Modo de preparo: Bater no liquidificador o suco de laranja com os morangos e a linhaça. Servir com gelo. Suco Desintoxicante com Linhaça Ingredientes: 1 copo (200ml) de água de coco 1 maçã 1 folha de couve 1 colher (sopa) de semente de linhaça. Modo de preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir.
Fonte: Revista fator
A linhaça se tornou o alimento da vez entre pessoas que buscam uma dieta saudável e equilibrada. Por suas propriedades já comprovadas cientificamente, esta pequena e poderosa semente é capaz de proporcionar inúmeros benefícios à saúde, ao fortalecer o sistema imunológico e ajudar na prevenção e combate de patologias. Sua eficácia é comprovada desde o controle da diabetes, colesterol alto, problemas do coração e TPM até a prevenção de diversos tipos de câncer, sendo ainda um importante coadjuvante nos processos de perda saudável de peso.
Apesar de a linhaça estar ganhando cada vez mais as prateleiras – e a adesão dos consumidores –, muitas ainda são as dúvidas em relação a este alimento funcional, especialmente em relação ao seu uso nas dietas para redução de peso. Para auxiliar os consumidores na hora de optar por uma alimentação que inclua o produto, em qualquer uma de suas formas (semente, farinha, óleo ou cápsula), as nutricionistas Flávia Morais e Bruna Murta, da rede Mundo Verde, especializada em produtos naturais, orgânicos e para bem-estar, prepararam uma bateria de perguntas e respostas. Elas também sugerem três receitas práticas com linhaça para usar no dia-a-dia: Suco Desintoxicante, Suco de Laranja com morango e Molho cremoso de Linhaça, para ser usado como alternativa à maionese em sanduíches e saladas.
. Por que a linhaça é um alimento funcional? - A linhaça é considerada um alimento funcional por ser fonte de ômega 3, fibras e lignanas (fitoestrógenos). Estes compostos fazem com que a linhaça auxilie na prevenção e controle de algumas doenças.
. A linhaça realmente ajuda na prevenção e combate de diversas patologias? - Sim. Estudos comprovam os efeitos benéficos do consumo regular de linhaça no controle e prevenção do risco de doenças cardiovasculares. Também atua na diminuição dos sintomas de TPM e as fibras auxiliam no controle de peso e regularização do intestino.Confira algumas de suas características:
Aliada do coração - O ômega 3 é uma gordura insaturada, aliada à saúde do coração. Estudos mostram que o consumo de linhaça, rica em ômega 3, reduz o colesterol total e o LDL (colesterol ruim) e a pressão arterial e aumenta o HDL (colesterol bom), confirmando o seu efeito cardiprotetor.
. Antiinflamatório - A linhaça também possui efeito antiinflamatório, podendo ser usado no tratamento de artrite e dermatite. , Fortalece a imunidade - Sua ação antioxidante reforça o sistema imunológico. . Antidepressivo - Coadjuvante no tratamento da depressão, a linhaça melhora as funções mentais de idosos e de portadores de esquizofrenia. . Ação na memória - Estudos demonstram ainda que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer. . Anti-TPM - Pesquisas mostram que a linhaça é o principal alimento fonte de lignanas, que desempenham importante papel no equilíbrio hormonal, atuando no combate a sintomas de TPM (Tensão Pré-Menstrual) e menopausa. . Previne o câncer – Estudos mostram o efeito da linhaça na redução de risco de câncer hormônio dependente. A lignana protege contra câncer de mama e próstata, principalmente se combinada às isoflavonas da soja. . Controla e previne o diabetes - As fibras da linhaça auxiliam no controle das taxas de glicose sanguíneas, diminuindo o risco de diabetes. . Fortalece os ossos - Estudos com mulheres mostram o papel da linhaça na manutenção da saúde óssea.
.É verdade que consumir linhaça ajuda a emagrecer? - As fibras da linhaça auxiliam na perda de peso pois absorvem água e formam um gel que retarda o esvaziamento do estômago. Isso faz aumentar a saciedade e, dessa forma, reduzir o apetite e controlar a compulsão alimentar. Esse gel aumenta também o volume do bolo fecal e regulariza o funcionamento do intestino, além de prevenir o câncer coloretal.
. Como fazer a “dieta da linhaça”? - Não existe uma “dieta da linhaça”. O que se sugere é o uso da linhaça, associada a uma alimentação equilibrada, como coadjuvante no emagrecimento, pelo alto teor de fibras que possui.
É possível emagrecer apenas incorporando a linhaça à dieta diária? - Não basta fazer uso da linhaça no dia-a-dia. Apenas com uma alimentação equilibrada associada à prática de exercícios regulares e a inclusão da linhaça, é possível a pessoa alcançar seus objetivos.
. Então a perda de peso pode variar de pessoa para pessoa? - Isso mesmo. O processo de emagrecimento irá variar da disciplina alimentar da pessoa. Para o emagrecimento, é fundamental que haja mudanças nos hábitos alimentares. A linhaça, nesse caso, será utilizada como um coadjuvante no tratamento. O primeiro passo é rever os hábitos alimentares e consultar um nutricionista que, por meio de uma avaliação nutricional individualizada, poderá elaborar um plano alimentar adequado a cada pessoa e indicar quais alimentos incluir na dieta e suas quantidades.
. Qual a diferença entre a linhaça marrom e a dourada? - A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro e ao clima quente e úmido. Apresenta casca uma pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes. A linhaça dourada cresce em climas frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom.
