sábado, 29 de junho de 2013

Por que eu engordo comendo tão pouco?


Parece até perseguição, mas a verdade é que cada prato a menos significa continuar engordando...
Aquele almoço suculento, cheio de tudo o que você mais gosta virou lenda já faz um bom tempo e nada da balança começar a reduzir. Muito pelo contrário, ela não faz nada além de aumentar o ponteiro e indicar um peso cada vez maior. Parece até perseguição ou início de loucura, mas a verdade é que cada prato a menos significa continuar engordando.

Segundo o endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Walter J. Minicucci, isso está longe de ser verdade. "Uma pessoa saudável emagrece quando passa a comer uma quantidade menor do que o necessário para manter seu peso, quando ela aumenta o gasto calórico ou quando combina as duas coisas", esclarece.

Minicucci salienta que pessoas com sobrepeso que procuram o auxílio de um spa para emagrecer comem uma quantidade muito menor do que estão acostumadas e, ainda assim, emagrecem. "Muitas vezes não temos a percepção correta do que comemos. Um exemplo é o tamanho dos pratos e copos que usamos. Se compararmos com 30 anos atrás, iremos ver que estão muito maiores", comenta.

Já a nutricionista Fernanda Pisciolaro da ABESO acredita que uma redução brusca na quantidade de calorias ingeridas pela pessoa pode resultar numa baixa metabólica. "Quando há uma diminuição das calorias ingeridas, o metabolismo entra em déficit e se torna tão econômico ao ponto de consumir uma quantidade de calorias muito pequenas", explica. Assim, mesmo comendo menos por dia, a pessoa consome menos calorias, o que a faz engordar.

Segundo Fernanda, dietas com redução drástica de calorias ingeridas simultâneas tendem a tornar cada vez mais complicada a perda de peso. "É como se o organismo se acostumasse, fica cada vez mais difícil emagrecer, porque a pessoa começa a não conseguir recuperar o gasto energético", finaliza.

fonte: Emagrecendo.com

Moto-contínuo - Oswaldo Giacóia Jr.

 

 

O filósofo Oswaldo Giacóia Jr. analisa a relação humana com o movimento e o ócio e questiona se sabemos, de fato, quais são nossas reais necessidades.

Uma antiga lenda oriental conta a história de um jardineiro chinês, empenhado na difícil tarefa de cavar um poço. Com o árduo trabalho, ele buscava obter água para regar um pequeno espaço de terra onde havia plantado vegetais. Ao avistar a cena, um sujeito que passava por ali quis ajudar. Contou, então, sobre a existência de uma ferramenta que tornaria a empreitada mais simples e produtiva. O moderno dispositivo permitiria a retirada de vários baldes de água por dia, com os quais seria possível irrigar não apenas uma área restrita, mas todo o jardim. A resposta do jardineiro à proposta surpreendeu. Irritado, disse que usar instrumentos mecânicos para vencer o trabalho era tudo o que não gostaria de fazer. E, por fim, argumentou: quem faz uso de mecanismos para suas ocupações diárias tem um modo mecânico de sentir e pensar, e se comporta como se ele próprio fosse um mecanismo. “Sei perfeitamente como esse dispositivo funciona. Mas tenho vergonha de fazer uso dele e de me comportar dessa maneira”, bradou.
A fábula acima foi contada à nossa reportagem pelo filósofo Oswaldo Giacóia Jr., livre-docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ilustrar o que considera uma das mais importantes questões filosóficas contemporâneas: o comportamento do homem em relação ao tempo. “Temos uma ilusão de controle absoluto do tempo que é uma forma muito eficaz de evitar o enfrentamento da nossa condição finita. Como se, ao dispor do tempo cronológico apontado pelo relógio, do nosso calendário e de nossas obrigações, pudéssemos exercer alguma espécie de controle sobre a nossa finitude”, afirma Giacóia.

Para o filósofo, somos levados a uma espécie de fazer permanente – o que remete ao moto-contínuo, a hipotética máquina de movimento perpétuo que desafia as leis da física. “Precisamos ter a sensação de que estamos ocupados permanentemente, de que cada segundo da existência tem um sentido e uma finalidade, e é necessário que seja preenchido com uma ocupação útil”, diz. Afinal, segundo ele, para a nossa sociedade, tempo é igual a utilidade econômica – e, por isso, não temos uma relação propriamente positiva com o ócio, esse desconhecido que traz consigo um pesado fardo de culpa. Fazer nada só pode ser traduzido em termos de lazer, como algo que compensa o excesso de trabalho da semana.

Tente se lembrar da última vez em que saiu de casa simplesmente para caminhar, sem algum objetivo acessório, como exercitar-se ou desanuviar a mente. Caminhar apenas para...nada. Difícil recordar, não? Até mesmo o “ócio criativo”, conceito criado pelo cientista italiano Domenico de Masi, tem como principal objetivo manter a mente ativa para o trabalho. “O ócio pelo ócio é algo absolutamente insuportável para a sociedade contemporânea. Ele tem de sempre ser pensado como um meio em direção a uma finalidade. Isso mostra que o século 21 está mesmo em seus últimos limites”, vaticina. 

