Para mudar a situação, é importante fazer as coisas de forma diferente, como por exemplo, parar de tentar proteger-se, pois apesar de parecer arriscado, essa é a melhor maneira de aprender que não precisa de fazê-lo.
Outra estratégia passa por reduzir o constrangimento.
A psicóloga refere-a à necessidade de desviar a sua atenção de si próprio para os outros.
Centrar-se constantemente nos seus sentimentos e comportamentos gera muita tensão e ansiedade, mas se prestar mais atenção ao que se passa à sua volta, a aflição dissipa-se e torna-a mais alerta. Finalmente, é fundamental fortalecer a autoconfiança.
Para tal, terá de sair da sua forma antiga de ver o mundo, tomar consciência das suas crenças e pô-las em causa, evitar uma autocrítica exagerada e pensamentos negativos de fracasso. Você é capaz… basta que acredite em si.
Os principais sintomas da ansiedade social
Preocupar-se muito sobre o que os outros pensam de si.
Focalizar a atenção em si próprio; estar dolorosamente atenta àquilo que diz ou faz.
Fazer coisas que a asseguram que não atrairá as atenções.
Ter sinais de ansiedade que os outros podem ver (suar, corar ou tremer).
Ter sensações de pânico: batimentos rápidos do coração, tonturas, náuseas, falta de ar.
Sentir frustração e raiva consigo própria e/ou com os outros.
Ter sentimentos de tristeza, depressão ou não ter esperança de ser capaz de conseguir vir a mudar.
Evitar ocasiões ou situações sociais difíceis.
Texto: Alexandra Pereira com Telmo Batista (psicoterapeuta)
Fonte: Mulher.sapo
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