quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Modelo francesa Isabelle Caro morre de anorexia aos 28 anos e 31 quilos


O nome talvez não soe como conhecido. Mas o cartaz, com a assinatura do fotógrafo italiano Oliviero Toscano, em que a actriz e modelo francesa Isabelle Caro posava nua e cadavérica, vítima de anorexia, numa campanha de luta contra a doença, marcou uma posição sobre o assunto. Isabel morreu no Japão, onde estava internada, aos 28 anos. Pesava 31 quilos.

Fonte:Publico

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Globo Repórter sobre OBESIDADE - Receita ARROZ SAUDÁVEL DE HARWARD

Arroz Saudável de Harward




Foi bem bacana a reportagem no Globo Repórter de ontem sobre obesidade.
No final desta postagem você encontra a receita completa do Arroz de Harward e outras dicas.

Comer gordura trans faz ganhar peso ao longo do tempo, afirma nutrólogo

A gordura trans deixa os alimentos mais crocantes e faz tudo durar mais nas prateleiras. Mas nosso corpo não consegue transformar nem aproveitar essa substância, que acaba se acumulando nas artérias.

Mercado de orgânicos nos EUA cresce US$ 24 bilhões em dez anos

A comida saudável ainda é cara, mas tem muito mais gente comprando. Veja também qual é o segredo de Boulder. A cidade mais feliz e saudável de todos os Estados Unidos mudou seus hábitos alimentares.



Médico compara problema da gordura com guerra contra cigarro

Para o doutor David Eisenberg, da Escola de Medicina de Harvard, seria bom repetir uma tática que parece ter funcionado, pelo menos em relação ao fumo: dar o exemplo para os outros deixando o cigarro.



Programa dá US$ 1 para ser gasto na feira e ajuda crianças a emagrecer

Na cidade de Lawrence, médicos cansaram de ver crianças acima do peso. Mas, em vez de remédio, receitam comida. Os pacientes ganham um cupom para ser trocado na feira.



Brasileiras compram remédio ilegal para emagrecer nos Estados Unidos

Nos EUA, muitas brasileiras que engordam acabam comprando remédios ilegais para emagrecer. Esses medicamentos levam à insuficiência cardíaca e a um ataque do coração, afirmam os médicos.




Michelle Obama lidera campanha contra obesidade infantil nos EUA

Nessa luta, a primeira dama americana conseguiu o apoio de indústrias responsáveis por ¼ da comida produzida no país. Na Casa Branca, ela cultiva uma horta para incentivar a campanha.




Prepare o arroz vegetal com salada e vinagrete de limão de Harvard

Aprenda a fazer a receita que a estudante Michelle Hauser, da Escola de Medicina de Harvard, mostrou ao repórter Flávio Fachel no programa.

Prepare o arroz vegetal com salada e vinagrete de limão de Harvard

Vinagretes são bem simples de ser feitos e têm gosto muito melhor do que molhos para saladas que você pode comprar na loja. Esta sala é um ótimo jeito de usar sobras de arroz.

As sobras de arroz são um ótimo “massa” para salada verde e acompanhamento para outro patro. Essa sala, na verdade, tem um gosto melhor no “dia seguinte”. As sobras do vinagrete podem ser usadas depois em outra salada.

Ingredientes

Vinagrete
¼ copo de limão fresco espremido
2 dentes de alho, picados ou ralados
1colher de sopa de vinagre doce ou de pimenta jalapeno
½ copo de óleo extra virgem
1 pitada de sal
Pimenta do reino moída

Arroz
1 ou 2 colheres de manjericão picado
½ xícara de coentro picado
2 pepinos médios
2 pimentões vermelhos
3 cenouras raladas
3 cebolas fatiadas
1 ½ colher de chá de cominho em pó
1 colher de chá de coentro
4 xícaras de arroz integral cozido
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo
- Em uma bacia média, mistura o alho e a pimenta jalapeno com o suco de limão e deixe por cinco minutos
- Coloque ½ xícara de óleo aos poucos na mistura e vá bata constantemente com o garfo.
- Para controlar a acidez: prove uma pequena amostra do seu vinagrete. Se ele for muito azedo, bata em um óleo mais um pouco e saboree novamente. Se não for suficiente azedo, acrescente mais suco de limão. Tempere com uma pitada de sal e pimenta.
- Em uma tigela grande, misture as ervas, legumes, cominho, coentro e arroz. Mexa bem e, em seguida, regue com a mistura de arroz de legumes, mexendo bem leve. Use o vinagrete o suficiente para que os legumes e arroz sejam cobertos. Você provavelmente não vai precisar de toda a vinagrete. Tempere com sal e pimenta a gosto. Sirva na temperatura ambiente ou levemente gelado.

Porções: 8xícaras de salada

Observações
Guarde na geladeira e coma a salada em três ou quatro dias.

Guarde a sobra de vinagrete uma salada ou use como molho. Mantenha na geladeira (em uma jarra de vidro com uma tampa) e utilize dentro de cinco dias. O azeite pode solidificar na geladeira por causa da temperatura baixa. Basta remover da geladeira alguns minutos antes de usar ou colocar em banho-maria para derreter o óleo.

Outras opções
A receita de vinagrete pode ser usada para fazer qualquer sabor vinagrete que você desejar. Substitua o suco de limão por outro suco. Substitua o azeite com outros óleos, como canola, girassol, gergelim, amendoim ou óleo de amêndoa doce. Você também pode usar uma pequena quantidade de avelã ou óleo de semente de gergelim torrado. Você também pode adicionar outros ingredientes, como cebolinha e ervas. As vinagretes que incluem ingredientes frescos como alho, cebola, ervas aromáticas ou sumo de fruta podem ser mantidas vários dias na geladeira, enquanto aqueles com apenas óleo, vinagre, condimentos preparados e ervas secas e especiarias podem ser mantidos por semanas.


Confira cinco dicas para alimentação da Universidade de Harvard nos EUA


Dica número 1
Evitar engordar na meia idade é muito importante. Devemos manter o ganho de peso o mais lento possível, porque isso acaba em diabetes, ataque do coração e muitos tipos de câncer.

Dica número 2
Nós temos farinha branca, arroz branco, macarrão branco. Devemos optar pelas versões integrais destes produtos e manter os açúcares o mais baixo que pudermos.

Dica número 3
Escolha as gorduras boas para a sua dieta, o que significa usar óleos líquidos vegetais, sempre que possível.

Dica número 4
Coma mais frutas e verduras. Escolha cores variadas e diferentes, como alimentos da cor verde escuro, amarelo, laranja e vermelho.

Dica número 5
Se você bebe álcool, seja cuidadoso. Nós vemos benefícios no consumo moderado de álcool para as doenças do coração. Mas isso não é para todo mundo. Quem tem problemas com o álcool, deve se afastar das bebidas.


Entre em contato com especialistas sobre obesidade nos Estados Unidos
Blog da estudante de medicina Michelle Heuser, de Harvard
Site: http://achefinmedschool.blogspot.com/

Seminários de Harvard sobre alimentação saudável para médicos
Site: http://www.healthykitchens.org/

Dicas de Harvard, da Escola de Saúde Pública
Site: http://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/what-should-you-eat/index.html

Fundação americana que distribui cupons para alimentos saudáveis
Site: http://www.cavufoundation.org/hwi.html

Diretora do Grupo de Mulheres Brasileiras de Boston: Heloísa Galvão
E-mail: helogalvao@aol.com


Fonte: Culinarista Mauro Rebelo

domingo, 10 de outubro de 2010

Comedores compulsivos

Há cada vez mais pessoas que não param de comer
por CATARINA CRISTÃO



Comem sem conseguir parar e escondem bolachas ou chocolates para ter a certeza de que estarão lá sempre que precisarem. São dependentes de alimentos calóricos, que garantem uma rápida sensação de satisfação e diminuem a ansiedade. Não há números concretos, mas estima-se que este problema represente 8% dos distúrbios alimentares. Os médicos alertam que muitos adictos não reconhecem que estão doentes.


Durante dez anos da minha vida, entre os 20 e os 30, tinha sempre o meu stock de chocolates atrás da porta do quarto. Só assim me sentia protegida. Tinha de saber que os tinha lá e que não precisava de sair de casa para os comprar e comer." A comida sempre dominou a vida de Margarida, agora com 48 anos. Chegou a pesar 120 quilos, pelo comportamento obsessivo que desenvolveu em relação a bolos, tartes e doces. Costumava comprá-los durante a hora do trabalho e ficar o resto do dia a pensar no momento em que os iria consumir, à noite em casa, às escondidas e longe dos olhares reprovadores dos outros.
Margarida é uma adicta da comida, uma doença que pode ser tão destrutiva como a dependência do álcool ou das drogas. "É uma prisão. Não se pode viver com ela nem sem ela. Quando estava triste, comia exageradamente; quando estava contente, também, porque achava que merecia, como se fosse um prémio", lembra. Na pior fase, perto do 30 anos, as depressões sucessivas levaram-na a tomar antidepressivos e a tentar suicidar-se por diversas vezes.

"Os adictos da comida ou overating sofrem de um mecanismo obsessivo e compulsivo que os leva a comer exageradamente, sobretudo alimentos calóricos porque são os que rapidamente dão sensação de compensação", explica João Pedro Augusto, psicólogo da Centro de Recuperação Villa Ramadas, que estima que esta doença represente 8% dos distúrbios alimentares e que haja centenas de milhares de doentes em todo o mundo. "A tendência será para o número ir crescendo, como acontece nos outros distúrbios."

Para este especialista em adição, o factor mais importante não é a comida, mas o que está por trás do comportamento. "São doentes que sofrem de graves problemas psicológicos e emocionais. O overating não é o problema. É o sintoma do problema", refere.

Já Isabel do Carmo, endocrinologista do Hospital de Santa Maria, define adições específicas: "Existem dependências de certos alimentos, como o chocolate ou doces. Ao serem ingeridos, fazem que o cérebro liberte substâncias químicas, como a serotonina e a dopamina, responsáveis pelo bem-estar. Um processo semelhante ao que acontece com o tabaco e as drogas. Resulta numa espécie de tratamento antidepressivo."