Se não estamos mais no início da revolução industrial, em que todos os nossos movimentos tinham de ser absolutamente calculados, se não estamos sob o chamado “fordismo”, em que toda atividade tinha de ser mecânica, o que vivemos, afinal? “Vivemos o tempo do eterno faz de conta. Passamos mais da metade das nossas vidas falando, agindo e nos movimentando apenas para justificar que não somos inúteis, mas sem modificar absolutamente nada daquilo que é essencial.”

Essa busca pelo movimento constante interfere de maneira crucial na nossa relação com o mundo. Muito do que fazemos beira o artificialismo. Nos fechamos em academias, por exemplo, mas a saúde muitas vezes desempenha um papel secundário. “Para grande parte das pessoas que frequentam esses lugares, levar uma vida saudável significa ter corpos malhados, esteticamente belos, que atendam a padrões exigidos pela sociedade”, afirma Giacóia.

Ele mesmo é um frequentador assíduo de academias. E um observador e crítico contumaz da dinâmica mais comum nesses locais. Ele chama a atenção para uma espécie de bloqueio sistemático da comunicação. “As pessoas se colocam uma ao lado das outras em aparelhos, mas sem a menor possibilidade de uma comunicação efetiva. Estão ali unicamente com o objetivo de ocupar o tempo e produzir um padrão físico consumível, mas sem a menor preocupação de se abrir para o relacionamento com o outro”, avalia.
Em contrapartida, as academias concentram uma série de distrações – sons, imagens e equipamentos de última geração – que colocam as pessoas o tempo todo em uma relação com algo fora de si. No fundo, você está o tempo todo ensimesmado, mas, ao mesmo tempo, impedido de uma relação autêntica consigo mesmo. Para Giacóia, a mais importante distração de si. 

O movimento em espaço aberto
E se não nos encerrarmos em quatro paredes e adotarmos as ruas e parques da cidade como palco para nossos movimentos? O uso de bicicletas no espaço urbano, tema tão atual quanto espinhoso, nos traz a possibilidade de retomar o contato mais próximo com o meio – e conosco? Para Giacóia, não é bem assim. Na opinião do filósofo, muito do que se chama de cicloativismo também é regido pelas demandas econômicas da sociedade. “As pessoas compram equipamentos, bicicletas, e passam por um tempo a frequentar o espaço público por uma espécie de imposição do politicamente correto. Estão, de novo, preocupados com as tecnologias mais desenvolvidas, mais caras e atuais, e muitas vezes permanecem distantes do fundamental em si mesmos”, diz. 

Mas isso não invalida a importância do contato com o meio. É necessário desenvolver nossa capacidade de perceber os apelos do consumo. “É preciso saber detectar e compreender até que ponto somos sujeitos dos nossos atos. Até que ponto nos movimentamos de acordo com as nossas reais necessidades ou estamos simplesmente obedecendo a comandos exteriores”, conclui Giacóia.

“Temos uma ilusão de controle absoluto do tempo que é uma forma muito eficaz de evitar o enfrentamento da nossa condição finita. Como se, ao dispor do tempo cronológico apontado pelo relógio, do nosso calendário e de nossas obrigações, pudéssemos exercer alguma espécie de controle sobre a nossa finitude”


Oswaldo Giacóia Jr. tem diversos livros publicados. Entre suas principais obras está Pequeno dicionário de filosofia contemporânea* , que traz referências atualizadas e compactas sobre filosofia. O filósofo também acaba de lançar Heidegger urgente* * , em que apresenta o pensador ao público leigo e discute a atualidade de suas ideias.
* Pequeno dicionário de filosofia contemporânea, ed. Publifolha, 2006, 183 págs.
* * Heidegger urgente, ed. Três Estrelas, 2013, 144 págs.

Fonte: fleury

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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Como queimar mais gordura fazendo os mesmos exercícios?


