«Por isso, torna-se mais fácil manter um melhor equilíbrio do sistema imunitário, ou seja, um melhor equilíbrio ao nível da saúde.
O objectivo é ajudar a pessoa a conquistar melhores competências de confronto com as diversas situações difíceis de vida», refere ainda.
Este é processo pode ser mais ou menos longo, em função da história e das experiências de cada pessoa, do grau do seu problema (grau dos sintomas) e da atempada terapêutica (psicofarmacológica ou psicoterapêutica) que foi feita.
A força do optimismo
Saber encarar a doença com garra, determinação e humor parece ser a chave para que esse caminho difícil se torne menos tortuoso e mais simples de percorrer. Olhar em frente e acreditar parecem ser regras fundamentais para que nos sintamos melhores e mais capazes de enfrentar os maus momentos.
Segundo Larry Dossey, médico e autor do livro «O extraordinário poder curativo das coisas simples», alguns estudos revelam que as pessoas optimistas adoecem menos e vivem mais tempo do que as que encaram a vida com uma atitude negativa.
O seu sistema imunológico parece, também, ser mais forte e o cardiovascular mais estável. Um dos resultados mais consistentes das pesquisas científicas é o de que pessoas com altos níveis de optimismo e esperança tendem a sair fortalecidas e a encontrar benefícios em situações traumáticas e stressantes.
Cancro da mama
Nos anos 90, uma pesquisa feita a mulheres que haviam sido operadas ao cancro da mama revelou que a sua atitude podia contribuir para aumentar as hipóteses de sobrevivência.
Em 1999, outro estudo concluiu que as mulheres que se sentiam mais tristes e desesperadas, depois do diagnóstico, tinham maior probabilidade de não superar a doença.
Para além do choque inicial, à medida que estas mulheres começam uma série de tratamentos deparam-se com outros desafios, nomeadamente ao nível das relações pessoais, sentindo-se quase sempre cansadas e preocupadas. Outras vezes, enfrentam a discriminação no emprego.
Uma vivência emocional negativa que pode prejudicar a sua recuperação. Segundo Cary Cooper, professor da cadeira Organisational Psychology and Health, na Universidade de Lancaster, o pensamento positivo e optimista pode, nestes casos, ser uma grande ajuda, assim como a possibilidade de se poder expressar sentimentos e falar com amigos e familiares:
«Estes comportamentos reduzirão o tamanho do tumor? Não sei dar uma resposta, mas sei que estas estratégias podem conduzir a um maior sucesso dos tratamentos a que estes pacientes estão sujeitos.»
Fonte:Sapo
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