"Os alimentos identificados como tendo propriedades aditivas incluem os doces, os glícidos ou hidratos de carbono, as gorduras, as combinações gordura/doces e possivelmente alimentos muito ricos em sal", refere ainda o endocrinologista David Carvalho.

Sobreviver apenas

Já em criança Margarida tinha problemas de auto-estima . "Era a mais gordinha de três irmãs, isolava-me e sentia-me menos do que os outros", lembra. A primeira vez que tentou fazer uma dieta tinha oito anos e, à medida que os anos passaram, o problema da comida foi-se instalando. "Sem dar por isso, ia-me refugiando nos alimentos. Precisava deles para estar protegida." Porém, a adição trouxe-lhe ainda mais instabilidade psíquica: "À noite comia, no mínimo, uma tablete de chocolate para me sentir bem, mas no fim, a tristeza, revolta e remorsos apoderavam-se de mim. Acordar no dia seguinte para ir trabalhar era um sofrimento horroroso. Eu não vivia, eu sobrevivia."

A adição à comida também acompanha Denise, 35 anos, desde criança. "Nunca tinha entendido a vontade voraz de comer como doença ou adição", confessa.
"A grande dificuldade é a aceitação da doença. As pessoas entram em negação. Pensam 'é só hoje'. Mas entra-se num padrão de comportamento", alerta o psicólogo João Augusto, referindo que as desculpas são sempre as mesmas: "Comem porque estão desempregadas, porque correu mal o dia, porque estão deprimidos. E só termina quando já está maldisposto."

As dietas rápidas e sucessivas faziam parte da vida de Denise, "mas falhavam sempre". Sentia-se muito mal com o seu aspecto físico: "Deixei de conviver com os meus amigos e não conseguia interagir com os meus colegas do trabalho. Isolava-me do mundo."

Denise está em tratamento desde há um ano. Frequenta as reuniões dos Adictos da Comida Anónimos (ver texto relacionado) e ganhou auto-estima. Desde então não voltou a comer alimentos que pudessem causar adição. "Há 15 anos que não toco em chocolate", garante também Margarida, que também está a fazer recuperação nas reuniões em Lisboa.

fonte. Sapo

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Setembro em réentrée com os grupos de entreajuda!

Os grupos de entreajuda permitem a partilha de experiências, o encontro com outras pessoas em situação similar e com total confidencialidade. Os grupos de entreajuda da Commedida, funcionam através da partilha de experiências pessoais, de exercícios simples orientados pelo mediador, de conversa sobre temas importantes para as pessoas presentes, procurando sempre um objectivo principal: que cada participante ganhe uma melhor perspectiva sobre quem é e o que pode fazer para resolver os problemas que enfrenta.

Queremos ajudar, entre em contacto connosco!

ComMedida - Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar
email: commedida@gmail.com
site: http://www.commedida.pt/
Blog: http://www.commedida.blogspot.com/
contacto:+351 93 526 8501

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Os alimentos e as emoções

Comer nunca se limitou nem se há-de limitar simplesmente à satisfação da sensação física de fome. Nós comemos não apenas para “calar” o estômago, mas também para satisfazer o apetite e lidar com as nossas emoções.

A partir do momento em que um dos pais oferece o primeiro biscoito ou doce para confortar ou sossegar a criança, os alimentos deixam de ter apenas o seu efeito nutritivo, mas também ganham um sentido emotivo. Desde cedo que os alimentos são usados para celebrar, acalmar ou aliviar de um aborrecimento ou depressão e confortar em momentos de tristeza ou stress emocional. Este comportamento face aos alimentos, é muito comum. Aceitar um pedaço de um bolo de aniversário, porque seria anti-social recusar, dar a nós próprios um pouco de chocolate ou alguns biscoitos após terminar um trabalho difícil ou beber um copo de vinho ou cerveja socialmente, são algumas das normas da vida quotidiana.

O problema chega quando o hábito de comer, de forma emotiva, deixa de ser um consumo saudável e resulta num ganho de peso incontrolável.

Reconhece-se actualmente de que para solucionar o problema de peso da grande maioria dos indivíduos não basta fazer uma dieta de 1500 calorias por dia e fazer um plano de exercícios; muitos especialistas introduzem assim técnicas de modificação comportamental, como abordagem para reduzir e manter o peso corporal equilibrado.

Perceber que comemos movidos por emoções é o primeiro passo para se dar a volta ao problema. As questões e sugestões seguintes poderão ajudá-lo a encontrar soluções para o aumento de peso, provocado por esta forma de comer.

P. Come quando tem fome?
Crie um diário alimentar onde anote o que come, quanto come e quando come e as emoções, ou situações, que desencadearam a vontade de comer. Tomar consciência das motivações pode ajudar a enfrentar a situação. Se está triste com alguma coisa, descubra o porquê e tente resolver. Se está triste, sente-se, escreva porque é que está triste e verifique se não consegue sentir-se melhor sem recorrer à comida.

P. Suspira por algum alimento?
Quando tiver esse desejo novamente, tome consciência do que está a acontecer e tenha a certeza de que consegue resistir, se deixar passar um tempo. Faça uma lista de actividades que o divirtam e captem a sua atenção, pois ajudarão a passar esse momento. Telefone a alguém, caminhe, tome um banho ou beba uma bebida quente.

P. Come porque está deprimido e pensa que nunca poderá ter a imagem perfeita, divulgada pelos media?
Modifique as suas metas e comece a comer bem e a fazer exercício regularmente, não para ser um modelo, mas para estar em forma, emagrecer e sentir-se bem consigo própria.

Combinando umas noções simples e claras sobre nutrição e conselhos de exercício práticos eficazes é, para muitos, apenas metade da solução quando tentam ter uma perda de peso permanente. Compreender as razões da sobrealimentação, fazer frente a esta e encontrar estratégias práticas para mudar este comportamento contribuirá para perder os quilos que tinha fixado como objectivo.

Fonte: Eufic

terça-feira, 6 de julho de 2010

Férias de Sopa?

Nas últimas consultas, com a temperatura a aumentar, muitas pessoas me têm dito que estão a dar "férias" à sopa...
Eu desaconselho imenso esta opção! A sopa é um dos alimentos primordiais da nossa alimentação por vários sobejamente conhecidos por todos...Sendo que nesta altura, em concreto se torna uma fonte extra para a obtenção de água e consequentemente para a rehidratação!

Nem sempre passa pelas sopas quentes! Já pensou nas sopas frias?
Gaspacho, sopa de melão, sopa de alho francês tipo Vichisoise, sopa de pepino, e por aí fora!

São tantas as opções! Vale a pena tentar!

Em relação à água...não esquecer dar atenção redobrada às crianças e aos mais velhos.
Publicada por Inês Gil Forte

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Abertura de vagas para tecnicos especializados

Com abertura de novos grupos, presenciais e virtuais (on line) estamos recrutando novos técnicos:

Psicólogos (Cognitivo Comportamental) Sénior e Júnior

Nutricionistas Sénior

Somos uma IPSS e trabalhamos com pessoal voluntário

O que é ser um voluntário?

Voluntário é o cidadão que doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada para causas de interesse social e comunitária.

Trabalho voluntário é uma acção duradoura e com qualidade

Sua função não é tapar buracos e compensar carências. A acção voluntária contribui para melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Cada voluntário ao seu modo

Basta decidir ajudar, escolhendo uma forma de utilizar as aptidões de cada um. Você pode dedicar algumas horas por dia, semana ou por mês. A actividade pode ser ocasional ou rotineira. O importante é assumir o compromisso com aquilo que se pode cumprir.


-.-.-

ComMedida - Associação de Apoio a Doentes do Comportamento Alimentar
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Conheça na net os pratos habituais da dieta dos portugueses

Uma dieta pode ficar mais simples com a consulta da lista agora disponibilizada na net pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Ali figura a composição de alimentos e cozinhados comuns na nossa mesa. Algumas bebidas também têm conta feita.

Ainda não constam o cozido à portuguesa ou as tripas à moda do Porto, nem as 101 maneiras de apresentar o bacalhau numa refeição. Essa será uma fase mais adiantada do projecto europeu em que se insere a elaboração da Tabela de Composição de Alimentos. Mas já vai em 962 a listagem feita pelo INSA e pelo Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR), que tudo “pesaram” para dar a saber aos portugueses o que andam a comer. Os dados podem ser consultados por ordem alfabética, grupo de alimentos ou seus componentes, havendo ainda a hipótese de um caminho mais directo, através da introdução da palavra-chave.

Os valores dos nutrientes são indicados com especificação do teor em proteínas, gorduras, vitaminas, açúcares e hidratos de carbono, entre outras especificações, sendo a referência tomada para um peso de 100 gramas do alimento ou cozinhado e, no caso das bebidas, para um volume de 100 mililitros.

Para todo este conjunto de informação foram feitos estudos analíticos (em laboratório) e recolhidos outros dados a partir dos rótulos de alimentos já transformados. A maior parte dos alimentos estudados foi adquirida em estabelecimentos comerciais das Áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto.

A Tabela da Composição de Alimentos (TCA) vai continuar a ser acrescentada na listagem . O INSA, ao colocá-la na internet de forma gratuita, está convicto de contribuir “para uma maior literacia em saúde e, consequentemente, uma população mais informada, condições essenciais para a promoção da saúde e a prevenção de doenças associadas à alimentação”. A TCA também está disponível nas versões de livro e CD. Nestes casos, já há um custo, de 30 euros.

Quem consultar o endereço electrónico http://www.insa.pt e direccionar a sua pesquisa para a TAC tem acesso a uma explicação inicial sobre os constituintes analisados, o valor energético e outros indicadores. Ao todo, foram verificados 42 componentes/nutrientes, um dos quais, o colesterol, pode ser determinante nas escolhas para uma dieta mais saudável. Mas estão ali também referidas quais as vitaminas em que o alimento é mais rico na sua composição e também os minerais presentes. Até a água, presente em maior ou menor proporção, foi analisada. Os valores, nestes casos, podem ser indicados em microgramas ou miligramas.

