Associação desenvolve projecto para ajudar pessoas com distúrbios alimentares
2009-08-24
Escolha criteriosa de alimentos é sinal de risco
Já os ingleses têm um provérbio que diz: “Uma maçã por dia mantém o médico longe” (“An apple a day keeps the doctor away”). Comer fruta é saudável, sim, o problema surge quando, derivado a um distúrbio alimentar, apenas se come isso.
Paula é uma mulher de 42 anos com anorexia purgativa e está internada num hospital de Lisboa há dois meses. Para controlar a sua doença, necessita diariamente de apoio psicológico, médico e nutricional – devido a estes factores não pode correr o risco de ir para casa e ficar sem cuidados –; por conseguinte, recusam-se a dar-lhe alta.
Tal como a Paula, existem milhares de pessoas em Portugal que sofrem de distúrbios alimentares, que a cada dia que passa se afastam cada vez mais da sociedade e da possibilidade de levar uma vida normal.
Para combater o problema, a CoMMedida- Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar desenvolveu o projecto «Grupos de Apoio Interpares» –, um programa pioneiro de suporte multidisciplinar, para todos os que padecem de um conflito com os alimentos e com o seu corpo.
A iniciativa tem como objectivos colocar os doentes no seu ambiente social e familiar e, ao mesmo tempo, garantir que continuem a receber o apoio de que necessitam. E para tal, foram criados vários grupos de suporte formados por um psicólogo, um nutricionista e um professor de educação física, que estarão semanalmente responsáveis por reuniões presenciais e online.
Doença precisa de ser controlada
Sinais de alerta
A CoMMedida é uma associação que surgiu há vários anos e a ideia foi de Suzana Pereira, presidente da instituição. Suzana Pereira sabe exactamente como é sofrer de distúrbios alimentares e não ter amparo e após uma longa busca por auxílio foi então que se lembrou de criar o projecto - uma espécie de auto-ajuda.
Alguns dos sinais de alerta para um comportamento de risco são o emagrecimento rápido sem causa aparente, a redução na quantidade de alimentos ingeridos ou escolha de produtos magros ou de baixo valor calórico (dieta), desculpas frequentes para não comer ou para o fazer isoladamente, praticar exercício físico em excesso, mudança de temperamento (maior agressividade, irritabilidade e isolamento social), comportamentos ritualizados à refeição (cortar a comida aos bocadinhos), não assumir a fome, isolamento social, entre outros.
Fonte: Ciência Hoje
2009-08-24
Escolha criteriosa de alimentos é sinal de risco
Já os ingleses têm um provérbio que diz: “Uma maçã por dia mantém o médico longe” (“An apple a day keeps the doctor away”). Comer fruta é saudável, sim, o problema surge quando, derivado a um distúrbio alimentar, apenas se come isso.
Paula é uma mulher de 42 anos com anorexia purgativa e está internada num hospital de Lisboa há dois meses. Para controlar a sua doença, necessita diariamente de apoio psicológico, médico e nutricional – devido a estes factores não pode correr o risco de ir para casa e ficar sem cuidados –; por conseguinte, recusam-se a dar-lhe alta.
Tal como a Paula, existem milhares de pessoas em Portugal que sofrem de distúrbios alimentares, que a cada dia que passa se afastam cada vez mais da sociedade e da possibilidade de levar uma vida normal.
Para combater o problema, a CoMMedida- Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar desenvolveu o projecto «Grupos de Apoio Interpares» –, um programa pioneiro de suporte multidisciplinar, para todos os que padecem de um conflito com os alimentos e com o seu corpo.
A iniciativa tem como objectivos colocar os doentes no seu ambiente social e familiar e, ao mesmo tempo, garantir que continuem a receber o apoio de que necessitam. E para tal, foram criados vários grupos de suporte formados por um psicólogo, um nutricionista e um professor de educação física, que estarão semanalmente responsáveis por reuniões presenciais e online.
Doença precisa de ser controlada
Sinais de alerta
A CoMMedida é uma associação que surgiu há vários anos e a ideia foi de Suzana Pereira, presidente da instituição. Suzana Pereira sabe exactamente como é sofrer de distúrbios alimentares e não ter amparo e após uma longa busca por auxílio foi então que se lembrou de criar o projecto - uma espécie de auto-ajuda.
Alguns dos sinais de alerta para um comportamento de risco são o emagrecimento rápido sem causa aparente, a redução na quantidade de alimentos ingeridos ou escolha de produtos magros ou de baixo valor calórico (dieta), desculpas frequentes para não comer ou para o fazer isoladamente, praticar exercício físico em excesso, mudança de temperamento (maior agressividade, irritabilidade e isolamento social), comportamentos ritualizados à refeição (cortar a comida aos bocadinhos), não assumir a fome, isolamento social, entre outros.
Fonte: Ciência Hoje
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