correndo praia
Segundo uma pesquisa da Universidade Northumbria (Reino Unido), é possível queimar 20% mais gordura corporal se exercitando de manhã com o estômago vazio.
Os pesquisadores queriam descobrir se os benefícios conhecidos do exercício após uma noite de jejum seriam prejudicados por um aumento do apetite, e consequente aumento do consumo de alimentos no final do dia.
Os principais autores do estudo, Dra. Emma Stevenson e doutorando Javier Gonzalez, pediram que 12 participantes do sexo masculino fisicamente ativos fizessem uma sessão de exercício físico em uma esteira às 10h00 depois de terem tomado café da manhã, ou em jejum, não tendo comido nada desde a noite anterior.
Na sequência do exercício, todos os participantes receberam uma bebida (milkshake de chocolate). Mais tarde, os participantes receberam um almoço com opções de massas, e foram convidados a consumir até que se sentissem “confortavelmente satisfeitos”.
O consumo de energia e gordura no almoço de cada participante foi determinado e calculado levando em conta a quantidade de energia e de gordura queimada durante o período da manhã.
Os pesquisadores descobriram que se exercitar de manhã não aumentou o apetite, já que os participantes não consumiram calorias adicionais durante o dia para compensar a sua atividade anterior.
Eles também descobriram que aqueles que tinham se exercitado em jejum queimaram quase 20% mais gordura em comparação com aqueles que tinham consumido café da manhã antes de seu treino.
Segundo os cientistas, isso significa que a execução do exercício com o estômago vazio fornece o resultado mais desejável para a perda de gordura.
“A fim de perder gordura corporal, precisamos gastar mais gordura do que consumimos. O exercício aumenta a quantidade total de energia que gastamos e a maior proporção dessa energia vem da queima de gordura existente se o exercício é realizado após uma noite de jejum”, diz Javier Gonzalez.
“Esta pesquisa é muito importante para ajudar a fornecer orientações práticas relativas à ingestão de alimentos para as pessoas que estão se exercitando para maximizar perda de massa gorda. Deve-se destacar que este é um estudo de curta duração e só podemos especular sobre os resultados a longo prazo de tais práticas nutricionais”, acrescenta a Dra. Emma Stevenson.
Clique aqui para ler (em inglês) o trabalho integral, intitulado “Breakfast and exercise contingently affect postprandial metabolism and energy balance in physically active males” (em português, “Café da manhã e exercício contingentemente afetam o metabolismo pós-prandial e balanço de energia em homens fisicamente ativos”), publicado online no British Journal of Nutrition.

[MedicalXpress, foto de Marcelo Ribeiro]
Por em 30.01.2013 as 15:00

Fonte: - hypescience.com

domingo, 16 de junho de 2013

Dia 19 de Junho em Lisboa

À tardinha, um sumo e uns petiscos a mesa.
Estamos no meio dos Santos Populares, é tempo de petiscos, e a festa não tem que se fazer só com sardinha assada.
Por aqui somos liberais, um dia não são dias, por isso trazemos vários petiscos para a nossa tertúlia de Quarta-feira ,19 de Junho de 2013, 18h00 às 22h00:   Drª Márcia Almeida, Drª Paula Cascais, e Drª Isabel Costa - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa
Valor 35 euros com Jantar.
A Tertúlia de Alimentar, será conversas mensais à volta das diferentes filosofias alimentares e da própria comida juntando os amigos com quem vamos partilhar  conhecimentos e segredos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Workshop´s que apoiam a ComMedida

JUNHO


•  01 de Junho de 2013, 10h as 14h:  Workshop "Raw Food - Comida Viva" - Márcia Almeida Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 40 euros com Degustação - ESGOTADO!!!

•  02 de Junho de 2013, 18 as 21h:  Workshop  "Body`N Soul - One day detox" Restaurante Sushi Fashion - Praia da Bafureira em São Pedro do Estoril - valor 150 euros -

•  05 de Junho de 2013, das 18h00 às 20h00: "Sobremesas Macrobioticas" Ministrado por Dra. Ana Sequeira valor: 30 euros com Degustação

•  06 de Junho de 2013, 18h00 às 20h00:  Workshop "Panificação SEM GLÚTEN" - Isabel Costa - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 30 euros com Degustação (Alquimia Alimentar)

•  07 de Junho de 2013, 18h00 às 20h00:  Workshop "Doces e sobremesas SEM GLÚTEN" - Isabel Costa - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 30 euros com Degustação (AlquimiaAlimentar)

•  08 de Junho de 2013, das 10h00 às 14h00: Workshop"CRUDIVORISMO- Comida Viva" Ministrado por Márcia Almeida- Amadora Espaço dos Girassois -  valor: 40 euros com Degustação


• 09 de Junho de 2013, 10h as 14h:  Workshop "Raw Food - Comida Viva" - Márcia Almeida Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 40 euros com Degustação.

• Quarta-feira, 12 de Junho de 2013, das 18h00 às 20h00: "Sobremesas Macrobioticas" Ministrado por Dra. Ana Sequeira  - valor: 30 euros com Degustação

• Sexta-feira , 14 de Junho de 2013, 10h as 14h:  Workshop "Pequenos Almoços SEM GLÚTEN" - Isabel Costa - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 30 euros com Degustação (AlquimiaAlimentar)

• Sábado e Domingo , 15 e 16 de Junho de 2013, 10h as 14h:  Workshop "Raw Food - FUNCIONAL" - Márcia Almeida - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa - valor 200 euros com Degustação, 50% de desconto para repetentes :).

• Quarta-feira ,19 de Junho de 2013, 18h00 às 22h00:  Tertúlia Alimentar" Drª Márcia Almeida, Drª Paula Cascais, e Drª Isabel Costa - Restaurante Bem Me Quer em Lisboa
valor 35 euros com Jantar.

A Tertúlia de Alimentar, será conversas mensais à volta das diferentes filosofias alimentares e da própria comida juntando os amigos com quem vamos partilhar  conhecimentos e segredos.


Local dos workshops:
Restaurante Bem Me Quer, na Av. Almirante Reis, nº 152, em Lisboa.


Mínimo de participantes: 6



De modo a que a sua inscrição seja finalizada terá que enviar comprovativo de pagamento para o e-mail commedida@gmail.