Um elemento que pode ajudar à escolha tem natureza gráfica e é dos mais convincentes para quem hesite em fazer uma dieta salutar: o valor energético fornecido, entre outros, pela gordura, proteínas ou hidratos de carbono surge explícito em barras a cores. Que dizer de uma salsicha tipo Frankfurt, em que o teor de gordura, de 74%, quase rebenta a escala? A função informativa e pedagógica ressalta de dados como este.

fonte: JN Sapo.pt

sábado, 19 de junho de 2010

Trecho do Livro: Pense Magro | Judith S. Beck

Livro: Pense Magro


Se você enfrentou dificuldades para emagrecer ou emagreceu e engordou novamente nos últimos tempos, você culpou a si mesmo (Sou muito fraco… Não estava motivado o suficiente), culpou seu organismo (Tem alguma coisa errada em mim… Eu, simplesmente, não consigo emagrecer), ou à dieta que escolheu (Esta, definitivamente, não funciona pra mim)?

Fico feliz em lhe dizer que a razão de seu insucesso tem outra explicação. Você, apenas, não sabia como fazer dieta. Quando aprender a fazer dieta, subirá na balança e verá um peso cada vez menor, semana após semana. Você vestirá roupas menores. Você vivenciará todos benefícios maravilhosos de um corpo mais magro: mais energia, autoconfiança e saúde, auto-estima melhorada, menos dores e desconfortos. Você pode sentir tudo isso – e manter pelo resto da vida, sem que lhe escape como nas outras vezes. O círculo vicioso do emagrecimento vai desaparecer para sempre.

Isso é o que está ao seu alcance quando você aprende a ser persistente na dieta. Este livro lhe ensina a evitar as trapaças; resistir a alimentos tentadores, mesmo que estejam bem a sua frente; lidar com a fome, com os desejos incontroláveis, com o estresse, e com as emoções negativas, sem que você precise comer para se confortar. Você aprenderá a se motivar para praticar exercícios, mesmo que isso não seja de sua natureza. Você descobrirá como fazer tudo o que for necessário para alcançar o sucesso em sua dieta – mudando a maneira como você pensa.

A maioria das pessoas que vem ao meu consultório para emagrecer já teve a experiência de iniciar dietas e desistir delas durante anos. Todas elas têm algo em comum: não sabem pensar como uma pessoa magra. As pessoas que lutam para emagrecer têm uma programação mental que sabota seus esforços. Frequentemente, têm pensamentos como:

•Sei que não deveria comer isto, mas não me importo.
•Se eu comer isto só desta vez não vai ter problema.
•Tive um dia tão difícil. Mereço comer o que quiser.
•Não consigo resistir a esta comida.
•Estou chateado. Tenho que comer.
•Já que comi o que não devia, vou continuar comendo até o fim do dia.
•É muito difícil. Não quero continuar fazendo dieta.
•Nunca vou emagrecer.
Se qualquer um desses pensamentos lhe parece familiar, você é um candidato perfeito para ler este livro. Este programa ensina você a enfrentar pensamentos sabotadores de forma convincente. Quando escutar uma pequena voz em sua cabeça falando “Ah, coma só isso… Não tem importância”, você será capaz de dizer para si mesmo “Tem importância sim… Eu quero ser magro… Todas as vezes que comer algo não planejado, aumentarei a probabilidade de fazer isso novamente… Sempre terá importância… Estou apenas tentando me enganar… Se comer isto, sentirei prazer por alguns segundos, mas depois irei me sentir mal… Eu posso resistir… Para mim, é muito mais importante emagrecer do que ter alguns segundos de prazer”.

Chega de “trapacear”

Neste livro, a palavra trapaça não aparecerá novamente fora desta caixa de texto. Abri essa exceção intencionalmente porque muita gente com problemas para emagrecer costuma ter um padrão de pensamento denominado tudo-ou-nada sobre alimentação: Ou faço a dieta sem cometer nenhum deslize ou então estarei trapaceando… Se eu estiver trapaceando, então é melhor desistir – Eu posso, com certeza, continuar trapaceando o dia (semana, mês, ano) inteiro. Ficou evidente, para mim, que os indivíduos que viam a si mesmos como “trapaceadores” sentiam-se desmoralizados e até mesmo “maus”, e isso dificultava sua reintegração à dieta quando, por ventura, se afastavam dela. Em vez de trapaça, usei as expressões comer o que não foi planejado ou comer exageradamente. Esses termos têm uma carga negativa menor. As pessoas que os empregam são capazes de adotar uma visão mais otimista da situação e dizer: Tudo bem, comi algo que não estava programado ou comi mais do que deveria, mas também são capazes de acrescentar: Foi apenas um equívoco, nada demais… Vou voltar agora mesmo para a dieta.

Por que o peso é importante?

Se você estiver em dúvida quanto a iniciar ou não a dieta definitiva de Beck, considere o seguinte: muitas pessoas ganham alguns quilos, a cada ano, devido ao fato natural de o organismo ficar mais lento com o passar da idade. Somando-se a isso o fato de que são necessárias apenas 20 e poucas calorias extras por dia para engordar 900 gramas por ano, o resultado é que se você estiver hoje com 4 quilos de sobrepeso e não fizer nada, daqui a um ano, você poderá ter 5 quilos ou 6 quilos a mais; depois de mais um ano, talvez 7 ou 8 quilos de excesso de peso, e assim por diante. No entanto, em vez de engordar, você pode emagrecer e manter o peso alcançado, praticando os princípios ensinados neste livro.

Qualquer dieta razoável dará certo se você estabelecer a programação mental adequada. A dieta definitiva de Beck é um programa psicológico e não uma dieta alimentar. Não lhe diz o que comer – você pode escolher a dieta de sua preferência, desde que seja nutritiva. Se você estabelecer a programação mental adequada, qualquer dieta razoável dará certo. Este programa ensina você a comer conforme o esperado e a responder a pensamentos sabotadores como eu não quero que, eu não tenho que, ou eu não consigo.

Para escolher alimentos apropriados e utilizar hábitos alimentares adequados, você precisa aprender a fazer modificações permanentes na maneira de pensar. Com um programa passo a passo abrangente como este, você conseguirá manter-se na sua dieta, emagrecer e manter o peso alcançado. A dieta definitiva de Beck é baseada nos princípios da terapia cognitiva (conhecida também como terapia cognitiva-comportamental ou TCC), a forma mais amplamente estudada e eficaz de psicoterapias no mundo.

Aaron T. Beck, M.D., promoveu uma revolução no campo da saúde mental, quando, no final dos anos 1950 e início dos anos de 1960, desafiou com suas pesquisas as teorias de Sigmund Freud. Freud e seus seguidores acreditavam que a depressão e outros tipos de doenças mentais originavam-se de temores e conflitos reprimidos, e mantinham os pacientes em sessões diárias de psicanálise durante muitos anos.

Aaron Beck descobriu, entretanto, que os pacientes deprimidos podiam melhorar rapidamente – normalmente com 10 ou 12 sessões de terapia. Quando ele os ajudou a alcançar metas, solucionar problemas e modificar seus pensamentos depressivos, a depressão regredia rapidamente. Ele nomeou este novo tratamento de “terapia cognitiva” pelo fato de o componente principal do tratamento concentrar-se na correção de pensamentos distorcidos. O termo “cognitivo” refere-se a pensamento.

Nos anos seguintes, a terapia cognitiva foi adaptada por Aaron Beck e por pesquisadores do mundo inteiro, para ser utilizada em inúmeros transtornos e problemas psicológicos. Centenas de estudos baseados em pesquisas demonstraram que a terapia auxilia pessoas que enfrentam um grande número de dificuldades, incluindo depressão, ansiedade, transtornos alimentares, obesidade, tabagismo e comportamentos adictos. O mais impressionante é que as pessoas não apenas melhoram, mas mantêm a melhora com o passar dos anos. Elas aprendem como mudar seus pensamentos imprecisos e disfuncionais para que se sintam melhores emocionalmente e para que se comportem de maneira mais produtiva na busca de suas metas.

Um estudo recente, na Suécia, demonstrou a eficácia da terapia cognitiva no emagrecimento. Indivíduos matriculados num programa de terapia cognitiva emagreceram mais ou menos 8 quilos em 10 semanas de tratamento. (Enquanto isso, as pessoas que aguardavam na fila de espera para o mesmo tratamento não apresentaram qualquer diminuição no peso.) O mais impressionante foi o resultado da avaliação do grupo de estudo. Um ano e meio após o tratamento, quase todas as pessoas estudadas, mais precisamente 92% delas, havia não somente mantido a perda de peso, mas emagrecido ainda mais. Isso é o que diferencia a terapia cognitiva dos outros tipos de terapia e de outros programas de emagrecimento.

Compare esses resultados com o das pessoas que já fizeram dieta, mas não tiveram acesso à terapia cognitiva. Uma pesquisa concluída na Universidade de Tufts descobriu que entre 50 e 70 por cento das pessoas que iniciaram uma de quatro dietas amplamente utilizadas não foram capazes de persistir e continuar emagrecendo no decorrer de um ano.

Ainda mais desanimador é a preocupante tendência revelada por outros estudos que acompanham o comportamento das pessoas depois de perderem peso: a maioria delas, independentemente da dieta que tenha seguido, recupera, em até um ano, a maior parte dos quilos perdidos.

A terapia cognitiva baseia-se no conceito de que a maneira como as pessoas pensam afeta o que elas sentem e o que elas fazem. Digamos que você pense: Estou com fome. Se, em seguida, tiver um “pensamento sabotador” (Isto é horrível. Não posso tolerar. Tenho que comer!), você vai ficar apavorado e vai sair atrás de comida. Por outro lado, se você contrariar esses pensamentos com “respostas adaptativas” (Tudo bem. Vou comer dentro de poucas horas. Posso esperar) você se sentirá no controle da situação e acabará se envolvendo em outras atividades. A terapia cognitiva o ajuda a identificar pensamentos sabotadores e a responder a eles de maneira funcional, o que leva você a se sentir melhor e a se comportar de maneira mais produtiva. Com a terapia as pessoas aprendem a resolver problemas e quem faz dieta pode ter muitos problemas. Por exemplo, você já saiu da dieta por alguma destas razões?