. Qual delas é mais potente? - Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça. Ambos possuem teores similares de ômega 3.
. Como é possível encontrar a linhaça no mercado? - Em diversas formas: semente, farinha, óleo e cápsulas. Alimento sem glúten, a linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.
. Quais são as propriedades da semente de linhaça e como se pode usá-la? - A semente de linhaça é rica em ômegas 3, é fonte ainda dos ômegas 6 e 9, lignanas e fibras. Para absorver todos estes nutrientes, deve ser consumida triturada. Como os ômegas se oxidam facilmente, depois de triturada, a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até três dias. A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.
. Como é possível obter a farinha da linhaça? - A farinha é obtida através dos grãos de linhaça torrados e moídos. Boa fonte de fibras, mas como a maioria é parcialmente desengordurada, tem menor teor de ômega 3, (gorduras) e de lignanas se comparada à semente inteira ou triturada em casa.
. E o óleo de linhaça? Como escolher? - O óleo de linhaça, rico em ômega-3 e ômega-6, é extraído da prensa das sementes. Recomenda-se o óleo de linhaça 100% integral e natural, obtido por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos. Por isso é importante escolher os não-refinados, embalados em garrafas à prova de luz (opacas).
. A cápsula de linhaça também possui o mesmo efeito? - A linhaça em cápsulas é uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.
. Qual a ingestão diária recomendada de linhaça? - Normalmente, o recomendável é consumir três colheres de sobremesa/dia da semente triturada, nas três principais refeições (café da manhã, almoço e jantar). Pode ser consumida antes das refeições misturada em suco ou uma fruta ou junto às refeições.
. Deve-se comer a linhaça pura ou adicionada a alimentos? - A linhaça pode ser incorporada na refeição que a pessoa preferir. Pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, sopas e em preparações como bolos, tortas e massas de pães. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita.
. E para quem passa o dia inteiro fora de casa? - Podemos sugerir que acrescente uma porção de linhaça no café da manhã (em frutas, iogurtes, vitaminas, sucos). Se almoçar na rua, pode levar consigo a linhaça e acrescentar ao seu prato. À noite, ao chegar em casa, acrescentar a linhaça em sua refeição (sopa, saladas etc).
. Qual é a melhor – inteira ou triturada? - Os benefícios da linhaça são observados quando ela é consumida triturada. Se for inteira, a linhaça não é digerida porque sua casca é resistente à ação do suco gástrico e, portanto, seus nutrientes não são absorvidos pelo organismo.
. É possível triturar a linhaça em casa? - Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las em um liquidificador na tecla “pulsar”, para que não vire pó. Guardar em pote bem fechado no refrigerador e ao abrigo da luz por até três dias. Outra opção é germinar as sementes.
. Como se pode usar o produto nas receitas? -A semente ou a linhaça triturada podem ser usadas em receitas de pães e massas, em geral para aumentar sua quantidade de fibra. Podem também ser adicionadas em sucos ou vitaminas ou ao último cozimento do feijão ou sopa. A linhaça também pode substituir perfeitamente os ovos no preparo de pratos salgados ou doces. É possível trocar um ovo por três colheres (sopa) de linhaça hidratada, para dar liga ou consistência. A dica é colocar três colheres de sopa de semente de linhaça em meio copo de água, deixar de molho por quatro horas e adicionar na receita em substituição ao ovo. Pode ser usada em panquecas, bolos e bolinhos.
Mais sobre o Mundo Verde - Maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e para bem-estar da América Latina, o Mundo Verde oferece conceito em alimentação e não simplesmente alimentos naturais (light, diet, integrais, sem glúten etc.) e orgânicos (livres de agrotóxicos). Os vendedores são treinados para dar informações nutricionais e deixar os consumidores à vontade, em um ambiente que estimula o relaxamento, com música e incensos. [Também disponibiliza um serviço de orientação nutricional gratuito pelo telefone, o Alô Nutricionista Mundo Verde (0800-0222528), que pode ser acessado também pela internet, no portal www.mundoverde.com.]
Receitas práticas com linhaça.: Molho cremoso de Linhaça Ingredientes: 150ml de azeite de oliva extra virgem orgânico 100ml de óleo de linhaça 3 colheres (sopa) de farinha de linhaça Suco de 1/2 limão 1 colher (sopa) de mostarda Alho à gosto Ervas desidratadas à gosto (cebolinha, salsa, tomilho).
Modo de preparo: Misturar o azeite de oliva extra virgem com o óleo de linhaça e reservar. Hidratar a farinha de linhaça com 9 colheres de água morna por 30 minutos. Colocar no liquidificador a farinha de linhaça hidratada, o suco de limão, a mostarda, o alho e as ervas. Bater levemente. Acrescentar a mistura de azeite e óleo de linhaça aos poucos, mantendo o liquidificador ligado até formar um molho cremoso e espesso. Usar como alternativa à maionese em sanduíches e saladas.
.Suco de Laranja com morango e linhaça.: Ingredientes: Suco de 3 laranjas 10 morangos 1 colher de sopa de semente de linhaça. Modo de preparo: Bater no liquidificador o suco de laranja com os morangos e a linhaça. Servir com gelo. Suco Desintoxicante com Linhaça Ingredientes: 1 copo (200ml) de água de coco 1 maçã 1 folha de couve 1 colher (sopa) de semente de linhaça. Modo de preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir.
Fonte: Revista fator
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