•Não se sentiu satisfeito mesmo tendo acabado de comer.
•Sentiu-se chateado e pensou que comer o faria se sentir melhor.
•Sentiu-se atraído por um alimento enquanto fazia compras no supermercado.
•Estava tão cansado para cozinhar que optou por fastfood.
•É muito educado para recusar a sobremesa que prepararam para você.
•Foi a uma festa e teve vontade de se tratar bem.
Para que você consiga emagrecer e manter o peso conquistado, você precisa resolver esses problemas práticos. Precisa, também, resolver alguns problemas psicológicos, por exemplo:

•A sensação de estar sobrecarregado pelas exigências da dieta.
•A sensação de estar em privação.
•A sensação de estar desmotivado quando seu emagrecimento não correspondeu ao previsto.
•A sensação de estar estressado com outros problemas da vida.
A terapia cognitiva o ajuda a resolver problemas práticos e psicológicos, e também a aprender novos pensamentos e novas habilidades comportamentais – ferramentas que você poderá utilizar pelo resto da sua vida. Além de superar seus problemas atuais, você também aprenderá a utilizar as novas habilidades para resolver problemas futuros.

Você é parecido com Sue?

Utilizo a terapia cognitiva por mais de 20 anos para ajudar as pessoas a resolverem vários problemas, inclusive a luta pelo emagrecimento. Sue é um exemplo típico. Ela estava habituada, desde o ensino médio, a experimentar várias dietas, mas acabava presa a um círculo bastante conhecido: durante as primeiras semanas ou meses de cada dieta que iniciava, ela, confiantemente, emagrecia e se sentia no controle; de repente, algo a fazia desviar-se da dieta.

As razões variavam. Uma vez seu chefe pediu para que trabalhasse até mais tarde, o que, segundo ela, foi “motivo” para pegar uma pizza a caminho de casa. Em outra ocasião, após uma discussão com o marido, ficou chateada e “se pegou” comendo um pote de 500ml de sorvete de chocolate. Em outra vez, ela “perdeu o controle” em uma festa, ao ver uma mesa coberta de pratos tentadores.

Todas as vezes que Sue encontrava uma desculpa para se afastar da dieta, sua determinação rapidamente diminuía. Ela continuava a comer sem controle. Então, sentia-se fracassada, pensava que nunca conseguiria emagrecer e desistia completamente, recuperando o peso que havia perdido – e, às vezes, mais.

Sue começou ainda uma nova dieta, logo depois da sua primeira sessão comigo. As duas ou três semanas iniciais dessa dieta foram calmas, mas então Sue teve uma racaída. Ela estava tão aborrecida com um problema ocorrido no emprego que começou a “comer tudo o que via pela frente.” Por sorte, ela veio ao consultório no dia seguinte. Quando examinamos o que Sue havia comido, tornou-se claro que ela não havia “arruinado totalmente” a dieta. Eu a ajudei a perceber que, se ela voltasse a fazer corretamente a dieta, ganharia, no máximo, 250g naquela semana – o que não seria uma recaída tão grave. Mudando seu pensamento de Eu sou um fracasso, nunca serei capaz de emagrecer para Eu posso recomeçar da maneira certa agora mesmo, ela foi capaz de retomar o regime.

Sue teve outras recaídas, mais amenas, mas aprendeu a mantê-las em perspectiva. Aprendeu também a se preparar previamente para os momentos de estresse. Ela evoluiu até ser capaz de aderir ao seu projeto de emagrecer, independentemente do que acontecia em sua vida. Ela quebrou o círculo ioiô em sua dieta, emagreceu 25 quilos e se mantém assim por 12 anos.

A história de Sue é típica de pessoas com as quais trabalho hoje e com as quais já trabalhei por anos. E pode ser a sua história também. Se você é triste ou alegre, se fica em casa ou trabalha fora, se come compulsiva ou socialmente, se é principiante ou experiente em dietas, você pode ser beneficiado pela dieta definitiva de Beck.

A dieta de Beck baseia-se no mesmo planejamento que utilizo com meus paciente que querem emagrecer. Ela funciona independentemente da sua constituição psicológica particular, do seu estilo de vida e das circunstâncias familiares. Se você é triste ou alegre, se fica em casa ou trabalha fora, se come compulsiva ou naturalmente, se é principiante ou experiente em dietas.

No passado, você pode ter conseguido fazer mudanças de curto prazo em seus hábitos alimentares para emagrecer. Porém, quando o caminho se tornou difícil, você abandonou essas mudanças porque não sabia responder a pensamentos sabotadores como:

•É muito difícil fazer dieta.
•Eu tenho que comer. Eu não tenho autocontrole.
•Eu não quero magoá-la, portanto vou comer o que ela preparou.
•Não consigo fazer dieta quando estou estressado.
O conjunto de estratégias psicológicas deste livro o ajudará de diversas maneiras. Você aprenderá a resistir ao impulso de comer exageradamente quando tiver que encarar os desejos incontroláveis, a fome, o estresse, as pressões sociais ou outros problemas. Aconteça o que acontecer, você estará apto para fazer dieta e exercícios físicos. Você aprenderá a pensar como uma pessoa magra. Essas estratégias exigem prática, mas, com o passar do tempo, se tornarão automáticas.

Por experiência própria, entendo os desafios enfrentados pelos que fazem dieta e posso também testemunhar a favor do sucesso da terapia cognitiva para superar esses desafios. Comecei a fazer dieta quando era adolescente e entrei e saí delas por muitos anos. Tive, também, muitos pensamentos sabotadores como:

•Deveria comer o mínimo possível.
•Se os outros não me virem comendo, então, realmente, não conta.
•Caí em tentação. Sou culpada pela minha fraqueza.
•Se eu comer qualquer coisa não programada, posso também abandonar minha dieta durante o dia inteiro.
Como foi, então, que consegui emagrecer e manter meu peso até agora? Aprendi com os pacientes que aconselhei. Uma das primeiras pessoas que atendi depois de me tornar psicóloga foi uma mulher que sofria de depressão e ansiedade. Depois de várias semanas de terapia, ela começou a se sentir melhor e disse que tinha uma nova meta: queria emagrecer. Foi muito fácil constatar como os seus pensamentos eram irrealistas e imprecisos quando se tratava de comer e fazer dieta. Pude perceber, imediatamente, que ela precisava mudar seus pensamentos para poder mudar o comportamento alimentar. Aprendi muito com ela e com outros pacientes que vieram depois dela, que também queriam emagrecer. Então, apliquei a mim mesma o que havia aprendido e emagreci pouco mais de 6 quilos. Isso foi há muitos anos atrás e tenho me mantido assim desde então.

Nesses últimos 20 anos, aprendi, através de tentativas e erros, o que funciona e o que não funciona na dieta. Durante esse tempo, descobri inúmeros fatores cruciais. Por exemplo, para emagrecer e não voltar a engordar é importante:

•Escolher uma dieta nutritiva.
•Arrumar tempo e energia para fazer dieta.
•Planejar o que e quando comer.
•Procurar apoio.
•Lidar com a decepção.
•Ver o ato de comer exageradamente como um problema temporário que você pode resolver.
•Saber lidar com a fome e o desejo incontrolável de comer.
•Eliminar o ato de comer pelo fator emocional.
•Elogiar a si mesmo.
Você ainda não sabe fazer essas coisas ou, pelo menos, não sabe como fazê-las de forma constante, mas vai aprender uma nova habilidade a cada dia. No final de seis semanas, você terá aprendido tudo o que precisa para continuar emagrecendo e não voltar a engordar. Você chegará ao ponto de reagir de maneira diferente quando olhar para um alimento que não deveria comer.

Você provavelmente perceberá que fazer dieta e emagrecer tem um ciclo previsível: durante uma ou duas semanas você acha que é relativamente fácil. Então, as coisas parecem se tornar mais difíceis. Os desejos incontroláveis surgem ou se intensificam. A vida interfere. Os horários na sua agenda estão tomados. Você se sente emocionalmente estressado. E, então, você encontra inúmeras razões para se afastar da dieta.

Entretanto, se você continuar praticando as habilidades descritas neste programa, você será bem-sucedido. A dieta se tornará fácil. Os desejos incontroláveis e a fome diminuirão. Você encontrará maneiras eficientes de lidar com o estresse. Seus pensamentos mudarão. Na verdade, você chegará ao ponto de reagir de maneira diferente quando olhar para um alimento que não deveria comer. Em vez de dizer Eu gostaria de poder comer isto e se sentir triste, ou É injusto não poder comer isto e se sentir infeliz, você vai dizer, automaticamente, Estou tão feliz por não comer isto. Em algum momento, você vai mudar de Eu odeio me privar para Estou feliz por não ter comido exageradamente! Apenas faça o necessário, um dia de cada vez, como este livro sugere. Você chega lá!

A terapia cognitiva é um tratamento psicoterápico que irá ajudá-lo a ser bem-sucedido na meta de emagrecer e manter o peso conquistado. Sua maneira de pensar sobre alimentos, comer e fazer dieta influencia seu comportamento e como você se sente emocionalmente. Certos pensamentos dificultam a continuidade da dieta e a manutenção da perda de peso. A dieta de Beck leva você a mudar seus pensamentos sabotadores para pensamentos adaptativos que o conduzirão ao sucesso.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

DCA - Anorexia / Bulimia nervosa - São João no Porto




Repassando a informação...

Caros Amigos(as)
Aos interessados devem confirmar pelo Telemóvel mencionado ou para o nosso e-mail.

Gratos pela atenção dispensada

José Delgado
AFAAB - Núcleo de Lisboa
jjcdelgado@cp.pt

terça-feira, 15 de junho de 2010

Cirurgia que reduz estômago é ligada a falhas neurológicas


DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE, DE GRAMADO

A cirurgia que reduz o volume do estômago pode levar a distúrbios neurológicos semelhantes aos encontrados em pessoas desnutridas.

Em 2009, 30 mil cirurgias bariátricas foram feitas no país. Em três anos, esse número aumentou 10%.

Segundo um estudo do departamento de neurologia da Universidade de Ohio, até 16% das pessoas que fazem a cirurgia têm alguma complicação neurológica.

A principal causa é a falha na absorção de nutrientes essenciais ao funcionamento dos neurônios. A falta pode causar de incômodos reversíveis a lesões permanentes.

A maioria dessas complicações não é grave, diz o neurologista Eduardo Mutarelli, professor da Faculdade de Medicina da USP. "Podem ocorrer falta de sensibilidade, formigamentos, dor no pé. Demência e amnésia são os quadros graves e raros."

Algumas doenças aparecem semanas após a operação. É o caso da encefalopatia de Wernicke que, sem tratamento, pode evoluir para a síndrome de Korsakoff.

É uma lesão do encéfalo que causa amnésia e psicose. No início, é reversível com reposição de vitamina B1.

Outros problemas demoram anos para surgir, como degenerações de medula. Os sinais são fraqueza, perda de sensibilidade, mudança de humor. O tratamento é com ácido fólico, cobre e B12.

"Às vezes, é preciso até reverter a cirurgia, porque os problemas superam as vantagens", afirmou o médico.

O psiquiatra Adriano Segal, direto da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), conta que a maioria dos casos que já tratou só atingiram o sistema nervoso periférico.

Mas uma paciente sua ficou com limitações para andar. "É muito raro. Só tive três casos de síndrome de Korsakoff. Se o risco fosse alto, a cirurgia seria um crime."

A prevenção é simples: a pessoa operada tem que tomar suplementos e ser acompanhada pelo resto da vida.

A equipe responsável pela cirurgia também precisa orientar o paciente e a família. "Devem saber reconhecer os sinais, porque é preciso diagnosticar e tratar imediatamente", diz o psiquiatra.

Para o neurologista Eduardo Mutarelli, é preciso esclarecer o público sobre esses riscos. "Há pessoas que até engordam mais para poder se candidatar à cirurgia. Vamos ver cada vez mais essas complicações neurológicas."

Editoria de Arte/Folha Imagem

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Cognição & emoção

Descubra o que o exercício físico pode fazer pela sua mente. Não é pouco!


Um conjunto de estudos, recentemente publicados pelas universidades norte-americanas da Califórnia, Columbia, Illinois e Harvard, vieram confirmar o que já era quase uma certeza.

O cérebro trabalha muito melhor se, para além de actividade intelectual regular, o ser humano fizer exercício físico.

Numa altura em que as escolas norte-americanas estão a reduzir, ou mesmo a eliminar, o tempo dedicado às actividades desportivas, esta conclusão impõe a reformulação dos currículos escolares. Afinal as aulas de educação física ajudam a ter boas notas nas outras disciplinas.

Estudo promissor

Um dos especialistas que tem vindo a estudar o impacto do exercício físico na função cerebral é John Ratey, psiquiatra e professor associado da Harvard Medical School. Um dos estudos acompanhados por este investigador teve lugar num liceu norte-americano de Naperville, no estado do Illinois.

Para tal foi seleccionado um pequeno grupo de estudantes com dificuldades de leitura a quem foi dada uma aula extra de ginástica, imediatamente antes do estudo literário. Os resultados foram de tal forma promissores que levaram a escola a alargar este programa a um número maior de estudantes. «Até agora o exercício físico é o único factor conhecido que pode optimizar a aprendizagem dos estudantes», contou-nos John Ratey, autor de «SPARK: The Revolutionary New Science of Exercise and The Brain».

Anti-depressivo natural

Os efeitos do exercício físico não se esgotam na melhoria das capacidades de aprendizagem dos estudantes, como explicou John Ratey em entrevista à saber viver. «O treino aeróbico pode tratar estados depressivos e de stress, ansiedade, falta de energia e de concentração e ajuda a lidar com os desejos alimentares e de outras substâncias viciantes», assegura.

O exercício físico eleva um grupo de neurotransmissores, os mesmos implicados no tratamento com medicamentos antidepressivos, bem como os factores de crescimento responsáveis por manter as células nervosas vivas e a funcionar a um nível óptimo.

Jogging, ténis, futebol, marcha em passo rápido e escalada são algumas das melhores actividades para o cérebro, segundo o especialista norte-americano, devendo ser praticadas numa base diária, «30 a 60 minutos por treino», diz.

Mente sã em corpo são

Os benefícios do exercício físico são especialmente importantes para a promoção da saúde nas mulheres, «que correm um risco maior de declínio mental ao atingirem a menopausa», explica John Ratey.

Também Nelson Lima, neuropsicólogo e director do Instituto da Inteligência, enuncia os benefícios da actividade física para a saúde mental.

«Todos os estudos actualmente conhecidos apontam no sentido de que a actividade física enriquece o sangue de oxigénio, melhorando a função cognitiva, ao mesmo tempo que produz reacções químicas nas células nervosas que protegem o cérebro dos efeitos prejudiciais do envelhecimento e do stress, diminuindo os riscos das demências devidas à idade avançada, incluindo a doença de Alzheimer».

Fonte:Mulher Sapo

terça-feira, 1 de junho de 2010

Forum da Commedida


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Este espaço é seu, queremos a sua opinião

Lidando com um disturbio alimentar

Informações sobre distúrbio alimentar e algumas dicas de como superar a solidão e a baixa auto-estima.

Por Summer Eide

Eu me sentia muito sozinha... Eu lembro que desejava encontrar alguém que compreendesse como me sentia por dentro. Mas, quanto mais eu queria que alguém entendesse, menos era compreendida. Assim que eu percebi que ninguém mesmo me compreendia, minha vida se tornou mais solitária. Tudo começou quando eu tinha por volta de 14, 15 anos. Era cheia de amigos, tanto na universidade como em outros lugares e tinha uma família que me apoiava muito. Tudo corria do jeito que eu queria e as minhas direções na vida estavam bem traçadas. Como a maioria das meninas da minha idade, eu experimentei momentos de diversão, alegrias e desilusões. A vida parecia "normal". Contudo, depois de mais ou menos um ano vivendo neste status quo, aquelas circunstâncias mudaram, e minha vida deu um giro de 180 graus.

Sobre Distúrbios Alimentares: Procurando Aceitação
Quando eu entrei no ensino médio, várias coisas aconteceram: terminei com meu namorado; perdi alguns dos meus melhores amigos; minha irmã se casou e se mudou. Muitas das minhas velhas seguranças não duraram muito. Tudo estava mudando. De início, tantas mudanças não eram um grande problema, mas quanto mais eu percebia o quão instável minha vida estava, menos eu sabia como agir. Senti que não existia absolutamente nada a que eu realmente poderia me apegar e nenhuma maneira pela qual eu pudesse controlar as coisas na minha vida. Era um sentimento de tremenda insegurança.

Lidando com a solidão, comecei a fazer qualquer coisa para que me sentisse segura e sob controle. A velha forma de viver não mais fornecia aquilo que eu estava precisando, então mudei, na esperança de encontrar uma nova estabilidade. Pensava que poderia controlar minha vida em vez de os outros a controlarem. Meu desejo maior era ser aceita pelos outros, e eu estava determinada a fazer tudo que estivesse ao meu alcance para atingir esse objetivo, incluindo mudar minhas ações ou imagem.

Mesmo entre tantas mudanças, ainda aparentava ser a pessoa mais segura do mundo para os outros; o que tornou tudo pior porque eu me sentia como se não tivesse nada. As pessoas sempre vinham buscar segurança em mim, mas segurança era a coisa que eu mais necessitava delas.

Então, passei a procurar aceitação, estabilidade, o que me levou a me concentrar na minha aparência física. Acreditava que se parecesse bonita e as pessoas ficassem atraídas por mim, teria a aceitação que precisava. Como muitas garotas, eu pensava que, perdendo alguns quilinhos, me tornaria perfeita. Comecei a procurar várias maneiras de perder peso, fazendo dietas, exercícios, comendo menos comidas gordurosas e até passando fome. Porém, eu gostava demais de comer para entrar numa dieta ou ficar sem comer, e praticar exercícios regularmente tomava muito tempo e esforço. Sem contar que eu não queria que ficasse óbvio que eu estava insegura quanto à minha aparência ou que eu não tinha controle sobre nenhuma área da minha vida.

Sobe Distúrbios Alimentares: Fantasiando uma Solução
À medida que eu determinava minhas escolhas, decidi que o melhor a fazer era passar a vomitar depois de comer. Dessa forma teria uma aparência completamente normal, além de receber algum valor nutritivo da comida ingerida. Então, vomitaria apenas o excesso e me livraria da comida que me tornaria menos aceitável fisicamente. No início, comecei a fazer isso apenas depois do jantar. Isso funcionou tão bem que eu comecei a pular o café da manhã e vomitar após o almoço e o jantar. Eu estava muito animada com o fato de tudo estar indo tão bem... Não apenas mantinha meu peso, como também o perdia! Durante esse período, um garoto muito especial começou a prestar mais atenção em mim. Ele realmente estava gostando das mudanças pelas quais eu estava passando. Na realidade, ele freqüentemente elogiava meu corpo e me aceitava completamente. Estava funcionando! Tinha reajustado a minha vida e ganhado a segurança e a aceitação que tanto precisava.

A VIDA ESTAVA ÓTIMA. Eu ia ao banheiro depois de todas as refeições, abria a torneira - assim ninguém escutaria - e vomitava por alguns minutos. Foi difícil no começo colocar o dedo lá dentro da garganta para fazer a comida surgir. Mas gradualmente, me acostumei. Acreditava que valia a pena. Ter a aceitação do meu namorado e as garotas me dizendo o quanto estava atraente me levou a acreditar que eu precisava continuar a fazer aquilo que eu já estava fazendo. Daí, as coisas se tornaram mais fáceis. Quanto mais eu vomitava, mas eu perdia peso. Finalmente, eu consegui parar de colocar meu dedo na garganta e simplesmente comecei a vomitar automaticamente toda vez que eu comia.

Então as coisas começaram a mudar. Meus relacionamentos se tornaram frios, mesmo com meu adorado namorado. Meus pais notaram que eu estava diferente. Parecia que os conflitos estavam presentes em todas as áreas da minha vida. Eu não mais estava recebendo aquela segurança. Por que eu estava me sentindo infeliz novamente? Por que eu não conseguia controlar o que estava acontecendo comigo? Até mesmo vomitar não tava mais funcionando da maneira como eu queria: quando eu ia comer um pequeno lanche, eu vomitava querendo ou não. O processo físico de vomitar e a fraqueza do meu corpo não eram nada prazerosos. Contudo, eu não conseguia mais parar e me sentia cada vez mais fora de controle. Estava tão sozinha, sem nenhuma segurança e controle sobre as coisas da minha vida, que chorava toda vez que ia vomitar. Não sabia mais o que fazer!

Sobre Distúrbios Alimentares: Pedindo por Ajuda
Já nesse ponto, tudo o que eu havia aprendido na minha infância se tornou primordial na minha vida. As pessoas sempre dizem que tudo o que se aprende na infância irá certamente voltar à tona mais tarde na vida. E foi exatamente o que aconteceu comigo. Quando eu era pequena, aprendi muitas coisas sobre Deus através da minha família e da Igreja. Meus pais me diziam que Deus me amava e queria me conhecer, mas por causa das coisas ruins, ou pecados, que eu tinha cometido, eu não poderia conhecê-lo ou ir ao céu para ficar com ele. A Bíblia diz "pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23). Meus pais, além disso, me diziam que Deus fez com que eu pudesse conhecê-lo através de Jesus, que morreu na cruz pelos meus pecados. João 3:16 nos diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Jesus pagou pelos meus pecados e perdoou tudo o que eu tinha feito. O melhor de tudo era que Deus amava o mundo e morreu para perdoar os pecados de todo o mundo. Qualquer pessoa pode ter um relacionamento com Jesus Cristo convidando-o para entrar em sua vida, aceitando o seu presente de morrer na cruz.

Como uma criança, eu aceitei esse generoso presente que foi seu perdão. Apesar disso, através do período de insegurança e toda a dor por que eu estava passando, Deus parecia distante. O relacionamento que eu tinha começado com ele quando eu era criança não era mais importante pra mim. Eu ainda ia a igreja e orava às vezes, mas achava que Deus não entendia a minha situação. Eu queria apenas tocar as coisas por conta própria.

Porém, lidar da minha forma apenas me provou que as coisas não funcionaram bem. Eu lembro de uma noite em que estava tão cansada de mim mesma e da minha vida que eu comecei a chorar diante de Deus. Contei a ele como me sentia e orei para que ele me ajudasse. Eu não tinha certeza do motivo pelo qual eu me voltei a Deus naquele momento, mas eu sabia lá no fundo que nada mais iria funcionar. Sabia que eu não era forte o suficiente para lidar com tudo aquilo sozinha e que nenhuma outra pessoa poderia me fazer sentir melhor. Por dois anos lidei com solidão e inseguranças, lutando com distúrbios alimentares, agora já tinha atingido o fim da linha!

Sobre Distúrbios Alimentares: Encontrando a Verdadeira Aceitação
A PARTIR DO MOMENTO EM QUE ME VOLTEI PRA DEUS, as coisas gradualmente começaram a mudar. Eu ainda vomitava toda vez que comia, e ainda desesperadamente queria que as pessoas gostassem de mim. Apesar disso, estava me sentindo mais em paz. Comecei a ler a minha Bíblia e a orar a Deus, falando como eu me sentia. Na medida em que ia fazendo essas coisas, fui aprendendo muito sobre o amor e aceitação de Deus. Eu lembro que li sobre como Deus amava todas as coisas que ele criou e como seu amor era melhor que todos os amores que eu pudesse experimentar. Eu li no Salmo 136 que "O seu amor dura para sempre", e em Sofonias 3 que Deus "se deleitará em mim com alegria e me renovará com o seu amor". Isso significou muito pra mim, porque eu sempre desejei alguém, qualquer pessoa, que gostasse de mim. Eu aprendi que Deus não apenas gostava de mim, mas que me amava. Ele me amava mais do que qualquer pessoa e amava com o tipo de amor que nunca se acaba.

Ele me ama suficientemente ainda para tomar conta das coisas na minha vida. "Lance sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês".(1 Pedro 5:7). Eu não tinha que desesperadamente me sair bem em tudo e estar no controle de tudo o tempo inteiro. Aprendi ainda sobre a aceitação de Deus. Mesmo que as pessoas quisessem que eu parecesse bonita ou que eu agisse de um certo modo, Deus me aceitava do jeito que eu era. Eu li em Efésios 1 que Deus nos dá livremente seu favor imerecido. Não tive de fazer nada para receber seu favor ou sua aceitação. Mesmo eu me machucando ao vomitar o tempo todo e estar desesperadamente procurando pelo amor de alguém que não fosse ele, Deus me aceitou. O Rei do Universo me aceitou e me amou!

Conhecer o leal amor de Deus por mim fez toda a diferença na minha vida. As coisas não se tornaram perfeitas, mas conhecer a Deus, me ajudou usar o que eu sabia no meu interior para transformar as minhas atitudes no meu exterior. Lutava com os meus sentimentos, e ainda vomitava, mas, aos poucos, até mesmo estas coisas começaram a mudar: conheci a Deus mais de perto, tentando diariamente me lembrar de sua aceitação e amor; passei a vomitar menos e menos, até conseguir parar. Depois de alguns meses de transição, comecei a olhar para Deus em busca de aceitação ao invés de em outras pessoas, e permiti que ele tivesse o controle da minha vida.

Sobre Distúrbios Alimentares: Cura Bem Sucedida
Mais ou menos 3 anos já se passaram desde que eu parei de vomitar. Foi uma batalha lidar com pensamentos que me diziam que eu não era bonita suficiente, e isso me tentou a tomar o controle. Honestamente, eu luto com esses pensamentos todos os dias. Vivi momentos em que tudo parecia estar dando errado e senti uma grande dor dentro de mim. Durante essas horas de fraqueza, pensava em comer a fim de ganhar conforto ou pensava que se eu fosse mais magra as coisas seriam melhores. Mas eu sei que não preciso acreditar nessas mentiras. Tenho de acreditar e me lembrar da aceitação completa que ganhei por aquele que mais me importa. Algumas vezes Deus ainda me parece distante e eu nem sempre me sinto bonita. Mas eu sei que permitir que o amor e a aceitação de Deus sejam reais pra mim, é a única coisa que pode fazer a diferença lá dentro da minha alma. Confesso que é muito difícil, mas Deus está sempre lá me confortando e me amando apesar de tudo. Ele continuamente me mostra seu amor e aceitação incondicional. Quando eu vejo as coisas da maneira que Deus vê, meu coração não se sente mais sozinho, nem tampouco incompreendido. Não vejo mais vazio nem rejeição, e sim amor e aceitação.

Não sei se você pode se identificar com alguma coisa que confessei aqui ter sentido ou vivido. Passei o verão em um país diferente, e à medida que eu falava com as pessoas lá e fazia amigos, percebi que todos nós desejamos as mesmas coisas. Todos nós temos uma necessidade de amor e aceitação que nunca se acaba. Isso não cabe apenas às garotas; cabe a todo mundo. Se você alguma vez já se sentiu dessa forma ou mesmo lutou com a vida fora do seu controle, quero que você saiba que existe uma forma de encontrar liberdade e verdadeiramente saber o que amor e aceitação significam. Se a sua busca por aprovação e controle alguma vez já se pareceu com a minha (o desejo de se tornar magra a qualquer custo, mesmo através do vômito e de não comer absolutamente nada), eu quero que você saiba que existe um melhor caminho. Ter Jesus como o seu amigo e ter todos os seus pecados perdoados vai fazer com que sua vida se torne mais prazerosa e completa que qualquer vômito ou magreza possa fazer. Mesmo você acreditando nisso ou não, saiba que Deus ama muito você e o aceita voluntária e completamente.

Quando você chegar no fim da linha e perceber que não pode mais fazer nada por si só, lembre-se de Jesus e do relacionamento com ele que está a sua espera. Basta deixar que ele entre em sua vida. É realmente simples assim e faz toda a diferença. Disse Jesus: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei..." (Apocalipse 3:20).

Fonte: lidando com um disturbio alimentar

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Anorexia: A magreza já foi santa

Se hoje as mulheres param de comer para atingir um padrão de beleza, na Idade Média as anoréxicas procuravam a comunhão com Deus

A adolescente italiana Catarina Benincasa, filha de um artesão da Toscana, não conseguia mais comer. Magérrima e extremamente pálida, ingeria por dia um pedaço de pão com ervas cruas. Às vezes, o estômago não suportava nem esse pouco e ela vomitava. Catarina não era obcecada por um corpo esbelto. Longe disso – estava se lixando para a beleza física. Mais tarde, ficou conhecida como Santa Catarina de Sena (1347-1380). E virou uma das jejuadoras mais ilustres da história.

Por toda a Idade Média, centenas de moças, como Catarina, deixaram de comer para sofrer como Jesus Cristo. Caso, por exemplo, das mulheres que ficaram conhecidas como Santa Clara de Assis (1193-1253) e Santa Rosa de Lima (1586-1617), esta última peruana. Só assim acreditavam entrar em comunhão com Deus.

Hoje, historiadores denominam esse tipo de comportamento de “anorexia santa”, que tem sintomas parecidos com os da moderna anorexia nervosa. A doença, atualmente, é considerada um transtorno do comportamento alimentar que se caracteriza por uma grave restrição de ingestão de alimentos, pela busca incessante da magreza, distorção da imagem corporal (a pessoa acha todo mundo magro, menos ela), medo mórbido de engordar e ausência de fluxo menstrual. “Através dos séculos, os médicos depararam com sinais e sintomas similares, mas suas interpretações foram coloridas pelas crenças da sociedade em que viveram”, diz o médico inglês J.M. Lacey, autor de um artigo sobre o tema para o British Medical Journal.

O hábito de jejuar existe na história ocidental desde pelo menos o Egito antigo. Lá, quem quisesse ser iniciado nos mistérios dos deuses Ísis e Osíris tinha de passar antes uns bons dias sem comer. A Bíblia está repleta de casos de jejuns voluntários, praticados, por exemplo, por Moisés e Jesus Cristo. Até no Oriente, reza a lenda que Sidharta Gautama, o Buda histórico, jejuou intensamente antes de atingir a iluminação. Mesmo quem desconhecia o jejum para fins místicos, como os gregos, o adotavam: Hipócrates (460-370 a.C.) o receitava como tratamento de doenças.

Segundo a psicanalista Cybelle Weinberg e o psiquiatra Táki Cordás, autores do livro Do Altar às Passarelas – Da Anorexia Santa à Anorexia Nervosa, depois da Idade Média a Igreja começou a ver com maus olhos os casos das santas jejuadoras – poderia ser possessão diabólica, e não santidade – e o hábito caiu em desuso. Nos conventos, bem entendido, porque o jejum migrou para as feiras populares. No século 17, várias moças que, garantia-se, passavam semanas sem comer, se apresentavam para o povão. Eram as “virgens jejuadoras”. Uma delas, a inglesa Martha Taylor, de 19 anos, dizia ter jejuado por 13 meses. No século 19, outra virgem, Sara Jacobs, teve um fim trágico. Aos 10 anos, foi posta pelos pais como atração de circo nos Estados Unidos, mas acabou morrendo aos 12 de inanição. Os pais de Sara, considerados culpados de negligência, foram condenados a trabalhos forçados.

Greve de fome
Conheça algumas mulheres famosas que tiveram a doença

Santa Vilgefortis (século 8)
Diz a tradição que, quando o pai a prometeu em casamento para um nobre dissoluto, a portuguesa Vilgefortis – que queria entrar para o convento – fez um jejum rigoroso. Pediu também para Deus que a enfeasse. Dito e feito. Pêlos teriam começado a crescer em seu corpo cadavérico. O nobre, assustado, pulou fora.

Santa Clara de Assis (1193-1253)
A italiana não comia nada durante três dias da semana. Nos outros, passava quase sempre a pão e água. Para as irmãs da sua ordem, porém, recomendava moderação.

Santa Rosa de Lima (1586-1617)
A peruana comia apenas três dias por semana. O cardápio nunca mudava: batatas com ervas amargas.

Santa Verônica Giuliani (1660-1727)
Na sexta-feira, esta italiana só comia cinco sementes de laranja, em memória às cinco chagas de Cristo.

Sara Jacobs (1857-1869)
A irlandesa começou a jejuar cedo. Virou atração de circo, mas morreu aos 12 anos de inanição.

Santa Catarina de Sena (1347-1380)
Também italiana, a moça, além dos jejuns rigorosos que fazia, só dormia uma hora a cada dois dias.

Mary Stuart (1542-1587)
Herdeira do trono inglês, suspeita-se que teve anorexia – mas morreu executada, a mando da rainha Elizabeth I.

Katherine Anne Porter (1890-1980)
Escritora americana anoréxica, foi a primeira a tratar do tema na ficção, no romance Old Mortality, de 1937.

Juliette Greco (1927)
A cantora francesa teve anorexia – dizem que após o jazzista Miles Davis acabar um romance com ela, em 1949.

Jane Fonda (1937)
A atriz americana lutou contra a anorexia dos 15 aos 40 anos.

Sally Field (1946)
Quando a americana fazia A Noviça Voadora, nos anos 60, pesava 45 quilos para 1,70 metro.

Karen Carpenter (1950-1983)
A americana da dupla pop The Carpenters era gordinha na infância e ficou obcecada com a magreza ao se tornar famosa. Morreu em 1983, de anorexia.

Diana Spencer (1961-1997)
A princesa de Gales confessou que teve anorexia e bulimia (comia e provocava o vômito).

Victoria Désirée Bernadotte (1977)
A princesa é filha do rei Gustaf da Suécia e da rainha brasileira Silvia. Em 1997, veio à tona o seu distúrbio alimentar.

Keira Knightley (1985)
A atriz inglesa, do filme Piratas do Caribe, teve avó e a bisavó anoréxicas. Ela garante que não é...

Ana Carolina Reston (1985-2006)
A modelo Ana Carolina Reston Macan morreu em novembro do ano passado por causa de problemas decorrentes da anorexia. Ela tinha 19 anos e pesava 42 quilos – e reacendeu a polêmica da ditadura da magreza.
 
Artigo escrito em Português do Brasil
por Álvaro Oppermann
Fonte: Historia Abril

domingo, 30 de maio de 2010

10 Things Not to Say to Someone Who's Trying to Lose Weight -

(And what works better.)
By Paula Spencer, Caring.com


To lose weight, it helps to be surrounded by supportive people. But when trying to support a dieter, well-intentioned comments often backfire.

"People use food for very good reasons: stress, loneliness, because they don't know what else to do to handle what's going on," says Geneen Roth, author of Women, Food, and God.

"When you say something that judges, threatens, or controls an eater, all you do is create a relationship issue between the two of you. And that's another thing for him or her to be stressed about," Roth says. "It's the last thing they need."

Five 5-minute pick-me-ups for stress

How can you be encouraging to someone who's trying to lose weight? Avoid putting your foot in your mouth by not saying the following:

1. "Sorry, no seconds for you."

Variations: "Don't eat that!" "Your doctor says you shouldn't eat fat/simple carbs/sugar/etc." "You don't really want that."

Why it's unhelpful: Playing "food police" by depriving someone, hiding food, shaming, or otherwise monitoring his or her diet is controlling. Just as nobody can put food in someone's mouth, nobody but the eater can put the fork down, Roth says. The desire to lose weight has to come from that person.

Better: Address the stress, or the other source of the eating, not the eating itself. Instead of telling the eater what to do (or, more typically, what not to do), Roth suggests asking what you can do to help: "What can I do that would support you?"

Don't make it food-specific. For example, to an overwhelmed "sandwich generation" caregiver looking after children and aging parents, you might offer respite care so she can go shopping or take a walk.

2. "But I made it just for you."

Variations: "Just taste it." "Come on, a little won't hurt you." "What? You don't like it?"

Why it's unhelpful: "Food pushers" who guilt others into eating tend to be insecure about their own weight or eating habits, or they feel threatened by a dieter's self-improvement efforts, says Beth Reardon, Caring.com senior food and nutrition editor and director of integrative nutrition at Duke Integrative Medicine. "The person trying to lose weight shines a light on the food pusher's unhealthy body."

It's true that we cook for others out of love—but when we goad them to eat the results, we're doing it for ourselves.

Better: Offer food without editorializing, either beforehand or when it's refused. If you're the dieter, practice the art of "no." "Instead of making excuses or explaining why you don't want to eat something, just say, 'No thank you,'" Reardon says. "At a party, take it and toss it a few steps later."

3. "Are you sure your diet allows that?"

Variations: "I can't believe you're eating that." "Isn't that fattening?" "Why did you eat that?"

Why it's unhelpful: Questioning every bite your friend or loved one attempts is another form of control—one that dishes up heaping helpings of guilt and shame.

Better: Be a silent good example, not a nag. Keep healthful food choices in the house and minimize junk without pointing it out. In restaurants, order what you'd like without commenting on the dieter's plate. If you're the eater, stand up for your choices. Reardon suggests comebacks such as, "Sure I can have it—my diet is about moderation, not deprivation."

4. "You look great just the way you are."

Variations: "Oh, you don't need to lose weight." "I think you've lost enough." "Just think how great you'll look if you just lose 10 pounds."

Why it's unhelpful: Judging the size of someone's else's body is never our business, Roth says. "You may love them, adore them, or be concerned about their health, but what they put in their mouth is not your business."

Better: Respect boundaries. Whether you feel a loved one or friend is too heavy or too thin, your opinion has no bearing on what she chooses to do about her body—that's the individual's call. Let the person and her doctor decide what's a healthy weight and what to do about it.

5. "Let's go get ice cream."

Variations: "This celebration calls for dessert." "Just this once."

Why it's unhelpful: Tempting the person with foods you know she's trying to steer clear of is the opposite of offering support, Reardon says, even if you mean it as a harmless suggestion and even if it's for a "good excuse."

Better: Make an activity, rather than a food, the focus of a social outing or celebration. Propose a toast. Buy a gift (one that's not related to food). Invite your friend or loved one out for coffee or for a bike ride. Say, "Let's meet at the dog park" or, "Let's go have tea."

6. "I hate to see you depriving yourself."

Variation: "It must be so hard." "You're so brave to do this."

Why it's unhelpful: Reminding a dieter of his daily struggle doesn't tell him anything he doesn't already know.

Better: Skip the empathy altogether. People often fall into these conversations at big events, like weddings or parties, where guests tend to indulge, because they transfer their own guilt or worry to the dieter. Resist the temptation to talk about the food. Stick to discussing the weather or the bride.

7. "You're no fun anymore."

Variation: "Nobody likes to eat with you now." "Your diet is ruining my appetite."

Why it's unhelpful: Criticism of any kind undermines progress. And when commentary on diet becomes a commentary on personality, too, it's just plain rude.

Better: Remember that the comments we make to others about their weight-loss efforts tend to highlight our own insecurities, says Reardon. Ask yourself why you think the person is "no fun." Is it because you feel guilty about your own food choices or lack of willpower? Because food was central to your friendship, and your friend or loved one has moved past that?

8. "You look skinny today!"

Variations: "You look thinner than last week." "That dress is very slimming."

Why it's unhelpful: What seems like praise (and indeed may be meant that way) laser-points an emphasis on appearance that can make the dieter feel self-conscious—and judged.

Better: Instead of placing an unnecessary emphasis on looks, acknowledge weight-loss efforts by focusing on the health benefits, Reardon suggests. For example: "Wow, I bet you feel fabulous!" "You seem so vibrant these days."

9. "You should join a gym."

Variations: "You should walk more." "You'll never lose weight by exercise alone."

Why it's unhelpful: "You should" comments come across like criticism, even when you mean them constructively, and even though it's true that the key to losing weight is to manage exercise as well as diet.

Better: To help the person who's losing weight get more exercise, make a string-free offer that sounds like help, not an attack: "Do you want to join the Y with me?" "I'm walking the dog; do you want to come?"

10. "This book will help you lose weight."

Variations: "Have you tried Weight Watchers?" "I read about this new diet."

Why it's unhelpful: Even concrete weight-loss advice can sound like meddling and judging. "It's tricky," Roth says. "You can't say 'Here, read these books,' because the person perceives it as you trying to control them. And here I'm an author saying this!"

Better: It's usually best not to discuss food and diet even indirectly. "It's never about the food," says Roth. "If you focus on the food, the person will have her antennae out. She'll think, 'What you're really saying is I shouldn't have so many mashed potatoes.'"

Instead, support a loved one's efforts to change her life for the better by helping her manage stress or loneliness, not tempting her, and by doing what you can to improve your own health. "People respond to love and caring, not judging and shame," Roth says.

Fonte:health

O meu corpo e eu: aliados ou inimigos?!

Todos habitamos um corpo que, afinal, somos os únicos a não conhecer em 3 dimensões. Mas será este corpo um aliado que contribui para a nossa noção de ser e poder ou, pelo contrário, um inimigo a dominar?

QUANDO FALAMOS em imagem corporal estamos a referir-nos à percepção individual que cada pessoa tem do seu corpo, bem como à atitude que ela demonstra face à sua aparência. É, portanto, algo mais subjectivo do que objectivo. Na verdade, a imagem que temos do nosso corpo pode não corresponder àquela que os outros têm de nós. Aliás, é frequentemente mais negativa.

Muitos factores estão na base das crescentes preocupações acerca da imagem. O culto da magreza surge, actualmente, com grande impacto, alimentando uma autêntica máquina de marketing, sustentando as mais diversas indústrias e potenciando frequentemente a insatisfação individual. Os anúncios mostram-nos manequins de moda ultra-magras (um ideal, na maioria das vezes, impossível e até pouco saudável), instigam a que se mude a cor do cabelo, o contorno dos lábios, o peito... Mas os meios de comunicação social só reflectem o que se passa na sociedade em geral e vice-versa. Muitas vezes, em conversa, é assumido o mesmo tipo de comportamento. Criticam-se, a brincar (embora muito a sério!), várias partes do corpo, fazendo dos pontos vulneráveis um foco vital perverso.

PODE SER UM lugar comum criticar o corpo mas nem por isso deixa de ser prejudicial fazê-lo. Muitas podem ser as consequências:

> TEMPO PERDIDO: É gasta uma quantidade considerável de tempo e energia em pensamentos negativos e distorcidos acerca do corpo, perdendo-se tempo precioso que podia ser utilizado para investir nas relações e objectivos pessoais.

> SONHOS PERDIDOS: Em vez de se usufruir da vida no presente, fantasia-se sobre um futuro em que o corpo perfeito será o passaporte para a felicidade.

> DIVERTIMENTO PERDIDO: Evita-se o envolvimento numa vasta gama de actividades - acontecimentos sociais, instalações desportivas, praia - que poderiam ser importantes fontes de distracção, satisfação, prazer e equilíbrio.

MAS... terá mesmo de ser assim? Porque é que não podemos ter uma imagem corporal positiva, aceitando imperfeições e valorizando encantos pessoais? Será que a referência que temos de utilizar é a imagem de perfeição irrealista que aparece na televisão e capas de revista?

O CORPO FAZ muitas coisas boas por nós. Ele permite que vivamos, que nos movimentemos todos os dias, que alcancemos objectivos e que expressemos quem somos através dos mais diversos actos físicos. Simultaneamente, proporciona-nos bem-estar quando relaxamos, dançamos ou nos envolvemos em actividades sensuais. São muitas as estratégias a desenvolver para que, cada vez mais, ter e ser um corpo possam trabalhar juntos:

Desenhe o seu corpo.

Quem tem uma imagem muito negativa do seu corpo pode percepcioná-lo de forma distorcida. Para ter uma ideia precisa das suas medidas, desenhe o seu corpo numa faixa de papel em tamanho real ou com giz no chão da sua casa. Depois, peça a alguém que lhe desenhe os contornos do seu corpo numa outra tela. Compare as duas versões!

Não adie mais a sua vida.

Faça uma lista das situações que evita por causa do seu aspecto físico. Depois, classifique essas situações numa escala de 1 a 10 para medir o receio que sente em enfrentá-las. Escolha a situação que menos o intimida, estabeleça um prazo para a cumprir e faça-o! Um truque para vencer a barreira inicial pode ser o estabelecimento de certas salvaguardas. Por exemplo, se o problema é estar na praia de fato de banho ou bikini, decida que, se ainda se sentir desconfortável ao final de 15 minutos, abandona a praia ou veste uma roupa por cima. O mais difícil é chegar à praia e assim a viagem não lhe parecerá tão intimidante!

Actividade Física.

A actividade física tem um papel fundamental a vários níveis. Também aqui é promovida a relação com o corpo. Ao praticar qualquer actividade, estará a aprofundar o seu conhecimento em termos da forma como o seu corpo funciona, explorando sensações como o erguer-se, dobrar-se, esticar-se e inclinar-se, desenvolvendo força e resistência. Pode então descentrar-se da forma: Ao invés de pensar no volume das coxas pode pensar em termos de força. E se quiser experimentar coisas novas aliadas ao exercício mais convencional, vai perceber que o seu corpo é também fonte de divertimento!

Faça uma lista.

Liste todas as formas através das quais se martiriza com a sua aparência (vestir e despir roupa atrás de roupa antes de sair de casa, ou ir à natação porque não gosta de se ver em fato de banho) tentando pensar nos sentimentos e pensamentos que acompanharam cada situação bem como as consequências de tais comportamentos (atrasos, oportunidades perdidas). Paralelamente, tente desenvolver uma lista de comportamentos, pensamentos e sentimentos alternativos, esses sim conducentes a consequências mais adaptadas (experimentar coisas novas).

Veja-se livre dos pensamentos distorcidos.

Depois de, através da lista, ter identificado onde estão as formas de se comportar e pensar que são distorcidas (como “As pessoas notam imediatamente o que está errado na minha aparência”; “Se eu tivesse uma imagem diferente, seria uma pessoa mais feliz”; “A minha imagem é responsável por muitas coisas que me sucederam”). Tente assumir o papel de crítico e interrogar este pensamento. Imagine-se em diálogo consigo e coloque a si próprio algumas questões: “Quais são as vantagens/desvantagens desta forma de pensar a curto e longo prazo?”; “Se fossem outros a viver esta situação eu julgaria da mesma forma?... se a resposta é negativa, o que me torna diferente”; “Que conselhos daria aos outros e o que me impede de os seguir?”; “Um júri de pessoas diferentes concordaria com esta forma de pensar? Que indicadores eles usariam que eu não estou a usar?”; “Este pensamento contribui para eu alcançar os meus objectivos?” Quando alguém lhe diz que está a ficar com barriga, esse comentário fornece-lhe informações acerca dessa pessoa e não acerca de si. De facto, quem gosta do corpo que tem, aceitando-o sem problemas, procede da mesma maneira em relação aos outros. Tenha presente que face a comentários de terceiros a forma de os encarar é da sua responsabilidade. Não tem que interiorizar esse comentário e tomá-lo como verdadeiro. Pode ser sinal de falta de sensibilidade ou outro problema por parte do outro.

Procure aquilo de que gosta no seu corpo.

Em vez das características que se habituou a não gostar no seu físico, crie o hábito de apreciar aquilo de que sempre gostou. Existe sempre um lado positivo em tudo na vida e o seu corpo não é excepção.

Trate bem o seu corpo.

Crie o hábito de se tratar bem e de proporcionar ao seu corpo os “mimos” de que ele precisa. Pode ser uma roupa favorita para “ele” se sentir melhor, uma massagem, uma caminhada na praia ou um banho de sol. A forma como tratamos o nosso corpo reflecte aquilo que pensamos de nós. Trate bem de si!

É FUNDAMENTAL considerar que a imagem corporal é apenas uma das dimensões da auto-estima. O nosso “amor-próprio” não depende exclusivamente da imagem física que construímos de nós mas de muitos outros factores, todos eles a serem valorizados e potenciados no sentido do bem-estar. Sentir-se competente, acreditar que é capaz, pode constituir-se como uma importante fonte de amor-próprio, reflectindo-se mesmo no resultado das acções. Posto isto, pense em tudo o que o seu corpo faz por si e mime-o... A qualquer peso!

Por MARLENE NUNES SILVA, Psicóloga Clínica

Fonte: Rituais

sábado, 29 de maio de 2010


Tem confiança em si?

Teste os seus níveis de (in)segurança e descubra

Até que ponto tem confiança em si mesma? Em muitas situações sente-se desconfortável e não sabe como agir? Duvida com muita frequência? Será que, por detrás de uma aparência de excessiva autoconfiança, se esconde uma personalidade insegura?

De entre as questões que apresentamos de seguida, escolha a resposta com a qual se sente mais identificado. Para saber como se pode vacinar contra a insegurança, clique aqui.

Fonte: «O Grande Livro dos Testes», Maria Dueñas, Javier de Las Heras, Enrique Rojas, Aquilino Polaino-Lorente, Temas da Actualidade - Sapo Saude

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Venha conhecer a Commedida...

Você sabia que a maioria das pessoas que perde peso sob o efeito de dietas medicamentosas começa a recuperar os quilos que perdeu no prazo de UM ano? Poucos são os tratamentos médicos que tratam desses problemas e os que tratam tem tantos efeitos  secundarios que é uma real desvantagem.

Os medicamentos podem ser eficazes a curto prazo, mas provocam efeitos colaterais indesejáveis. Além disso o resultado é efémero: as pessoas tendem a engordar novamente ao interromperem essa forma de tratamento.

As cirurgias bariátricas para a obesidade mórbida, assim como QUALQUER procedimento cirúrgico, apresenta riscos e ainda requer que o paciente ingiram porções extremamente reduzidas de alimentos.

A Commedida desenvolveu um programa de apoio baseado na Psicologia Cognitiva para a solução desse problema. A terapia cognitiva aplicada num grupo de apoio e também individualmente vai ajudar você a pensar de forma diferente, para poder modificar o seu comportamento alimentar.

Informe-se: Commedida@gmail.com

quarta-feira, 19 de maio de 2010

**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*


Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT
Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836
Consultoria em Performance Humana e Estética
**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**

Recebido por email.